2006/09/30

OUTONO PRIMAVERIL

Quem é que diz que já entrámos no Outono, no ocaso do ciclo da vida?
Uma reportagem relâmpago, hoje, em poucos metros quadrados de jardim...

Lágrimas de Nª Senhora...


Dálias e não só...Flores no Outono!...

Flor do Jasmim...

Uma rosa amarela como que a desdizer da nostalgia do Outono...

2006/09/29

UM HOMEM EMPREENDEDOR

5.000


CIIIIIIIIIIIIIIIIINCO mil

Cinco mil visitantes
E um homem tão feliz!
"E vou chegar ao milhão"
É ele ainda que o diz.

E nós cá vamos estar
A acompanhá-lo, também
Agora, amanhã, depois
P´ra todo o sempre, amém.

Zaida

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CAROS AMIGOS/AS, LEITORES

Meter mãos à obra de publicar um Blogue com a maior regularidade possível, neste caso pessoal, como se fosse um Diário com intermitências ocasionais de poucos dias, não é tarefa fácil. De qualquer modo nada mais me move que o gosto de participar, de partilhar ideias, informações, algum conhecimento, sem qualquer intuito comercial ou de propaganda ou promoção pessoal. Mesmo assim é muito agradável sentirmos o feedback desta nossa militância em defesa da informação democrática e tendencialmente gratuita. Nestas circunstâncias, só me resta agradecer todas as visitas com que têm privilegiado este blogue, na esperança de que não tenham ficado defraudados por terem tomado a opção de clicar no link para o endereço do "dispersamente". Pela minha parte reassumo o compromisso de publicar informação correcta e que possa ser eventualmente utilizada por quem quer que seja. Quero, também, reafirmar a minha vontade de promover trabalhos ensaísticos que se possam apresentar duma forma original e até experimentais. Assim as musas inspiradoras me ajudem! Não posso terminar sem agradecer todas as colaborações que me têm prestado, seja através de comentários, seja através de posts propriamente ditos, como tem sido o caso da Zaida, minha mulher, apesar de, ela própria, também ter assumido o encargo de blogues próprios, como sejam http://gatimanhos.blogspot.com e http://aavozaida.blogspot.com

Muito obrigado a todos,

António

2006/09/26

A fome faz sair o lobo do mato



Não há duas sem três. Há dias, num rasgo de inspiração fiz um textozito com provérbios que o António aproveitou para postar no seu “dispersamente”. Na onda, fiz outro que postei no meu “gatimanhos”.
O mal é começar e cá estou eu pela terceira vez!
Se bem que me arrisque; é velho o ditado – à primeira tem graça, à segunda chalaça e à terceira desgraça. Mas também é velho aquele que diz livra-te do homem que não fala e de cão que não ladra! E eu calada não fico, porque quem cala consente.
E isto tudo a propósito do despropósito que tem sido nos últimos dias com o receber de notas e mais notas de dívidas a instituições do Estado – dívidas que não existem!
Uma desgraça! E o meu medo é que uma desgraça nunca vem só!
Começa a ser-me difícil perceber o mal da nossa Terrinha! Será que, para apanharmos os “outros” se vai pondo o carro à frente dos bois? Será que, seguindo a voz do povo (porque voz do povo é voz de Deus) se vá pensando que para grandes males, grandes remédios? Pois, mas é tarde para economia, quando a bolsa está vazia…Ou será que a fome faz sair o lobo do mato?
Também, lá diz o ditado, quem não deve não teme…e com direito por teu lado nunca receies dar brado
Assim deveria ser…mas sempre me disseram para não falar ao mestre do que ele ensina mal! Mas como a falar é que a gente se entende lá andamos nós, numa roda-viva, papéis na mão, de porta em porta, pergunta aqui, pergunta acolá, porque perguntar não ofende e quem pergunta quer saber.
O problema é que a ignorância e o vento são do maior atrevimento! E pena é que em plena República haja tanta gente com o Rei na barriga!
Mas pronto, o melhor é com calma procurarmos ser os primeiros a ouvir e os últimos a falar! E termos esperança que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe!
E vou mas é calar-me. Não é por grandes orelhas que o burro vai à feira

Zaida
A 2ª parte do post
http://dispersamente.blogspot.com/2006/09/vida-em-outono.html
foi modificado! Hacker´s? OVNI´s?

2006/09/24

O Círculo Eterno/Etéreo da Vida...



Imagem: extraída da capa do livro "Terras de Lobos" de Nicholas Evans, Ed. Círculo de Leitores, 1999.
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O texto acima, símbolo da filosofia índia, consta daquele livro a título de introdução. Perfeitamente ajustada ao tema, o Homem como elemento integrante da própria Natureza, com a qual deveria viver em perfeita sincronismo.

2006/09/22

A Vida em Outono...

Tons e sons à época do ano a condizer,

Verde e flores silvestres na Primavera,
Às vezes o milheiral ou o batatal
Vicejantes à conta da água aspergida,
Regas no Verão, a terra entontecida.

Amarelos, castanhos, rudes pinceladas
Rodopios outonais, varrendo no quintal.
Branco imaculado, manhãs geladas.
O marulhar nas folhas do pinhal.

Corvos, gaios e gralhas voam no alto
Riscos entre o pinhal e o eucaliptal.

Fragrâncias, sons, memória fremente,
Murmúrios em visões,
Desvanecidas em recordações,
Retidas no meu olhar o presente.

Por quanto tempo mais?
O eucaliptal a Norte há dias derrubado?!...
Os prédios a surgirem de todo o lado.
Por quanto tempo mais?...

António S Nunes

...

Estava o autor a coligir notas cobre a freguesia da Barreira, em 2003/4. Daí a referência expressa ao eucaliptal, que tinha sido efectivamente derrubado na altura. ...

NOTA em 26/9/2006: Seguia-se um texto justifcativo do contexto em que este poema foi escrito. Inexplicavelmente, a partir de parte do poema, o texto que surgiu, a partir do 2º dia, foi adulterado, surgindo em seu lugar um excerto dum texto em Inglês alusivo a uma marca internacional de material electrónico...Que se terá passado? Algum ataque de hacker´s? Alguns bits transviados? Uma alteração momentânea na orientação magnética do planeta Terra? Ou algum "spitfire"?!...

... Imaginem o que seria se se tratasse dum blog dum personagem mediático, dos jornais, das televisões, da política...Era logo, aqui d´El Rey que andam hacker´s a querer calar-me, etc e tal.

...Mas tenho pena porque já não sou capaz de repetir o texo... e já não teria piada nenhuma se o recompusesse com aquilo de que me lembro ter escrito. Falava eu em eucaliptos e de como gosto do cheirinho do

...

Ena, parece que até consegui recapitular o que tinha escrito!...

Façam favor de ser felizes!...


2006/09/21

AS FAIAS

De acordo com o "Atlas das Árvores de Leiria" ed. de 1992 da C.M.Leiria:
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Fagus sylvatica var purpurea
-
Nome Vulgar:
Faia
Família:
FAGACEAE
Género:
Fagus
Nome científico:
Fagus sylvatica var purpurea
Folhas:
Ovadas, de margens onduladas e, por vezes, denticuladas,
exibindo dentes muito pequenos
verde-escuras, caducas.
Flores:
Flores masculinas em amentilhos;
inflorescências de flores unissexuadas e nuas ou sem pétalas, que se destacam pela base
flores femininas geminadas, com um invólucro.
conjunto de brácteas, livres ou aderente, que se inserem perto de certas flores ou na base de certas inflorescências e que as rodeiam mais ou menos.
Frutos:
Aquénios,
Fruto seco, indeiscente e monospérmico, isto é, provido de uma só semente.
geralmente agrupados aos pares, numa cúpula
invólucor duro, formado por numerosas brácteas imbricadas ou eriçado de espinhos, revestindo total ou parcialmente os frutos.
castanha coberta de espinhos.
formação pontiaguda e rija, resultante de modificação de um ramo, pecíolo, estípula, etc.
Altura:
Até 40 m.
Tipo de Solo:
Fértil, com boa drenagem, preferencialmente calcário.
Origem:
Europa Central e Ásia Menor
Floração:
Abril a Maio
Utilidades:
Aproveitamento da madeira, ornamental.
Observações: Resistente à poluição urbana.
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As fotos abaixo datam de 1992 e retratam uma Faia, no caminho em calçada (Marachão) junto ao Rio Lis e no percurso entre o "Turismo" e a Ponte que liga o Largo Papa Paulo VI ao Bairro dos Anjos (Ponte do Bairro dos Anjos é o seu nome actual).
http://leiriana.net/images/blogs/faia_jardimrio.jpg (Pode observar a mesma Faia em foto
tirada em17 de Setembro de 2006 pelo autor).

TEMPESTADE...

Acordámos, alta madrugada, com muito vento e chuva. Afinal o "Gordon", entretanto convertido em "tempestade tropical especial", depois de atravessar todo o Atlântico Norte, acabou por vir bater à porta da Península Ibérica e cá anda ele a fazer estragos...
Na foto, uma vista sobre a Sra. do Monte - Leiria, ao amanhecer de hoje. Chovia a cântaros. A água corria velozmente pela rua abaixo, direitinha ao Rio Lis, ali perto.
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Nota a publicar brevemente:
A faia deste post está mal referenciada.

O Mundo nos Blogs (2.n)

BLOG DA SABEDORIA

O QUE NÃO SEI DAVA UMA BIBLIOTECA QUE TODA A GENTE GOSTARIA DE TER

Blogs são pessoas, mas você não é um blog

17 Setembro 2006

A invisível ética dos blogs

"Blogs são pessoas, mas você não é um blog".
(Henrique Costa Pereira)

In http://blogdasanta.blogspot.com

2006/09/20

Uma FAIA em Leiria

ACTUALIZAÇÃO em 21 de SETEMBRO de 2006:
Esta árvore não é uma Faia. A Faia é a que está na foto do link a que se faz referência no post acima: AS FAIAS. Da confusão eventualmente gerada, o autor deste blog apresenta as suas desculpas.
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Esta árvore é uma Liquidâmbar.
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Família: Hamamelidaceae
Nome vulgar: Liquidâmbar, árvore do âmbar.
Lugar de origem: Sul dos EE.UU, México e Guatemala.
Etimología: Liquidâmbar provém de liquidus =líquido y âmbar =âmbar, em alusão à resina aromática que se obtém da sua casca
.
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De qualquer modo a seguir se mantém o texto original. Incorrecto quanto ao nome da árvore mas perfeitamente adaptado às caracterísicas e beleza da árvore. Muito usada, aliás, em jardins.
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Com um caixote do lixo mesmo ao pé, aqui temos uma FAIA, ela própria. Esta vista é do caminho/passeio calcetado, ao lado do Rio Lis (margem esquerda) mesmo no centro da cidade de Leiria. Do lado esquerdo, as obras ditas de requalificação do Jardim Luís de Camões e demais no âmbito do Programa Polis, trazem a cidade num reboliço. Particularmente a zona do Rossio (daquilo que foi o antigo Rossio...).
Finalmente, identifiquei uma faia (erro) em Leiria. A verdade é que já tinha dado pela presença desta árvore e até já lhe tinha tirado, por várias vezes, fotografias nas várias épocas do ano. De facto, os vários tons com que a Faia nos presenteia, desde a Primavera até ao Outono e mesmo no Inverno, assumem uma beleza digna de ser apreciada. Simplesmente, nunca me tinha debruçado sobre qual seria o nome daquela beleza de árvore. Esta, a da foto, tirada hoje, não tem grande envergadura nem tem sido das árvores públicas, de Leiria, mais bem cuidadas, pelo contrário. Tem, inclusivamente, pelo menos um aplique de ferro aparafusado no seu tronco, pesumivelmente para ser utilizado como suporte de alguma espia ou fio eléctrico aquando da instalação das barraquinhas dos festivais gastronómicos que se têm ali realizado nos últimos anos.
Só espero que lhe seja dada a devida atenção, agora que se está a renovar toda aquela zona do centro histórico de Leiria.
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2006/09/19

ALÔ AÇORES - Alô TERCEIRA

Boa sorte para esta noite!...
Que o temporal não vos cause muitos transtornos!

Vou ficar no msg orelhavoadora@hotmail.com
Indicativo de Radioamador: CT1CIR (no ar nos 20m +- 14.200 Mhz)

Um abraço de Solidariedade!
António

2006/09/18

Hoje, na aproximação a Leiria, ao pôr do Sol

Descia a Av. Sá Carneiro, em Leiria, no sentido Nascente-Poente, cerca das 19 horas locais, o Sol já se estava a aconchegar no horizonte, um avião a jacto riscava o espaço com o seu rasto de condensação...

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NOTA SUPLEMENTAR: Temos faias em Leiria. Voltarei ao tema.

2006/09/17

Conferência Internacional - Concorrência Fiscal



Decorreu, entre 15 e 16 de Setembro, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, uma Conferência Internacional, subordinada ao tema "Competitividade e Concorrência Fiscal".

Na primeira foto pode observar-se a composição da mesa que deu início aos trabalhos: Eduardo Paz Ferreira (Director do IDEEF), Daniel Bessa (Presidente do Gabinete de Estudos da CTOC) e Domingues de Azevedo (Presidente da CTOC).

Na segunda foto, o prof. da Universidade de Louvain, Bélgica, Jacques Malherbe, no uso da palavra. Realço a sua observação de que a luta da economia dos países da CE deve ter como adversário principal os USA e não a Índia e a China, como geralmente se constata. E justifica esta afirmação argumentando que os Estados Unidos se assumem, abertamente, defensores acérrimos do estímulo ao consumo doméstico dos bens produzidos internamente.

De destacar, da intervenção do Dr. Paz Ferreira, a explicação da noção de "corrida para o zero": a competitividade internacional pode estimular os Governos dos vários países a incentivar as empresas a investir em troca da redução da carga fiscal. Nesta perspectiva, já é possível observarem-se fenómenos de concorrência fiscal entre os países da própria CE, o que, inclusivamente, já tem originado alguns conflitos internacionais e levado a Comissão Europeia e o próprio TJCE a intervir no sentido de dirimir esses casos.

2006/09/16

ELOS CLUBE - Movimento em prol da Cultura Lusíada

O ELOS CLUBE de LEIRIA , em Assembleia Geral Extraordinária, no passado dia 14 do corrente mês, na cidade de Leiria, sob a presidência do Engº Carlos Fernandes, no decorrer da qual de trataram, entre outros, temas como:
  • Projectar para o imediato a Homenagem dos 100 anos de José Maria de Almeida (dia 4 de Outubro próximo, em Mangualde, Distrito de Viseu);
  • Encontro de Poetas Lusófonos na Batalha (dia 14 de Outubro);
  • Apadrinhamento da criação do Elos Clube de Arouca;
  • Propostas para o Plano de Actividades 2006/7.

As bandeiras expostas são: à esquerda na foto: Elos Clube de Leiria; à direita; Elos Clube do Rio de Janeiro, que apadrinhou a criação do Elos de Leiria.
A cadeira vaga, ao lado direito do Presidente da Direcção, Dr.
Arménio de Vasconcelos, era, por acaso, a do autor desta foto.
No uso da palavra, no momento da fotografia, de pé, o Vice-Presidente da Direcção, Adélio Amaro.

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Pormenores da Bandeira do Elos Clube de Leiria
Enviada do Brasil, conjuntamente com a do próprio Elos Clube do Rio de Janeiro, demonstrando-se, assim, a vontade de os vários Clubes espalhados pelo Mundo, particularmente, do Mundo da Comunidade Lusófona, reforçarem, nas mais diversas oportunidades, os seus laços de cooperação, no sentido da promoção das Artes e da Cultura em geral. Mais pormenores sobre este movimento internacional podem ser obtidos através do blog do Elos Clube de Leiria e outras presenças na Internet.
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NOTA:
Já agora aproveito para reforçar a informação de que todas as fotos que integram este blog são da autoria de António Nunes, salvo as que tiverem outra menção específica.
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...A GERAÇÃO BLOGUE ( parte II)


In "CORREIO de LEIRIA", Ano I, Nº 3 - Setembro de 2006
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GERAÇÃO BLOGUE (Blog)

Deu à estampa, há dias, o livro, de recente edição em Portugal, com o título “Geração Blogue”. O seu autor, Guiseppe Granieri, parece-me ser uma pessoa muito bem informada sobre a evolução das tecnologias associadas à Internet e das variadas formas como ela tem vindo a ser usada ao longo dos tempos. A um ritmo alucinante.
Uma constatação evidente: a Internet através dos blogues está a constituir-se como um meio de informação privilegiado e uma forma incrível de comunicação pluri-geragional e transdisciplinar.
Aqui chegados, somos imediatamente confrontados com a evidência do progressivo incremento do uso dos blogues (blogs). Com esta poderosíssima ferramenta, disponível na Net, duma forma gratuita e muito eficaz, nomeadamente através do “Sapo” e da “Blogger.com”, para referir os servidores mais em voga, estão a aparecer excelentes iniciativas comunicacionais, mais que editoriais, com autores, individualmente, ou constituídos em autênticas tertúlias, a afirmarem-se com qualidades tais, que parece impossível como é que tanta gente de elevado nível artístico e intelectual se tem mantido no anonimato. Os seus contributos para a qualidade da informação que circula na Net estão a revelar-se imprescindíveis. A informação assim publicada ficaria irremediavelmente perdida/esquecida nos computadores individuais até à próxima avaria e consequente formatação dos discos.
Concordo plenamente com a ideia de que existe, actualmente, uma geração muito particular. Que é caracterizada não pelo escalão etário a que cada um de nós pertence, mas sim, pelo facto de participarmos em conjunto num novo mundo, potencialmente muito mais que meramente virtual, o mundo dos bloguistas.
Uma geração a que se deverá prestar cada dia que passa mais e mais atenção.
Nesta sequência ocorreu-me que poderia utilizar este jornal para proporcionar aos seus leitores algumas dicas que os possam ajudar a integrar-se nesta nova geração dos blogues.(*)
Porque a verdade é esta: a geração blogue (blog) ainda está em gestação... apesar de muitos de nós já estarmos à luz do dia, alguns há já uns anos. Muitos mais engrossarão as nossas fileiras, com toda a certeza. Inevitavelmente!
Nunca é tarde para se aprender!
... A interdependência dos contributos de cada um de nós, independentemente das nossas idades temporais, é fundamental. O conhecimento e a experiência que cada um de nós armazenou na sua própria memória, ao longo da sua vida, desde que colocado à disposição de todos, de certo que poderá proporcionar a criação das condições indispensáveis ao surgimento duma nova geração em que todos nos passamos a conhecer melhor.
Talvez que estejamos a caminhar a passos cósmicos para uma sociedade mais justa e democrática, social e solidária no sentido da Felicidade...
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(*) Que já não é assim tão recente como isso mas que nos últimos dois anos tem vindo a impor-se exponencialmente. Em Julho de 1998, Pitas (http://pitas.com) lançou o primeiro serviço de blogging gratuito. Imediatamente a seguir surgiu o Blogger (http://www.blogger.com), pouco tempo depois adquirido pela Google, que deu um impulso decisivo para a difusão dos blogues em todo o mundo.

António Nunes
http://dispersamente.blogspot.com/ (onde se poderão encontrar muitos links de outros blogues)
nunes.geral@gmail.com
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2006/09/14

ATLAS das ÁRVORES de LEIRIA...e de outros lugares!

Fiz um telefonema para a Câmara Municipal de Leiria e pedi para falar com alguém do departamento que pudesse estar ligado à edição do "Atlas das Árvores de Leiria". A reacção inicial foi quase de estupefacção quando falei nesta "coisa" esquisita. Depois de alguma insistência da minha parte, que havia sim senhor, aquele Atlas, que até se fazia referência ao dito na Internet, etc e tal e de me terem respondido para ir à Biblioteca Pública, que lá é que se encontram os livros (então e do lado de cá da linha estava um pacóvio?!... assim sem mais nem menos rotulado?) lá me passaram para o Departamento do Ambiente. Fui simpaticamente recebido e, afinal, até havia a possibilidade de me facultarem um CD com esse tão procurado Atlas. Já o tenho de minha posse e já dei uma vista de olhos. Parece-me conter informação muito interessante mas algo desactualizada.
De qualquer modo já terei material mais disponível para identificar as árvores da cidade de Leiria.
Só um reparo a quem de direito: Quem consultar a Net à procura deste Atlas, depara-se com respostas deste género: "Consulta reservada", não disponível, o site não abre, o site abre mas não funcionam os links para o Atlas das árvores de Leiria. Mesmo no site da própria Câmara não há nenhum link para obter informações sobre este assunto. Lamentável, tanto mais que esta informação é de incontestável interesse público.
É que gosto mesmo de árvores. E de arbustos. E de jardins. De passear, devagar, com calma, a cheirar os seus aromas e olhar as suas figuras, os tons com que se nos apresentam, variados, com mais ou menos luz, mais ou menos juventude, e até com mais ou menos sons envolventes ou neles residentes.
E que dizer das fotografias que nos proporcionam?...E das pinturas?

2006/09/12

Cova das Faias - Leiria; Faias ou choupos?


Através do link acima e outros relacionados toma-se contacto com a aparência visual da Faia.No entanto: qual a razão do nome "Cova das Faias" à área entre Leiria e Boavista, melhor dizendo, entre a Boa Vista e Pousos? Só lá consegui encontrar choupos!...ou serão faias? Vejam-se as fotos agora aqui colocadas, tiradas hoje.
Já li que as Tílias, conjuntamente com as Faias são as rainhas das árvores. Tenho que confirmar, in loco, as Faias, a sua apresentação geral, as suas folhas, o tronco, a sua copa harmoniosa… Ainda tenho dúvidas se consigo reconhecer uma Faia ou a vou continuar a confundir com um choupo.
Sem querer ser maçador para os entendidos na matéria aqui deixo mais uma vez a interrogação: As árvores destas fotos serão faias? Ou serão choupos?
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Obs.: Siga o link relacionado com o tema deste post e observe as faias do Passeio Alegre, Porto, que são uma maravilha! Muitos de nós até conhecemos o local. Quantos é que repararam na beleza daquelas faias?
--> nota já em mar2007: são choupos. Pode-se confirmar esta afirmação mais adiante, noutros posts. Pode consultar-se o blogue

2006/09/10

FAIA/CHOUPO? - Sombra refúgio para trabalhar (ver também actualizações e poema - ao fundo)

Em Leiria, no Largo Cónego Maia. Com as requalificações de toda aquela área, será que esta árvore vai sobreviver? Outra, talvez com a mesma idade já foi derrubada no decorrer das obras de requalificação do Jardim Luís de Camões. Recentemente. Aquela que ficava junto à estátua aos Combatentes do Ultramar, quem seguia para a Avenia Heróis de Angola. Sei que há um projecto, que foi aprovado, que talvez ninguém tenha reclamado nos tempos e termos legais, mas não concordo que, no centro duma cidade da actualidade, não se adaptem os projectos às árvores já existentes, algumas há mais de 100 anos.
É um choupo? As faias são choupos? Confunde-se bastante quando se diz que um determinada faia é um choupo ..., mas vou rever esta matéria.
De qualqer modo se quiser deixar um comentário sobre este tema agradecemos, o editor e os leitores deste blog.
Este post foi colocado com a intenção deliberada de provocar. Podem-nos esclarecer? Talvez os serviços da Câmara Municipal de Leiria que têm um mapa com as árvores da cidade devidamente(?) catalogadas.
Será possível alguém prestar a informação requerida por esta via?
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  • ACTUALIZAÇÃO: 10/9/06 - 22H35
Este link proporciona informações interessantes sobre as faias. Da sua leitura fiquei com a ideia que a árvore deste post será um choupo.
Um outro sítio na Net sobre este tema é http://dias-com-arvores.blogspot.com
Muito interessantes os posts aqui colocados.
  • ACTUALIZAÇÃO: 10/9/06 - 23h50
Onde se poderá encontrar este célebre ATLAS das Árvores de Leiria?
Alguém nos pode informar pf?
Mostrem-se rapazes! Digam coisas sobre as árvores de Leiria.
Parecem-me ser muito jovens, não desanimem! Vejam se sabem porque é que substituiram as árvores centenárias que viviam no Largo da Sé, por Jacarandás, que podem ser muito azulinhos quando estão em flor mas que JAMAIS substituirão as árvores que já lá estavam e que tinham direito a continuar a viver, a dar albergue a centenas de pássaros dos mais variados, de pequeno porte, mas que enchiam o Largo e a alma das pessoas que lá viviam, com os seus gorjeios, trinados e VIDA.
  • ACTUALIZAÇÃO: 11/9/06 - 19h00
Confirmando as informações que fui colhendo parece-me que não restam dúvidas que estamos na presença dum choupo. Há vários choupos em Leiria.
Acontece que entre Leiria e a zona da BoaVista, existe uma zona a que se chamam, desde sempre, a "Cova das Faias". A verdade é que sinal de faias só as haverá do lado direito da variante auto-estrada que liga Pousos ao IC2, desembocando numa rotunda aérea (Esse troço, de 2 km, tem o traçado de auto-estrada, mas tem a velocidade limitada a 90 Km. Resultado. Quando a GNR decide que está na hora de cobrar umas multas é só assentar arraiais por ali, normalmente na Rotunda aérea. Quem vem dos Pousos, é certo e sabido que aí uns 95% dos condutores são apanhados com excesso de velocidade. Muito naturalmente dado o tipo de via que se vai a usar. É quase impossível circular a menos de 90 Km!... Enfim!).
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POEMA às ÁRVORES
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As árvores morrem de pé

Da minha janela eu via-as

Eram lindas com suas ramadas verdes
Pululantes de cantares e passarinhos;
Eram majestosas com seus troncos
Esculpidos pelo tempo, já velhinhos.

Eram sombra apetecida e procurada
Por muitos, que em devota oração,
A Leiria vinham e ali mesmo esperavam
Para ver passar a procissão.

Mas um dia alguém pensou que aquelas árvores,
Talvez por serem velhas de cem anos,
Já não tinham mais direito à vida
E que apenas lenha, eram seus troncos e seus ramos.

E vieram os homens e as máquinas
E às árvores, sem dó nem piedade,
Infligiram golpes e mais golpes
Num ritual de morte e saciedade.

Das árvores escorria-lhes a seiva
Quais lágrimas de tristeza e de dor!
E os homens continuavam a cortar
Isentos de bom-senso ou amor.

Também pela minha cara me escorreram
Lágrimas de revolta, sofrimento e dor
Pelas árvores que morriam a meus olhos
No meio de um espectáculo de horror.

E quando ainda hoje pela janela eu olho
Fico triste e por vezes choro até
Por pensar que os homens não deixaram
As Árvores morrer de pé!
-
Zaida

2006/09/08

LARGADA À BALEIA

Monte Brasil-TERCEIRA - Posto de vigia das baleias
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LARGADA À BALEIA

Blocos de Ponta Delgada,
Torres de Angra,
Céus da Horta,
A hora é soada,
Um peito sangra
À nossa porta.
.
Furnas da Graciosa,
Fajãs de São Jorge,
Neves do Pico,
Alguém me forge
O ferro, que eu não fico!
.
Grotas das Flores
Chaves do Corvo,
Santa Maria!
Oiço tambores,
O ar é torvo,
A noite fria
.
Lá vamos todos, todos,
Como lobos do mar,
Co as bandeiras dos bodos
As canoas varar:
Se o tubarão der à costa
Não falta quem no sangrar:
É perto o porto,
E o livre ilhéu, mesmo morto,
Não cora, se espernear.
.
Essas lanchas, aí, na carneirada,
Que se aguentem entretanto
No balanço e no remar:
Mar alto, terra salvada,
Co Senhor Espírito Santo
Estamos quase a chegar.

13-3-1976
Vitorino Nemésio (1901-1978)
-
(In “Portugal – A Terra e o Homem/ Antologia de textos de escritores dos séculos XIX-XX.
Em 1978, aquando da entrada no prelo da referida Antologia, a Fundação Calouste Gulbenkian, responsável pela edição, em homenagem ao seu autor, Vitorino Nemésio, que falecera entretanto, resolveu prestar-lhe uma merecida homenagem publicando, como Adenda, dois dos seus poemas: “Largada à Baleia” e “O Pico”.)

2006/09/07

MEMÓRIAS da TERCEIRA

Desde sempre me habituei a ouvir a minha mãe falar da sua Terra. A suas memórias, como que em sonhos, a ser as minhas memórias! Eu “via” o Monte Brasil, o Porto de Pipas, a baía de Angra. Eu “via” o Relvão e o Castelinho. Eu subia, com a minha mãe, as escadarias do Jardim do Duque da Terceira, até à Memória. Eu “brincava” com ela no coreto
Eu “ia” com ela às touradas na praça de camarotes de madeira (lá para os lados da Madre de Deus), que voavam em dias de temporal…Eu “viajava” com ela até ao Raminho, terra dos seus queridos avós. Eu habituei-me a amá-los como ela os amava. Eu conheci-os, sem os conhecer: o avô José Garcia, alto e magrinho, sempre de calças pretas ou castanhas, camisa branca e colete; a fazer os seus cigarritos com o tabaco por ele cultivado. Cigarros que acendia com pedra de ferir lume e fumava continuamente; a avó Maria Cândida, baixinha e gorda, a cheirar o rapé que guardava em bocetas, algumas feitas de “castanhas do mar”…Eu “vivi” com ela as festas do Senhor Espírito Santo.
E ao fim de 61 anos pisei a terra da minha mãe! E não sou capaz de explicar o que senti! As minhas “memórias de sonho” tornaram-se realidade! E agora compreendo as saudades da minha mãe. Porque são as minhas saudades.
Como desejo voltar a ver-te, a sentir-te, Terceira, minha Terra, Ilha de encantos!...


Zaida

2006/09/06

Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.

Os doze provérbios, tela de Brueghel (o Velho) (Museu Mayer der Bergh, Antuérpia).
Pode-se indagar do significado de cada uma das figuras desta tela seguindo o link
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Uns comem os figos…

Pois é “uns comem os figos, outros rebenta-lhes a boca”…
Eu bem o avisei que “não há fumo sem fogo”; mas ele acreditava que o “hábito não faz o monge”! “Não há pior cego que aquele que não quer ver”…
É bem certo que “a ocasião faz o ladrão” e “a ambição cerra o coração”.
- “Quem te avisa, teu amigo é.” – repetia-lhe eu. “Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto”.
Que não, que não! – respondia-me ele – “não julgues mal de ninguém, nem para mal nem para bem”.
Pois é…”o mundo nos vê, Deus é que nos conhece, ninguém é como parece”.
Pois, e agora “depois de casa arrombada, trancas à porta”…
E grita: - Ah vilão! “Pai não tiveste, mãe não temeste, diabo te fizeste”!
É bem verdade que “quem não tem vergonha, todo o mundo é seu”!
Pois… e “quem se engana, aprende”…

Zaida

2006/09/04

Um dia em Leiria

O dia amanheceu, rabugento, o nevoeiro mal deixa vislumbrar as ovelhas a pastar... A propósito, a figueira que se vê, foi ela que deu os figuinhos que estão no cesto do post anterior(+). Atenção que os ditos figos tinham destinatária.
Neste local, dum lado e do outro do Rio Lis (à direita) realizam-se as feiras semanais, Terças e Sábados, os feirantes a venderem de tudo, incluindo comes e bebes. A preços convidativos (quando não somos endróminados!).


A tarde já vai no fim, o Sol a fugir por entre as árvores e o Castelo de Leiria.

Será que entendi bem?

16:03 (JPP) desta data no seu blog

(Pequena parte da letra M, entre Maio 68, Marcuse e Música.)

TRABALHO DE LOUCOS

"Há coisas que ninguém com bom senso faz, e uma delas é escrever uma enciclopédia ou um dicionário. É, pela sua natureza, um trabalho colectivo e mesmo o célebre Dr. Johnson tinha uns "negros" para o ajudar. Eu, que estou a escrever um dicionário que na prática é uma enciclopédia, sei bem até que ponto é do domínio da loucura meter-me nisto.

...Quanto mais se sabe, mais falta saber, como naquelas histórias borgeanas sobre o mapa perfeito, que tem o tamanho do território a representar ou o olhar dos fractais para a linha da costa, do conforto da fotografia aérea, com a costa talhada a rigor, para passar para a terra, rocha a rocha, e depois duna a duna, areia a areia..."

-

Quem sou eu para discordar?

Escrever uma enciclopédia, Dr. Pacheco Pereira, nos tempos que correm, sozinho ou com ajudas espontâneas?!...

2006/09/01

ANIVERSÁRIOS de PESSOAS IMPORTANTES

Hoje faz anos a minha filha Inês!

A Inês com 1 ano de idade, Setembro de 1970, Nampula, Moçambique. O pai, "este que vos está a escrever", estava a cumprir o serviço militar obrigatório. A mãe, a Zaida, levou-a para Moçambique, já com 7 meses e tal de vida. Convém referir, no entanto, que só viu a luz do dia, umas semanas depois. Conseguimos este feito porque eu era alf. miliciano do Serviço de Administração Militar e passei os dois anos nesta cidade. Bem bonita, por sinal, com acácias vermelhas, muitas acácias, pelas ruas/avenidas e no jardim "Felgueiras e Sousa" e com um perfume que perdura na minha memória, até aos dias de hoje. Mangas e papaias colhidas directamente da árvore. Fabuloso! Que saudades! Como será Nampula na actualidade?

Já com 10 anitos! Um dia de passeio, algures pelo pinhal de Leiria, um raminho de flores para oferecer à mamã! Lembras-te Inês?