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2012/04/22

Naquele tempo PPC dizia...



descobri esta obra-prima no conversa avinagrada
  • Não matemos o doente com a cura...
  • Não basta a austeridade e cortar...
  • Nós precisamos de valorizar cada vez mais a palavra...
  • O IVA não é para subir...
  • Eu não quero ser Primeiro-ministro para dar empregos ao PSD...
  • bla bla bla...bla bla bla...
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Pacheco Pereira que me perdõe esta replicação, mas nem todos vamos ao "abrupto":
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"temporário", 
"restituição intensa", 
"ajustamento estrutural excepcional"

Todos os dias novas palavras e expressões revelam como Orwell foi um verdadeiro precursor em perceber como o poder usa as palavras para mandar. Entre as novas aquisições da “novilíngua” encontra-se o “temporário” que passou a significar definitivo e o “ajustamento estrutural excepcional”, signé Vitor Gaspar, uma contradição nos seus termos porque se é “estrutural” não pode ser “excepcional”. Outra é a “restituição intensa” dos subsídios de Natal e férias, expressão utilizada pelo Primeiro-ministro. “Intensa” é o quê? Metade, três quartos, nada? Presume-se que signifique que em vez de ser “gradual”, passe a ser pouco “intensa”. Iluda-se quem pense que isto são jogos florais. Bem pelo contrário, são jogos do poder, destinados a não dizer nada, dizendo, ou a dizer tudo, não dizendo.
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Cá está, há que valorizar a palavra!...
@as-nunes

2010/08/29

TANTO TEMPO E TÃO POUCO!...

(clic para melhor poder voar!...)
.
Não repararam nunca? Pela aldeia,
Nos fios telegráficos da estrada,
Cantam as aves, desde que o Sol nada,
E, à noite, se faz Sol a Lua-Cheia.


No entanto, pelo arame que as tenteia,
Quanta tortura vai, numa ânsia alada!
O Ministro que joga uma cartada,
Alma que, às vezes, de além-mar anseia:


- Revolução! - Inútil. - Cem feridos,
Setenta mortos. - Beijo-te! - Perdidos!
Enfim, feliz! - ? -! - Desesperado. - Vem.


E as boas aves, bem se importam elas!
Continuam cantando, tagarelas:
Assim, António! deves ser também.

Colónia, 1891
António Nobre

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«Nós gastamos metade do nosso tempo a desejar coisas que poderíamos ter se não gastássemos metade do nosso tempo desejando-as» Alexander Woollcott

A frase mestra do blogue http://quantotempotemotempo.blogspot.com/ da minha "colega" e amiga "relógio-de-corda".A mais pura e cristalina das verdades!...

Na foto: uma pêga, creio eu. Apanhei-a a levantar voo das antenas da minha estação de radioamador. Já não usamos os sinais telegráficos (ou de morse) como no tempo de António Nobre.
A imagem, porém, pretende ter o mesmo significado que o célebre poeta conferiu à liberdade e despreocupação alada das aves em geral. Quem nos dera sermos capazes de atingir esse nível de elevação mental e sermos Livres de voar pela nossa vida!... 
Posted by Picasa

2008/07/14

Vamos constituir um grupo concorrente com o YouTube?
PS.:Devido aos muitos e-mail e tel. recebidos na redacção, devemos alertar que o título deste post é pura ficção.
Acabado de chegar ao Largo da Sé, em Leiria, pela manhã. Pombos por todos os lados. Superalimentados por uma senhora, figura típica, de saquinho de milho comprado ali perto na "Promor", seguramente mais de 5 Kg. Todos os dias esta santa alma lá anda a dar milho aos pombos, duas vezes por dia. Também não se esquece da água. Num cantinho junto às escadas que ligam à ladeira para os lados do Governo Civil, da Polícia, do Castelo, da Escola, etc.
Parece que esta prática é proibida, por postura camarária, mas ninguém liga ao assunto. Os prejudicados são as pessoas que frequentam a zona, que levam com os excrementos dos bicharocos em cima, que veem os telhados das suas casas, já por si, de construção muito antiga, a deteriorarem-se de dia para dia.

2008/07/06

Vídeos: Picasa ou YouTube?


Há uns dias que o jardim não era regado. Deixei que a água corresse um bocadinho, junto a um muro. Começou a ouvir-se o som característico da água corrente como se fosse a murmurejar pelo meio dos seixos dum ribeiro. Não resisti a fazer este vídeo...para partilhar convosco.

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Já que estamos a trocar algumas impressões: Fiz também o upload para o YouTube. A qualidade da imagem não parece ser tão perfeita como através do Picasa. Ora reparem...

2008/03/25

Ser ou não ser. Eis a questão.

Antes de mais e que me esqueça. Li no meu messenger, ainda agora aqui cheguei, a frase abaixo, como identificadora do estado de espírito de uma menina, minha neta, de quem eu muito gosto:
Pensa em alguém muito especial para ti. Acredita, há sempre alguém que te ama, simplesmente por seres como és.
Concordo plenamente contigo "mafalduca". Espero que haja muita gente que siga este teu conselho, serenamente, sem precipitações... A Vida é uma sucessão incontável de momentos, bons e menos bons, mas temos que aprender a tolerá-los, a encará-los com coragem, sem temor, com vontade de vencer.
Há que fazer pela Vida!... O Diabo não está sempre atrás da porta e se insistir lá estará aquele par de chifres que a tradição recomenda para lhe fazer frente e derrotá-lo. Também temos a possibilidade de lhe dar uma vassourada, de preferência com aquelas vassouras que o povo fazia antigamente, não há tantos anos como isso, com a chamada giesta vassoura(giesta amarela-Cytisus striatus).
Vê lá tu as coincidências/surpresas que a vida nos proporciona. Acabei de fotografar as primeiras giestas amarelas que vi em flor este ano. Se bem se ler um dos posts recentes deste blogue lá se vê que escrevi sobre maias, giestas amarelas, giestas brancas, pascoinhas. Um bocado confuso tenho que o dizer. Mas essa oportunidade aguçou-me a curiosidade de recapitular os parcos conhecimentos de botânica básica (com os nomes vernaculares na maior parte dos casos).
Assim sendo, quero agradecer-te pelas palavras de ânimo que estás a deixar para os outros que te lerem. Vou tentar retribuir-te.
Assim:
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Viva eu 100 anos, vou cá ficar!...

Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui, Carolina

Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames do ICP
Esforço pr´além do sono.

Vou para Leiria.

Viagem sinuosa, comprida
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.

Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.

Ontem aluno, hoje professor
Escola Técnica, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Stor! És jovem, não tens temor?!

Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.

Subo a calçada do Castelo,

Porta à vista
Setas rasam-me…Vitória!

Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Tranquilamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Amor, Praia do Pedrógão,
E a Barreira, há lá ares como os da Barreira?
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…

Maio de 2005

António Nunes

(A lembrar-me também daquela maldade passada numa Escola, violência injustificável, a pedir uma reprimenda como deveria mandar a própria lei! E tudo passado a vídeo. E apregoado aos sete ventos no YouTube como se de um grande feito se tratasse. Onde está a educação que os pais têm a obrigação e o dever indeclinável de transmitir aos seus filhos?...)