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2011/10/03

Está tudo em Ordem?!...






Hoje ao anoitecer, no Vale do Sirol,
de facto parecia que tudo estava em ordem:
A Lua lá estava no seu Quarto Crescente da ordem;
o Sol estava a desaparecer no horizonte para Ocidente, como manda a ordem cósmica;
os choupos (ainda que carecas, como é da ordem, nesta altura do ano) estavam alinhados entre si e em ângulo recto da ordem com os fios eléctricos;
o muro de limite duma habitação estava alinhadinho e bem ordenado ao longo da rua da Ordem.


No entanto, a placa toponímica da rua da Ordem, 
obedecendo, talvez,
à ordem dos caracóis,
desfocava o campo, florido, no plano seguinte.


A Rua da Ordem estava, aparentemente, em Ordem...
Mas... e aquele prado em flor!?...
Oposição à Ordem?!...


Será que para haver Ordem
a Natureza terá de recorrer à Desordem?


Motivos para
interrogações e exclamações
não nos faltam.


Desgraçadamente!...


@as-nunes


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2009/10/03

Outono da Vida - Leiria

Algures na zona da Ramalheira. Perspectiva do Outono, que vai seco até de mais, mas irrestível, nas suas cores e contrastes...
De cima do viaduto IC2-nó para a A1. Vale da Ribeira do Sirol, um enternecedor princípio duma tarde deste Outubro do ano de 2009...
(clic nas fotos para melhor ver)
-

Como já tive oportunidade de aqui relatar, estive em Alcanena recentemente, num Encontro de Poetas...
Às minhas mãos veio parar um livro de poemas, oferta da Câmara Municipal. "Sonetos e Outras Rimas" de Rafael de Castro.

A páginas tantas...

Duas faces da fantasia

O Outono da vida já me alcança
Da Primavera resta-me a vontade
Um sempre grande amor à liberdade
Com a mesma dose de esperança

E se perdi algures a confiança
Achei sempre o caminho da verdade
Perseguem-me os sonhos da mocidade
E as loucuras do bem, pela lembrança

Agora não me vendo como um santo
E não ando ao sabor das fantasias
No íntimo sei criar algum encanto

Amenizo com visões meus tristes dias
Pois assim, de sensações o mal espanto
Extraindo das mágoas alegrias


(Deixo aqui estes versos, pela substância do tema, em primeiro lugar, talvez.
Mas também porque é de enaltecer e divulgar os poetas que, por motivos vários, só muito aleatoriamente, chegarão à luz do conhecimento geral, reconhecido, badalado com ecos a ressoar por todo o lado.
O Outono da vida já me alcança, diz o poeta. Mas também se declara reconhecido pelas visões que, nesta altura da vida, lhe amenizam os dias e lhe relançarão a esperança de próximas Primaveras... e dum sempre possível remoçar da confiança que, algures, se possa ter perdido neste caminho sinuoso da vida e, porventura, coberto por algum nevoeiro, que, naquele momento, lhe toldava o espírito... )
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2008/03/28

De cortar a respiração

(clic nas fotos para ampliar e ver ao pormenor. Vale a pena.)
Semanalmente, percorro de automóvel, a via rápida de ligação da rotunda aérea sobre o IC2/Cova das Faias (Leiria) e os Pousos/AE1(portagem para Norte e Sul). Quem se desloca de Este para Poente e não vá ensimesmado depara-se, nesta época do ano, com vistas paisagísticas sobre o Vale da Ribeira do Sirol, simplesmente fantásticas. Arriscando, embora, uma possível multa por estacionar o carro (fora da faixa de rodagem é certo), tirei, há uma semana, esta fotografia, direcção Sul/Norte. Vêm-se o recorte das copas dos choupos sobre o azul do céu , pinheiros sobre o lado direito, alguns salgueiros, cedros, um ou outro freixo e o verde matizado do solo arável.

Na mesma altura da foto anterior. na zona rural entre a Barreira e o Alqueidão, 6 km do centro de Leiria, caminhos fazendeiros. Paragem brusca, máquina fotográfica preparada, dedo no disparador. É agora!... Penso que a ave de rapina que se vê ao alto é um milhafre. Ainda se vêm com alguma frequência nesta zona. A paisagem que ficou retida neste instantâneo é de fazer pasmar o mais indiferente às belezas da Natureza.
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2007/03/18

Mais prenúncios de Primavera

Vale da Ribeira do Sirol, num dia de luz, ar puro, cores remoçadas...
da Poupa...


Uma manhã solarenga destes dias anunciadores da Primavera oficial. Começo a ouvir nitidamente o cantar característico da poupa...poupoupou...poupoupou...Naquele momento andava eu no jardim a observar o desenvolvimento galopante das plantas, as flores a desabrocharem por todo o lado numa profusão incrível e de encantamento. A Natureza no seu eterno ciclo de renovação. Por acaso, não tanto por acaso como isso, tinha a máquina fotográfica à mão. Lá estava a poupa empoleirada no conjunto das antenas de emissão e recepção de sinais de rádio da minha estação de radioamador. Não tinha a objectiva 55-200 mm que me poderia ter proporcionado uma fotografia mais nítida. Mesmo assim, aqui vos apresento sua exa. a poupa.

Logo a seguir lançou-se em voo na direcção dum pinhal ali perto...talvez desconfiada daquela coisa que lhe estava a apontar...
da tulipa e da aranha...

Já ao cair deste dia de Domingo, andávamos, eu e o meu neto Gui, a jogar à bola no relvado (pequenino mas com jeito serve para dar uns toques...) quando reparei neste pormenor. Alto e para o jogo!... Fui buscar a máquina e aqui está o resultado...esperei um bocadinho para a aranha se mexer e... apanhei-a na objectiva!

desta flor minúscula no meio do pinhal...a tentar passar despercebida!

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