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2017/10/31

O banco públido do Largo da Sé em Leiria - 2014



O Google Fotos mostrou-me, há dias, estas fotos tiradas em 2014.
Já nem me lembrava delas. Devo tê-las tirado da varanda da nossa casa no Largo da Sé.
Esta casa foi vendida em 2017.

Eis mais duas fotos tiradas dessa varanda, nessa altura:




2013/06/03

Saudades de Mocambique ...

Shegundo Galarza - Saudades de Mocambique

Saudades, Moçambique!....


Em 1971, a Inês e a Zaida... na Ilha de Moçambique...
Este é um instantâneo dum filme em 8 mm, o operador de câmara, realizador, produtor, guionista, técnico de imagem e som (o som é que era o diabo, este ainda andava com o dito à solta...)...
ah, pois, esse génio do cinema e da fotografia era eu...

2013/05/12

Saudade?...


[...]
que direi da saudade? é a memória
a deflagrar no tempo que se vive.

Vasco Graça Moura
garrett, numa cópia perdida do frei luís de sousa
(21.12.1843) poema de vasco graça moura com
uma fotografia de ana gaiaz na editora campo das letras
p.21
@as-nunes

2011/09/10

Adeus, Largo da Sé de Leiria

Isto não é uma montagem fotográfica. Caprichos da reflexão da luz... 

Ontem, Sexta-Feira, esteve um dia de Sol e calor. Até parecia Verão! ;))
Fomos, eu e a Zaida, ao Largo da Sé, em Leiria. Andamos em mudanças de escritório, eu já na fase de tirar fotografias do interior das instalações, das paredes, alguns móveis, máquinas antigas,  recantos, enfim, a registar em foto os resquícios de recordações de 40 anos de vida. Foram anos em que utilizámos estas instalações com várias finalidades:
1 - como habitação durante mais de 10 anos, quando começámos a nossa vida, depois do regresso de Moçambique, do serviço militar obrigatório (os mais jovens, sabem o que é isso?!);
2 - como escritório e Sala de Estudos;
3 - só como escritório.

Está-se a fechar um ciclo determinante da nossa vida. Deixámos o convívio diário com o Largo da Sé, a Catedral mesmo em frente, do outro lado do Largo, as minhas amadas árvores do Adro da Sé, aquela dupla, uma tília e um jacarandá, já de proveta idade, a recordar-me do dia negro em que cortaram todos os ácer (padreiros) que emolduravam o Largo, lhe davam uma vida quase celestial, o chilrear ao cair da tarde de centenas de pequenas aves. 
E que dizer da Tipografia Leiriense (imprimia os cartazes a anunciar os filmes para o Teatro José Lúcio da Silva), hoje Tip. Carlos Silva (por cima ainda se pressente a figura esguia de Eça de Queirós a dar despacho ao expediente, na sua qualidade de Administrador do Concelho de Leiria), na esquina do Largo e da Rua da Vitória, nesta rua a barbearia onde me habituei a cortar o cabelo desde sempre (agora essa operação é feita em menos dum fósforo), os Hingá e a sua oficina de automóveis?
Tantas recordações...
Bons amigos e companheiros de jornadas e jornadas de trabalho e de alguma cavaqueira!...

Vinha eu em direcção ao prédio, reparo na minha imagem reflectida nos espelhos duma portada do Bar do rés do chão (quantas vezes é que tal não me aconteceu?), hoje decidi-me e tirei uma fotografia, esta que aqui vos mostro.

Nos próximos posts talvez coloque aqui outros "pequenos" apontamentos de pormenores que me captaram a atenção sentida neste dia de "despedidas" e de nostalgia...


Adeus Largo da Sé, até sempre...
Claro, esta não é uma despedida definitiva. Mas que toca ao sentimento lá isso toca!...
@as-nunes
Posted by Picasa

2010/02/10

ADEUS, LILI...


Nem de propósito.
Na véspera da morte
da Lili,
companheira de muito tempo,
floresce esta bela camélia
de seu nome D. Herzília de Magalhães,
no mesmo jardim em que
a nossa amiga balsâmea
Jaz enfim...
Lágrimas nossas...


Adeus Lili...

Um mês antes...
ainda a nossa gata
gozava
no seu deambular
pelo telhado
pelo relvado
pelo jardim
...


Aqui ficará para sempre
a sua presença
o seu miar feliz
Tudo o que nasce
é para morrer
Porque terá de ser assim?


Porque sim...
Posted by Picasa