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2012/03/06

Leiria: Rotunda do Sinaleiro ao longo dos tempos


Era assim o cruzamento vital da circulação rodoviária que atravessava Leiria, tal como me lembro dos anos 60 do século passado, quando cheguei a estas paragens, vindo eu diretamente das terras Viseenses e de Viriato. Por aqui passava a Estrada Nacional número um, que ligava Lisboa ao Porto. Quantas peripécias viveram os polícias sinaleiros que prestaram serviço no cimo daquela peanha!
Vê-se nitidamente o tamanho dum choupo que se encontrava mais ou menos no sítio da atual estátua ao Pastor Peregrino.
Rotunda do Sinaleiro - 2010. 
Antes da atribuição deste topónimo era a rotunda do Largo Alexandre Herculano e tinha esta configuração esquisita. Ainda a fachada do antigo e majestoso Hotel Lis tinha a bela apresentação que se pode observar na fotografia.


 A rotunda do Sinaleiro, tal como se apresenta hoje.
No ensejo desta nota evocativa de Alexandre Herculano é oportuno referenciar-se que:
"- Na parede do átrio do Teatro D. Maria Pia foi colocada uma placa comemorativa do 1º Centenário de Alexandre Herculano, como consta da acta da reunião realizada em 6.5.1910." João Cabral - Anais do Município de Leiria, vol. II - 2ª Edição 1993, CMLeiria. (link)

Placa evocativa do Centenário de Alexandre Herculano, recentemente colocada na rotunda do Sinaleiro, na fronteira com o largo da fonte luminosa (parte integrante da Praça Goa, Damão e Diu), no local onde se situava o Teatro D. Maria Pia, barbaramente demolido à força, em 1959.
Esta placa foi inicialmente colocada no próprio Largo com o mesmo nome, mais conhecido pela célebre fonte das três bicas ou das carrancas. Posteriormente foi retirada e esteve abandonada durante décadas no Castelo de Leiria (v. entradas sobre Alexandre Herculano).
-
nota: 
Mais informação se pode recolher consultando "O Polícia Sinaleiro em Leiria - Abordagem histórica", Ed, da Junta de Freguesia de Leiria - 2008.
@as-nunes

2010/01/05

Um dia invulgar...para mim


O 5º dia da minha reforma (parcial) por velhice. Levantei-me cedo. O dia estava a preparar-se para prosseguir a sua caminhada invernosa destes dois últimos meses. No entanto, algures, o horizonte sobre a Serra da Sra. do Monte, Cortes - Leiria, apresentava-se com uma aberta luminosa, qual lenço diáfano sobre as nossas cabeças...Bom Dia, saudei eu!...


Passámos - eu, a Zaida, o Soares Duarte e a Luísa, sob a orientação do Padre Elísio e sua equipa técnica - a manhã, em Fátima, nas instalações dos Missionários da Consolata, a colaborar na catalogação no acervo de fotografias daquela instituição, particularmente ligado às vivências dos missionários daquela congregação religiosa. Estou encantado com a oportunidade que me está a ser proporcionada de aprender a lidar com a fotografia, sob um prisma interessantíssimo, que é o da organização duma base de dados multi-facetada e multi-disciplinar, com base nas milhares de fotos tiradas, desde o princípio do século passado, por muitos missionários em acção no terreno e em muitas colecções particulares oferecidas para este efeito.



Da parte da tarde reparti o meu tempo pelo trabalho (sim, que não vou encostar-me à sombra da bananeirazita com que o Estado diz que vai ser o meu Eldorado ao fim de 40 e tal anos de descontos para a Segurança Social) e por uma nova ida a Fátima para ir buscar os meus netos, filhos da Inês, a Mafalda e o Guilherme, que lá estudam no Colégio de S. Miguel. É que a Inês anda com a mãe a tratar dum problema de saúde que pode não se compadecer com delongas...


De permeio, a PSP aplicou-me duas multas por estacionamento indevido (em zonas onde à noite se pode estacionar completamente à vontade para se ir beber uns copos para os Bares que inundam a Zona Histórica de Leiria).
Aliás, a PSP de Leiria parece ter começado o ano muito activa a aplicar multas de trânsito a torto e a direito. Assim fosse tão pronta quando é chamada para responder a apelos para pôr cobro a situações de perturbação na via pública à noite como resultado dos exageros constantes de alguns frequentadores de Bares. Ruídos impeditivos de os cidadãos mais pacatos  (a maioria idosos) poderem dormir sossegados, por exemplo. E que patrulhasse com mais assiduidade e visibilidade as áreas da sua jurisdição para dissuadir os larápios (quantas vezes armados... até de marreta na mão, a partir montras e vidros de automóveis).

Amanhã, logo pela manhã, conto ir pedir uma informação sobre como é que se concebe que se multe duas vezes seguidas, intervaladas por pouco mais de duas horas, um pacato cidadão, que anda a fazer pela vida, que tem que contar com alguma compreensão da Polícia de trânsito na cidade, para poder trabalhar a cumprir horários rígidos, tipo para-arranca (no intervalo, vai multa). Tanto mais que até nem está a causar problemas de trânsito, apesar de ter contra si uma alínea qualquer do Código da Estrada.


Também tive que ir à Loja da PT, calhou-me o nº 371. Ia no 124. Esperei o suficiente para perceber que a média de atendimento era inferior a 10 pessoas por hora. Andei ali pelas redondezas a controlar o andar da carruagem. Horas depois, ia no 344. Vim até à porta, mesmo assim a olhar pelos vidros, a acompanhar a evolução dos números das fichas em que seguia o atendimento. Num ápice, dei com os olhos no nº 376. Inesperadamente, a numeração deu um pulo de gigante que me apanhou desprevenido, nem ouvi as chamadas, que, aliás, quando se aproxima a fora de saída do trabalho é muito mais acelerada. Nem dá para uma pessoa ouvir a tempo. Dirijo-me rapidamente ao guichet e peço ao senhor que lá estava que me atendesse logo que despachasse a sra. que me passou à frente. Que não, que havia a tolerância máxima de 3 números. Que só se as outras pessoas que estavam na bicha não se incomodassem é que podia fazer o "especial" obséquio de me atender. Logo a voz duma sra. se levantou a manifestar-se contra, retorqui-lhe com a maior delicadeza. Que não, que eu tivesse esperado, que ela já ali estava há mais de meia-hora, bla bla bla. Só faltou implorar, por Amor de Deus, que me deixasssem ser atendido, tanto tempo que já tinha passado desde que tirei a ficha. O snr. do balcão: que há mais tempo estava ele a trabalhar. O serviço dele, obviamente, que deverá trabalhar - e cara alegre - como qualquer cidadão, vulgar, 8 horas por dia -voltei a retorquir. Confesso que com esta troca de galhardetes, exaltei-me um bocadinho.
Resumindo, nada feito, por hoje... 
Gente simpática e nada egoísta, sem dúvida!...


Para fechar o dia fora de casa, em beleza: desentendimento com a condutora ao meu lado direito, numa rotunda. Essa condutora, entrou na rotunda ao mesmo tempo que eu. Colocou-se ao meu lado direito, ainda que - reparei -não fizesse qualquer tenção de mudar de direcção logo a seguir, na primeira saída da rotunda, como manda o Código da Estrada e Normas Reguladoras conexas. Começo a fazer pisca para a direita, que eu queria sair da rotunda, na terceira saída. Essa "condutora de trazer por casa" acelerou e encostou-se ainda mais ao meu carro. Saiu da rotunda na mesma saída em que eu pretendia fazê-lo. E apitou ferozmente, olhando na minha direcção com olhar de poucos amigos. Tive que fazer uma manobra de emergência para me afastar daquela "ás" do volante. Mais à frente, paramos a um sinal vermelho. Faço tenções de sair do carro. A Zaida pede-me para não arranjar mais sarilhos. Só queria ir dizer-lhe para estudar o que mandam as regras para se conduzir numa rotunda, ainda por cima com 3 faixas de rodagem e grande, talvez a maior de Leiria. Pressinto-a atrapalhada a trancar as portas do carro. É claro que não lhe ia fazer mal nenhum. Mas era bom que se tivesse apercebido da manobra indevida que fez e da apitadela despropositada que me dirigiu.


Bom. esperemos que as chatices do dia fiquem por aqui...


E com isto já me esquecia de me referir à segunda foto. A das duas árvores relativamente grandes. São dois choupos.
Para os que têm acompanhado as peripécias e outros percursos deste "dispersamente": lembram-se daquela história da reconversão do Largo Cónego Maia (o da foto), em Leiria? A ideia original era abater estes dois choupos, referências da zona histórica de Leiria, em bom estado sanitário. Pois. Depois de muita contestação popular (ou terei sido só eu e, mais tarde, o BE que se colou ao movimento, que já andava nos jornais e estávamos em campanha pré-eleitoral para as Autarquias) lá se conseguiu que reformulassem o projecto e deixassem as árvores em pé!
Até quando? Já ouvi uns zunzuns, que aqueles choupos estão doentes e carcomidos pelo tempo. Mentira, digo eu e dizem os (alguns, que a maior parte até nem se ralam muito com as árvores) habitantes de Leiria. Pelo menos os que já convivem com aquelas árvores há décadas.
Lá plantaram os tais aceres que vinham no projecto, mas deixaram os choupos. Já não é mau de todo.
Digamos que o Largo até nem ficou desengraçado de todo. Pudera, tendo em conta a javardice em que o tinham transformado nos últimos anos!


Bem. E fico-me por aqui. Desculpem lá esta crónica zangada!...


Prometo acalmar-me.
Até para ver se ainda consigo gozar algum tempo da minha reforma!?...
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2009/07/18

Leiria em campanha pré-eleitoral

(clic para ampliar)

Já por diversas vezes que aqui vos mostrei esta rotunda em Leiria, a propósito dos cartazes gigantes e outros que lá estão colocados em permanência. Normalmente com a finalidade de promover partidos e figuras políticas portuguesas.

Esta perspectiva é parcial. Se vos mostrasse a foto de toda a rotunda até se assustavam. E se a rotunda é de grandes dimensões!
Neste caso temos duas figuras que, de certa maneira, me estão próximas.
A da esquerda apresenta a figura simpática e muito activa da
Dra. Isabel Damasceno, actual Presidente da Câmara Municipal de Leiria e candidata às próximas eleições. Há dois mandatos atrás tive oportunidade de trabalhar politicamente com esta dirigente do PSD e confirmei uma opinião favorável.
A da direita representa, como é evidente, o nosso actual Primeiro Ministro,
Engº José Sócrates.
Fui militante do PS nos tempos em que Sócrates fazia parte da JS. Com o decorrer dos anos, fui perdendo o entusiasmo pela competição partidária. Idealista como sou, perdi toda a fé nas pessoas pela forma como se passaram a comportar politicamente orientando todas as suas energias e investimentos no sentido de alcançarem lugares de topo que lhes dessem acesso a cargos públicos. Mesmo que para isso tivessem que vender a alma ao diabo. De modo que me transferi para a casta dos independentes para poder continuar a intervir politicamente.
Não estou filiado em nenhum partido.
Quem sabe minimamente como funcionam os partidos políticos facilmente conclui que as ideologias são colocadas em segundo plano quando se trata de ocupar cargos no aparelho do Estado.
Mas não se julgue que este fenómeno é exclusivo dos partidos que têm tido a responsabilidade de governar Portugal. Alguém acredita na maior parte das propostas celestiais apresentadas pelos vários partidos? Seja nos seus Estatutos seja nos seus Manifestos Eleitorais?
Por tudo o que a História nos tem ensinado e por uma questão de simples raciocícnio pragmático não podemos, de forma alguma, deixar-nos convencer que as promessas com que nos tentam seduzir venham a ser cumpridas na sua plenitude.

Seguindo esta lógica teríamos que excluir, logo à partida, os movimentos políticos
mais extremistas, os que mais apelam à utopia duma sociedade perfeita, sem ricos nem pobres.

Será que alguém, em perfeita consciência, pode acreditar ser possível o homem organizar, em harmonia, uma sociedade assim tão perfeita?

Como votar, então? Esta é que é a questão que temos, cada um de nós, ser capazes de resolver, pelo mal menor, no momento decisivo do voto!

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2009/04/05

Preparativos para as Europeias 2009


(clic para ampliar)
Podem crer que só pretendia reclamar contra a colocação de tantos cartazes de propaganda nas rotundas. E se algumas até são bem bonitas, bem ajardinadas e airosas, como é este o caso! A rotunda do Hospital de Sto. André, em Leiria.
Mas...será que a seta significa tão só que aquele é o sentido obrigatório para quem vai entrar na rotunda ou poderá sugerir algo mais?...
Já agora:
- Tem a certeza de que tem andado a circular correctamente nas rotundas com o seu automóvel?
- Sabe que os Euro-Deputados passaram a auferir uma remuneração base mensal de 7.500 €uros? Nada mau!...fora as ajudas de...isto e aquilo, etc.
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2008/10/21

Rotunda D. Dinis - Leiria

Esta é uma das mais interessantes e representativas rotundas da cidade de Leiria. Vale a pena ampliar a foto (clic).
O objectivo principal da arquitectura da rotunda percebe-se facilmente. Sabendo-se um bocadinho de História de Portugal, aqui se representam três pormenores fundamentais que caracterizam toda esta zona centro litoral, ocupada pelo célebre e lendário Pinhal de Leiria, mandado plantar pelo Rei D. Dinis. Infelizmente, até esse tão antigo como protector e rico pinhal, corre o risco iminente de ser atacado pela já famosa entre nós, doença do pinheiro bravo chamada Nemátodo. Se nos dermos ao cuidado de observar os pinheiros adultos (bravos, que os mansos são imunes) essa praga é provocada por uma mosca cujas larvas são colocadas nas pontas dos ramos mais altos da árvore e, a partir daí, infiltram-se de cima para baixo, em todo o pinheiro secando-o em pouco tempo.
Será que vamos mesmo ter de abater todos os pinheiros bravos em Portugal? 60 % da floresta portuguesa terá de ser arrasada? Já se fala que a única solução sócio/económica/ambiental que teremos, será a de começarmos a substituir o pinheiro bravo pelo eucalipto. A um ritmo muito mais rápido do que já se tem feito até à data! Uma benesse para quem negoceia em madeiras para as celuloses.
Que será das belas paisagens florestais que ainda existem em Portugal à base do pinheiro bravo? Vamos passar a ver eucaliptos e mais eucaliptos a perder de vista? E os solos, como estarão daqui a uns anos?
Porque não começar, desde já, a aproveitar algumas zonas para plantar intensivamente, árvores autóctones, como o Carvalho Cerquinho e outras variedades, voltarmos ao Sobreiro (a despeito das barbaridades que se têm andado a cometer por esse país fora a abatê-los, por motivos "imperiosos" de urbanizações de luxo e até zonas industriais!), aproveitarmos mais o Choupo e a Faia?
E se começássemos a pensar em grandes plantações de Grevilleas robustas? Trata-se de uma árvore que forma muitas das zonas florestais Australianas e que assume grande importância para ser utilizada como madeira para móveis, inclusivé.
Parece-me que há mesmo que actuar rapidamente sobre as zonas florestáveis Portuguesas!

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2008/09/22

Outono 2008 em Leiria

(clic para ampliar)
Foto tirada de costas para o antigo Mercado, na direcção do Centro de Leiria. Pode-se ver a rotunda do Sinaleiro, a ponte Engº Afonso Zúquete, uma Melia Azedarach a sobrepor-se a um freixo antigo e de grande envergadura, ameixoeira de jardim (Prunus Pissardi), um choupo (à direita), o jardim da fonte luminosa com arbustos e plantas rasteiras (claro, por baixo está um parque de estacionamento de automóveis!).Há quem já ironize dizendo que qualquer dia só falta organizar umas caçadas ao coelho, que às tantas até os poderá lá haver. Eu não vou tão longe!
Enfim. O Outono já está a contar as horas para se apresentar no calendário do tempo...

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2008/07/28

O Polícia Sinaleiro em Leiria

"Quem não se lembra do Polícia Sinaleiro?" - Pergunta a autora da brochura, cuja capa (clic para ampliar) se vê acima. Claro que a pergunta é dirigida às pessoas mais idosas, as que ainda têm presente na própria memória, aspectos, em muitos casos nem sequer do conhecimento das novas gerações.
A EN1, que atravessava a cidade de Leiria, e aqui tinha um cruzamento de difícil circulação, passava precisamente neste local. Vindo de Coimbra, atravessava-se a ponte sobre o Rio Lis(*) e seguia pela Rua Machado dos Santos para quem pretendesse seguir em direcção a Lisboa.
Os polícias sinaleiros foram criados em 1927, tendo-se iniciado este serviço na cidade de Leiria em 1930. Com o desenvolvimento das vias rodoviárias, deixou de haver polícia sinaleiro em Leiria no mês de Dezembro de 1980.
A brochura a que se está a fazer referência é uma edição da Junta de freguesia de Leiria, da autora/investigação de Susana Carvalho e Colaboração Especial da PSP de Leiria.
Esta edição tem como intuito marcar a atribuição do topónimo "Rotunda do Sinaleiro" à nova Rotunda que confina com a Ponte Afonso Zúquete(*), Praça Goa, Damão e Diu, Rua Machado dos Santos, Largo Alexandre Herculano (o nome antigo da rotunda, onde, na foto, está o polícia sinaleiro em cima da peanha) e Largo da Comissão Municipal de Turismo, , conforme acta da Câmara Municipal de Leiria nº 26 de 18 de Julho de 2005.

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