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2009/09/03

Em defesa do Rio Bestança - Cinfães - Serra do Montemuro


http://bestanca.com/noticias/2009/indigno-corte-arvores/

Siga este endereço e veja a que ponto está a chegar a barbaridade do Homem contra a sua própria Natureza!

Onde estão a Quercus e outras Associações Ambientalistas?

Rio Bestança na zona da Serra de Montemuro

(fotos copiadas do site da
Associação para a Defesa do Vale de Bestança)


Temos que nos unir contra o abate indiscriminado de árvores e a toda e qualquer acção contra o equilíbrio dos vários ecossistemas espalhados pelo País fora.
Por muito pequenos que pareçam em primeira análise! Mesmo que sejam duas ou três árvores no interior duma cidade!


Unamo-nos num MOVIMENTO NACIONAL DE DEFESA DA NATUREZA!

O que é que os Partidos Políticos têm a dizer em relação a questões tão importantes como esta?
Parece que
NADA! É só guerrilha entre estratégias políticas de assalto ao PODER e mais nada!
Onde está o
PEV - Partido Ecologista os Verdes? Para que é que queremos deputados sentados nas cadeiras do PARLAMENTO que, nas prática, não têm qualquer visibilidade quando é preciso defender o AMBIENTE? No terreno, em LUTA aberta contra os interesses inconfessáveis que só pensam no LUCRO e esquecem o AMBIENTE!?

Fui alertado para esta questão pelo blogue sombraverde. Só é pena é que a maior parte dos blogues passe o tempo entretido com as questiúnculas da política partidária, ainda para cúmulo, fulanizada na maior parte dos casos e se esqueçam, pura e simplesmente dos problemas reais que as próximas gerações vão ter de enfrentar para sobreviver.

A
DEFESA DO AMBIENTE, tão simplesmente!

2008/02/17

Abandono idílico no Dão


Uma zona idílica (mas abandonada) junto ao Dão, perto de Viseu - Hoje (Vítor Nunes)

- A zona do Dão está intimamente ligada ao rio com o mesmo nome.

O seu percurso é feito no sentido Nordeste-Sudoeste e, ao longo dele, para além de ter a Barragem de Fagilde no seu fio de água, atravessa ou demarca os limites dos concelhos de Aguiar da Beira, Penalva do Castelo, Mangualde, Viseu, Carregal do Sal, Nelas, Tondela e Santa Comba Dão. Desagua no Rio Mondego, em plena albufeira da Barragem da Aguieira, nos limites dos concelhos de Santa Comba Dão, Mortágua e Penacova, depois de percorrer cerca de 100 quilómetros. Os seus principais afluentes são o Rio Carapito, Ribeira de Coja, o Rio Sátão, o Rio Pavia e o Rio Criz. No seu vale, zona de altitude com solo granito, situa-se a Região Demarcada do Dão, da qual se destaca a produção de excelentes vinhos de mesa. (in Wikimédia).

O rio Pavia atravessa a cidade de Viseu.

http://dispersamente.blogspot.com/2008/01/samuel-maia-sexo-forte-1915.html

Seguindo este endereço, pode tomar-se nota de um livro, editado em 1915, da autoria do Dr. Samuel Maia, natural de Ribafeita, grande proprietário que foi na minha terra Natal, Casal-Ribafeita-Viseu. Ainda hoje lá existe a quinta do Dr. Samuel Maia, como eu me lembro de ser apelidada, estávamos pelos anos 50. O maior polo de atracção de populações àquela área dever-se-á, muito provavelmente, à mão de obra intensiva que era necessária para o trato das suas terras. Actualmente esta quinta está a ser utilizada por um seu neto na cultura e comércio de plantas ornamentais. Aliás, a entrada da Quinta era bordejada por cameleiras numa extensão de 150 metros, se bem me lembro. Tenho que lá ir tirar umas fotos (ou o meu irmão Vítor...)

O enredo do romance do livro referido no post acima assinalado parece desenrolar-se na zona do Dão à volta dos concelhos de Mangualde e de Viseu. Nele se fala, por exemplo, do cirurgião de Vilar, do abade de Coja, duma ribeira onde acaba por ser encontrado o corpo duma jovem, dumas termas, que poderão ser as de Alcafache, etc.

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2007/04/17

Em Covelas - Ribafeita

Covelas é uma das aldeias que fazem parte da freguesia de Ribafeita, entre Viseu e S. Pedro do Sul. Há uns meses atrás deixei uma nota neste blogue sobre o grande médico e escritor, Samuel Maia, que, no seu livro "Mudança d´Ares", ed. de 1916, descreve magistralmente toda esta zona. No trajecto do Rio Vouga, que se vê numa das fotos, ainda hoje existem as poldras a que Samuel Maia se refere naquele seu livro. A narrativa tem a ver com a travessia daquele rio dum grupo de amigos, a cavalo. Há um que escorrega nessas poldras e cavalo e cavaleiro caem à água. Risota geral, que se prolongou do outro lado do rio, e começo da íngreme subida representada pelas encostas quase a pique, sobre o Vouga.
Castanheiros, na ligação entre a Igreja paroquial de N. Sra. das Neves e Covelas

A capela da Sra. dos Remédios.


Já perto de Covelas, vista do Rio Vouga a serpentear no meio de bosques e penedos, por entre serras e montes...



A "Rua do Volta atrás" em plena aldeia de Covelas. A verdade é que, chegando-se a Covelas, só há uma saída: dar meia volta e regressar pelo mesmo caminho.

O silêncio de paz quase mítico da região alcandorada nos contrafortes destas ravinas escavadas em socalcos, ainda hoje aqui e ali cultivados e aproveitados para o pastoreio de ovelhas, empresta a este local uma sensação intensa de isolamento e de conformismo, que só quem estiver muito agarrado à terra e aos seus ares e olhares é que a conseguirá viver em permanência.
- Estamos a visitar a freguesia de Ribafeita. Já fomos ao Casal, a Ribafeita (zona da Igreja), agora Covelas.
Continuaremos proximamente com uma passagem por Lufinha
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2007/03/03

Olhemos pelos cursos de água, pela nossa saúde!

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(4mar07-actualização: após a leitura do comentário de "zé lérias" senti-me na necessidade de acrescentar o seguinte: É verdade que o dito MPRL, salvo um fôlego inicial em que se levaram a cabo algumas iniciativas de sensibilização, caiu no marasmo de esperar para ver. De qualquer modo penso que poderá haver uma melhor rentabilização desta ideia partindo duma chamada de atenção às instituições que fundaram o MPRL. Mas não me repugna nada que se funde uma Associação na sequência daquele movimento. Sem a intervenção activa das Juntas e das Câmaras nada se conseguirá).
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2ª actualização: Para que conste do conjunto deste post:
Alguns versos de O Pastor Peregrino de Francisco Rodrigues Lobo:
...
E, esquecido o Mondego,
O Guadiana, O Minho, o Douro, o Tejo,
Por meio de outra pena
Cante só Lusitânia o Liz e o Lena.
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Estão-se a esquecer do MPRL? Acaso os srs. actuais Presidentes de Junta de Leiria, Barreira, Amor, Parceiros, Golpilheira, Barosa e outras, e os Presidentes de Câmara de Leiria, da Batalha e de Porto de Mós, se esqueceram deste Movimento, solenemente formalizado no Salão Nobre da Câmara Municipal de Leiria, em 2002?
É que tenho ouvido e lido que há pessoas a organizarem uma Associação para defesa do Rio Lena!...
Andamos assim tão distraídos ou tudo isto é folclore, só para ficar na fotografia e "enriquecer" o curriculum de alguns carreiristas políticos e sociais?!...
Mais informação sobre o MPRL - Movimento para a Recuperação do Rio Lena no sítio
http://mprl.no.sapo.pt
Não seria de se aproveitar esta iniciativa, em vez de se estar a regressar à estaca zero?

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2006/02/16

Ainda sobre o Santuário da Sra. do Desterro - S. Romão

Acabei de receber, vindo do Posto de Turismo de S. Romão, um e-mail com informação genérica sobre o Santuário em epígrafe, que visitei, no fim-de-semana passado, num ápice.
Fiquei com o contacto do Snr. Juiz da Confraria da Sra. do Desterro e já combinámos que me iria fornecer informação pormenorizada sobre aquele Santuário e toda a zona envolvente. Espero, dentro de pouco tempo, poder transmitir aos meus leitores, os dados que considerar de interesse para a finalidade deste blog.

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Exmo Senhor,
Temos a informar que o Santuário da Nossa Senhora do Desterro fica a 3 km de S.Romão, nas margens do rio Alva. Ao avistarmos a Sra. do Desterro, deparamos com a Capela da Nossa Senhora da Estrela, a mais antiga das 10 capelas, originária do século XII.
Consta que neste sítio foram aparecendo sucessivamente, embora em lugares distintos, as imagens de Nossa Senhora, do Menino Jesus e de S. José. Em 1650, erigiu-se uma ermida a que foi dado o nome de Nossa Senhora do Desterro, aludindo ao desterro da Sagrada Família para o Egipto.Com as esmolas e doações que este Santuário recebia, construíram-se mais 7 Capelas, nas duas margens do rio Alva. A edificação destas Capelas esteve a cargo dos Irmãos da Confraria da Nossa Senhora do Desterro. As outras capelas são:
Capela de Nossa Senhora da Anunciação; Capela de Nossa Senhora da Apresentação; Capela de Nossa Senhora dos Prazeres ou dos Doutores; Capela de Nossa Senhora da Piedade; Capela de Nossa Senhora do Encontro; Capela de Nossa das Dores (Nicho); Capela da Oração de Jesus no Horto; Capela do Senhor do Calvário. Esta última está a cerca de 200 metros da Cabeça da Velha, pedra antropomórfica de rara beleza.
A Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, foi mandada construir em 1879, por um casal, em reconhecimento do pedido de auxílio a Nossa Senhora da Boa Viagem, num naufrágio que tiveram.
Em 1909, construiu-se a primeira central hidroeléctrica na Senhora do Desterro, para aproveitamento das águas do rio Alva. O edifício primitivo será brevemente Museu da Electricidade. As águas deste rio serviram também para a construção da Praia Fluvial.
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