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2023/12/25

Natal 2023 : seremos irmãos para sempre mesmo que alguns de nós já cá não estejam

e cá estamos 
em mais um Natal 


mais uma passagem
para o outro lado 
mais uma de entre outras


uma passagem da ponte 
em que as margens estão
sempre à vista


mesmo que na ausência
de os de nós 
que não estão


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2019/03/14

Primavera em 2019 ainda antes do calendário




A dificuldade de escolher e conciliar tanta fotografia com a poesia de Carlos Lopes Pires e a música de Pedro Jordão. 14-03-2019 após uma pequena sessão fotográfica num jardim dos Lourais - Leiria-Portugal numa tarde esplendorosa de luz, cor, sol....

2018/04/16

ADONIS e o seu poema à Emigração dos Sírios através do Mediterrâneo


«ADONIS (pseudónimo de Ali Ahmad Said Esber) é considerado como um dos grades poetas contemporâneos. Nascido em 1930 na Síria, é no Líbano, a partir dos anos 50, que irá afirmar a sua diferença em relação à poesia árabe, que ele considerava demasiado conservadora, nos aspectos formal e temático.»
Cf. Nuno Júdice na tradução de "O Arco-Íris do Instante" - Antologia Poética de ADONIS. Ed. D. Quixote, 2016

2018/04/11

Um Sábado de Poesia e Música no dia 7 de Abril de 2018, no auditório da Fundação da Caixa Agrícola de Leiria.

Um Sábado de Poesia e Música no dia 7 de Abril de 2018, no auditório da Fundação da Caixa Agrícola de Leiria.



Músicas de fundo dos irmãos Santo & Johnny, 1959 e seguintes. Estiveram na origem de toda a música Rock & Roll com a sua "Sleep Walk", 1959.


Estiveram na mesa:

Zaida Paiva Nunes
Luis Caordoso
Clara Paulo (moderadora)
Pedro Moniz
José Barros Paz

Poetas com livros publicados, como se pode verificar nas imagens
do vídeo supra.
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Vídeo em versão mais reduzida e ... atualizada (III).
Música de fundo é constituída por um arranjo de piano de Vitor Moreira, por sinal, também, afinador de pianos de prestígio.

2018/03/06

Ainda os meus amigos: Pedro Jordão (compositor e músico injustamente esquecido) e Carlos Lopes Pires (poeta do mais puro quilate)

Permito-me partilhar uma publicação que acabei de ver na internet, neste endereço:
https://festivaiscancao.wordpress.com/2017/08/10/pedro-jordao-edita-cd-era-tao-azul/

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Tentando substituir-me, na minha modesta medida, na memorização do trabalho desenvolvido por Pedro Jordão, nos anos 60 e 70, pelo menos, enquanto músico e compositor, não posso deixar de transcrever:

«Pedro Jordão foi o compositor de sete das canções que na década de 60 do século passado marcaram presença nos Festivais da Canção e uma na década de 70.
Este compositor fez parceria com o autor Rui Malhoa em cinco temas, com António José em dois e assinou letra e música de uma outra canção.
Pedro Jordão e Rui Malhoa apresentaram a concurso as seguintes canções:
Balada da traição do mar (1967) interpretada pelo próprio Rui Malhoa, Vento não vou contigo (1968) por Mirene Cardinalli, Fui ter com a madrugada (1968) por Tonicha, Ao vento e às andorinhas (1968) por João Maria Tudella e Canção ao meu piano velho (1968) por Simone de Oliveira.
A dupla Pedro Jordão e António José levaram ao Festival da Canção de 1968 as canções Calendário e Dentro de outro mundo interpretadas respetivamente por Tonicha e Simone de Oliveira.
Pedro Jordão foi autor e compositor da única canção que não se conhece e nunca foi gravada do Festival da Canção de 1975, o tema Leilão da lata a que Fernando Gaspar deu voz.»

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Mais sobre Pedro Jordão já eu aqui deixei publicado conforme:

http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/Pedro%20Jord%C3%A3o

2017/08/28

Poetry Slam Leiria - 4º; em Lourais - Barreira - Leiria; 26ago17


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em:
Poetry Slam Leiria

XL - Xpressivo Lírico
Vencedor do 4° Poetry Slam Leiria!
Parabéns!!
Muito obrigada a tod@s!

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Bem. Afinal o que é o "Poetry Slam"?, estarão alguns leitores a perguntar? Uma explicação sintética pode ser alcançada na seguinte transcrição do texto que se encontra publicado no link: https://portugalslam.com/o-que-e-o-poetry-slam/ :

"O QUE É O “POETRY SLAM”? O POETRY SLAM É UMA PRÁTICA EM TORNO DA PALAVRA, QUE TEM NA SUA BASE VÁRIAS REGRAS QUE ENVOLVEM A PERFORMANCE E POESIA ORIGINAL DOS SEUS PARTICIPANTES, UM TEMPO LIMITADO A 3 MINUTOS PARA AS SUAS APRESENTAÇÕES, UM PÚBLICO COMO JÚRI QUE PONTUA CADA APRESENTAÇÃO DE 0 A 10, A AUSÊNCIA DE MÚSICA E ACESSÓRIOS E A ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS SIMBÓLICOS NO FINAL. NÃO EXISTEM ESTILOS OU TEMAS ADEQUADOS, EXISTEM VÁRIAS LINGUAGENS POSSÍVEIS, QUE VARIAM COM A DIVERSIDADE DOS PARTICIPANTES QUE FAZEM PARTE DESTE MOVIMENTO."

Mais pormenores do modo de funcionamento desta iniciativa lúdico-cultural podem ser alcançados pela leitura do ´post` acima referido do blogue da comunidade "Poetry Slam". 

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O 4º Poetry Slam Leiria foi um acontecimento deveras emocionante e muito participado. A mim tocou-me particularmente já que a Carla Veríssimo teve o apoio imprescindível e muito visível da Zaida Paiva Nunes, através da disponibilidade que proporcionámos em termos de espaço e condições operacionais e de ambiente.
Correu lindamente... julgo que as opiniões dos presentes e as suas reações elogiosas à organização no geral são disso prova inequívoca. Ficamos, eu e a Zaida, extremamente sensibilizados. 
A verdade é que o sucesso foi retumbante. Neste ritmo, o Slam de Leiria vai constituir-se num exemplo a seguir. Assim esperamos!
Fiz vários vídeos, que, na experiência que acima vos mostro, ficam aqui publicados em fragmentos rápidos e organizados ad-hoc por mim, um eterno aprendiz de tudo e mais alguma coisa...
Em conversa com o o Johnny, o XL que ganhou este ´Slam`, ficou combinado que ele próprio se iria incumbir de fazer uma montagem a preceito, como já deu para perceber que é um dos seus atributos. Aliás, ele próprio também fez a gravação de todo este evento.

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Entretanto, deixo aqui, para memória futura, algumas das fotos que consegui, já que me tive de repartir entre operador de câmara, fotógrafo, participante  e anfitrião. Com muito gosto:


 A Zaida, como anfitriã,  e a Carla Veríssimo (a dinamizadora insubstituível), na apresentação do 4º Poetry Slam de Leiria. 









 Vieira da Mota a declamar o seu poema, "Veredas", que a assistência aplaudiu calorosamente.

 Mafalda Graça



Os participantes, quase todos... 
 A Carla e os membros júri: Jorge, António, Carla, Óscar, Luís, Mª José
 Os participantes

 A Carla com os finalistas

XL, o vencedor


´



2017/07/25

Crónica em torno da Comemoração do Centenário do Nascimento de Manuel Ferreira (1917-2017)

Na sequência dos ´posts` anteriores escrevi a crónica que reproduzo a seguir. O "Diário de Leiria" de 24/07/2017 publicou na sua p. 8 uma parte...
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Em modo DISPERSO… (XLII)
No Centenário do Nascimento de Manuel Ferreira (1917-1992)
Mais um ilustre leiriense que urge (re)descobrir

No último serão literário das Cortes, no 2º sábado de Junho, o Engº Carlos Fernandes, um dos mentores deste grupo desde a primeira hora, fez a devida menção ao “Sarau Literário Manuel Ferreira (1917-2017)” organizado pela Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira (bibl.  Dra. Ângelo Salgueiro Pereira) na prossecução das comemorações do Centenário do Nascimento deste ilustre leiriense . O evento teve lugar no passado dia 18 no auditório da biblioteca de Leiria com a sala completamente lotada.
Pelo que se pôde confirmar,  a ignorânica acerca de quem foi Manuel Ferreira é muito grande. Tendo em vista obviar a esta lamentável circunstância temos a boa nova que é saber-se que o professor do IPL, Dr. João Bonifácio Serra,  tem vindo a investir muito do seu tempo e disponibilidade na investigação e consulta dos vários arquivos nacionais do exército e da Torre do Tombo a par com o espólio familiar e que lhe estão a permitir coligir muita e aliciante informação biográfica de Manuel Ferreira. Com a sua exposição, no decorrer do Sarau, o Dr João Serra conseguiu transmitir-nos, magistralmente, uma imagem, ao mesmo tempo íntima e biográfica literária e social.

Mas, afinal, quem foi Manuel Ferreira? A Biblioteca Municipal de Leiria tem vindo a sintetizar a seguinte resenha biográfica: «A obra ensaística e literária de Manuel Ferreira está profundamente marcada pela sua vivência africana. Através dela, expressa a repressão do colonialismo e do regime nas comunidades onde marcou presença.
O seu estudo e pensamento sobre a literatura africana é hoje incontornável para a investigação nesta área.
Natural de Gândara dos Olivais, Leiria, onde nasceu no dia 18 julho de 1917, estreou-se como escritor em 1944 com a publicação do romance Grei, seguindo-se a Casa dos Motas (1956). Ambas as obras integram-se claramente na corrente neorrealista que despontava na época.
Seguiram-se os seus romances de inspiração africana. Em meados dos anos 70 do século XX, já em Portugal, criou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa uma cátedra dedicada à Literatura Africana de Expressão Portuguesa.
Na sua atividade de escritor colaborou e fundou diversas revistas literárias, nomeadamente, África – Literatura, Arte e Cultura. Publicou vários livros de literatura para a infância.
Recebeu ainda diversos prémios, com “Morabeza”, em 1958, o Prémio Fernão Mendes Pinto, com “Hora Di Bai”, em 1968, o Prémio Ricardo Malheiros e, em 1967, o Prémio da Imprensa Cultural para «A Aventura Crioula». Em 1991, foi distinguido com o título de cidadão honorário da cidade de Mindelo (Cabo Verde) pelo seu papel de divulgador e estudioso das literaturas dos PALOP.»
Foram ditos vários poemas escritos por Cabo-verdianos magistralmente interpretados por David Teles, Helena  Santo, Isabel Soares, José Pires e José Vaz. O “Poema de Amanhã” (1945) dito por José Vaz é da autoria de António Nunes, que nasceu também em 1917 na cidade da Praia, Cabo Verde. Ficou para a história da Literatura como o primeiro neo-realista Cabo-verdiano e este seu poema foi originalmente publicado na Revista “Certeza”.
Cristina Nobre presenteou-nos com o seu estilo peculiar e maravilhado/oso na leitura do conto infantil que Manuel Ferreira publicou em 1971, “Quem pode parar o vento?”.
O momento musical acabou por ser do agrado geral e ficou a cargo do Grupo CV com Martinho Nunes, na voz e na guitarra acústica e JudePina na guitarra acústica a acompanhar.
Esta sessão, muito pedagógica e altamente elucidativa, acerca do ilustre leiriense justamente celebrado, encerrou com a morna, interpretada por Martinho Nunes (Cabo-verdiano) e a assistência emocionada, que, sem dúvida, constitui um autêntico hino a Cabo Verde: “Sodade Di Nha Terra S. Nicolau”…
Ficamos à espera do livro que ficou ali mesmo ´apalavrado`, na presença da Vereadora da Educação e Bibliotecas da Câmara Municipal de Leiria, Dra. Anabela Graça, que há-de ser compilado pelo Dr. João Bonifácio Serra.  Seria uma imprudência inadmissível que o trabalho profundo e de qualidade de João Serra, que nos ficou perfeitamente percetível já estar disponível,  não viesse a ser dado a lume.

Manuel Ferreira merece essa Homenagem e Leiria também…
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2017/05/30

Vídeo-montagem com fotografias das árvores do recreio da Escola Básica da Cruz da Areia - Leiria, poema de Carlos Lopes Pires e Música de Pedro Jordão.


Uma das minhas homenagens aos amigos:
Carlos Lopes Pires (Poema)
Pedro Jordão (Música)

Que se abalançaram à edição dum CD intitulado "era tão azul", cuja capa e contracapa é assim:


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Vídeo-montagem com fotografias das árvores do recreio da Escola Básica da Cruz da Areia - Leiria, poema de Carlos Lopes Pires e Música de Pedro Jordão. Poema "no silêncio da semente".

2017/01/01

Poema de Carlos Pires com música de Pedro Jordão, Ilustração de Fílvio Capurso - ser

Tenho a honra e imenso prazer em integrar o Grupo de "Serões Literários das Cortes"desde há, já nem me lembro bem,  quantos anos, talvez mais de cinco.
Hoje, 1 de Janeiro de 2017, lembrei-me de  partilhar este trabalho (no âmbito das ações deste grupo) ensaios literários e/ou artísticos, que lá vamos expondo e conversando.
Estou, neste preciso momento, com pouco tempo para grandes explanações. Vou ser breve. Mas o caso é que é agora ou perco a ocasião.
Comecemos, então, por este trabalho que a seguir se apresenta.


ser


ser generoso apesar
do que foge e alcança

dar à gratidão um nome
que não baste para nomear
o quanto

saber que há janelas
que abrem para o que nunca
entenderás

e tão humilde
vendo a tua sombra envelhecer
diante da luz e das coisas
que te trazem
agora

estrelas água caminhos
sinais e animais do ar

e agora
abre os braços
e sossega

Poema de Carlos Lopes Pires

Ilustração de Fulvio Capurso
Música de Pedro Jordão

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Este trabalho recebi-o por e-mail, ao qual respondi:



uma ânsia infinita de querer ser
não sei se conseguirei isso algum dia
só sei que é difícil ser

que 2017 que aí vem
vai ser?

as-nunes