Mostrar mensagens com a etiqueta plátanos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta plátanos. Mostrar todas as mensagens

2007/10/09

Leiria Outonal e ancestral


4fev2012: esta zona está toda transformada com as obras gigantescas de construção do IC36, ligação da A1 à A8), acessos na rotunda de Vale de Lobos, vale do lis.

(2) (3)
Não me encontro com entusiasmo para escrever grandes textos. O meu pensamento anda muito disperso e em ebulição.
O Outono, neste hemisfério, o do Norte do Planeta Terra, aí está.
Resumindo, para abreviar... e desanuviar:
Foto 1 - Uma panorâmica Outonal com o prado cheio de malmequeres amarelos;
Foto 2 - Um carvalho antigo (muito antigo de certeza), num caminho, mesmo nas bordas da cidade de Leiria.

4fev2012: acrescentei, que na altura não sabia, aqui já era a Rua Ramalho Ortigão (Leiria, junto à rotunda na EN 356-2, estrada Leiria-Cortes, acesso ao novo IC 36 - viaduto sobre a Quinta de S. Venâncio)
Quercus faginea Lam (Carvalho-cerquinho, muito frequente nesta zona Centro, em montados abertos em que a componente arbórea se associa às componentes pastoril e agrícola, o que sucede em grande parte da área de Vale de Lobos e parte da Qta de S. Venâncio; claro, com tendência ao abandono da sua exploração original).
Há 42 anos que vivo nesta zona e só agora é que me decidi a percorrê-lo! Descobri um carvalhal antigo e outros recantos naturais interessantíssimos para quem usa os olhos para olhar com atenção a Natureza.
Foto 3 - Um dos vários cedros centenários, imediatamente à entrada da Quinta de São Venâncio, mesmo no limite SudEste da cidade, quem vai na direcção das Cortes, Torrinhas, Reguengo do Fétal, Fátima. clicar para aumentar)

Proponho-me, o mais breve que me for possível, apresentar-vos o interior desta Quinta, uma das mais representativas desta zona e com uma história fantástica a revisitar. Também se notam as folhas de plátanos de enormes dimensões, mais uma das árvores abundantes neste sítio, que se estendem numa alameda com cerca de cem metros, desde a entrada principal até ao edifício central.
- Consultar, entretanto, http://arvoresdeleiria.blogspot.com/
e aqui (localização precisa da Qta de S. Venâncio - Leiria) 39.72514º N, 8.79644º W (mais rigor só no GPS)
- Um poema! Sabia bem ler um poema, até ouvi-lo. Fazia-nos bem, de certeza absoluta! : 1) leia-se e veja-se o belo post e poema colocado no AzorianaBlog dos Açores (Terceira), a este propósito.
Posted by Picasa

2007/09/18

Recuperar o património particular da zona histórica de Leiria?


Uma amostra importante do estado deplorável em que se encontra o património particular da zona histórica de Leiria.
Como é que se vai resolver este problema?
Os proprietários actuais estão descapitalizados, na maioria dos casos e ainda por cima estão obrigados a pagar indeminizações aos inquilinos (quantos, simplesmente à espera do dia em que as venham a receber; pudera, com a miséria de rendas que pagam aos senhorios!), em caso de pretenderem fazer obras ou vender a quem as queira fazer. E mais, o chamado IPPAR, que tem que se pronunciar sobre as obras a levar a cabo é muito cioso de, mais centímetro menos centímetro, nas alterações que se propõem, particularmente em casas que não têm qualquier valor arquitectónico nem sequer ligações a nenhuma personalidade ou facto histórico.
Claro que se tem que preservar as linhas mestras que caracterizam os Centros Históricos. Mas também não há necessidade de sermos mais papistas que o Papa.
Foto tirada do Jardim do antigo Paço Episcopal, no preciso local onde funciona actualmente o comando da PSP de Leiria. Naquele dia em que lá andei por via do Abacateiro, lembram-se? Em primeiro plano, pode-se observar parte da zona do Largo da Sé. A árvore visível à esquerda é uma magestosa tília. Logo a seguir há um belíssimo e imponente Jacarandá. Então não é que, entretanto, vim a saber do Snr. Quico Huingá (saibam que este meu vizinho e amigo habita, precisamente, no local onde Eça de Queirós tinha o seu gabinete quando trabalhou em Leiria como Administrador do Concelho) 70 e tal anos, da história deste Jacarandá? Que terá sido plantado entre 1905 e 1910 por um primo, que morava ali pela Rua Direita! Uma novidade na época! Terá, portanto, 100 anos. Contou-me que assistiu a várias excursões que se realizavam a Leiria para o observar, quando em flor. De facto, é um espectáculo, aquele seu azul lilás, antes que as folhas apareçam (aí por Março/Abril).
Curioso: quando tirei esta foto (há dias), esse Jacarandá estava vicejante com as suas farfalhudas folhas verdes, entrefolhadas por algumas bonitas flores em plena forma! Nesta altura do ano?!

(convém clicar para ampliar)
- aprecie-se, também, a beleza das folhas e da ramagem dos falsos plátanus (padreiros), ao lado do jacarandá. Eram árvores deste tipo que faziam parte da ornamentação do Largo da Sé, até que em 2000 alguém se lembrou de cortar as várias árvores centenárias que lá havia para as substituir por jacarandás. Ainda gostava de saber quem é que lhes encomendou o sermão!
Posted by Picasa

2007/07/01

Por terras d´Algodres


Na sequência do casamento duma minha sobrinha, na Igreja de S. Tiago de Belmonte, mesmo ao lado do panteão dos Cabrais, no qual estão depositados restos mortuários de Pedro Álvares Cabral(*), acabámos por, hoje (dia seguinte), na companhia do amigo-guia e bloguista Al Cardoso, participar do III Encontro de Gastronomia de Muxagata, ali perto, para os lados de Fornos de Algodres.
O local do encontro, lugar ermo, serrano, como não podia deixar de o ser, tem uma ermida dedicada a Nª Senhora dos Milagres. Estava organizado em moldes muito típicos, comeu-se e bebeu-se segundo os sabores e cozinhados tradicionais, ao ar livre, em contacto directo com a Natureza e as crenças religiosas da região.
Aproveitei para visitar a capela, de cujo interior, através dos vidros da janela da zona do coro, tirei uma das fotos, aqui apresentadas. Por curiosidade, também fotografei uma perspectiva da dita capela, em primeiro plano uma árvore igual às que, há uma década, foram arrancadas do Largo da Sé, em Leiria (ainda hoje não me conformo com essa decisão arbitrária tomada pela Câmara Municipal da altura).
Não me alongo em mais pormenores sobre este festival porque sei que, quer o
alcardoso, quer o arqueologomoura, se lhe vão referir e ao seu contexto histórico, com muito mais propriedade da que eu seria capaz de lhe transmitir.
»» Aproveitaria para pedir a opinião de quem se sentir disponível para o efeito: a árvore do plano da capela será um "Plátano bastardo, padreiro", classificação científica "Acer pseudoplatanus"?
Posted by Picasa

2006/12/04

Saudade

( Clic em cima da foto para ampliar)
Em Leiria, hoje, senti imensa saudade
Numa rara ocasião de lazer
Dei comigo a vaguear pela cidade
O que andava eu por ali a fazer!?
.
O tempo estava mortiço, chuvoso

Meti-me a pé até à "Boa Leitura"
No regresso ao longo do rio, formoso
Dei com o Outono nesta candura!
.

-Plátanos a ficar sem folhagem, amarelecida, o rio Lis a correr, lânguido.
Qual a pressa? Parecem observar as árvores que o bordejam!...
-
Fontes de inspiração:
1) Luís - BUFAGATO
2) Uma tarde de Outono nas margens citadinas do Rio Lis;
3) Os plátanos, imponentes, já duma certa idade, tantos que eles são, em Leiria...