Mostrar mensagens com a etiqueta partidos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta partidos. Mostrar todas as mensagens

2011/05/30

Tempos de hoje. E de amanhã?


(clic para ampliar)

Tempos...
de mudança?

Que mudança?
Para melhor?!
P´ra pior já basta assim!...

-

"É o momento de não deixar cair José Sócrates," diz Soares


As opiniões discordantes também são muitas.
A minha opinião pessoal, já estou como Pedro Rolo Duarte - ele a justificar o voto no CDS - (que faz aos Sábados, na Antena um, em parceria com João Governe, o programa, de que eu sou um fã habitual, "Hotel Babilónia"), é a de que tenciono optar pelo voto no PS, na expectativa de que a experiência de Sócrates a lidar com estes problemas gravíssimos na área da Dívida Pública e as suas implacáveis repercussões na vida dos portugueses, para além de ter demonstrado à saciedade que tem fibra psicológica forte (absolutamente imprescindível para enfrentar a tormenta que se está a abater sobre Portugal e a Europa em geral), possa ser um trunfo que jogue decisivamente a nosso favor.

Penso que não temos tempo para andar com experiências!...
Ainda que possamos também argumentar que o tirocínio de um novo PM teria como patrono o FMI, o que poderia ser um aspecto a considerar!

@as-nunes
Posted by Picasa

2011/03/24

Rádio Batalha: uma rádio em serviço público

O meu querido amigo Soares Duarte, no seu programa na Rádio Batalha, de hoje, "Conversas e Ideias", abordou, essencialmente, a temática da necessidade de uma adequada programação dos tempos de antena da rádio - uma rádio dita local, neste caso - tendo em conta os seus objectivos e premência na luta pela qualidade, audiência e, sem contestação nenhuma para uma rádio não financiada como Fundação ou Instituto Público, pela sua rentabilidade económica e financeira.
Muito se disse, vários foram os depoimentos de ouvintes, em determinada altura como que ouvi as suas lágrimas de comoção , a correrem-lhe pela face, que quase lhe «calaram o pio». Uma senhora, pareceu-me que estaria nos primeiros anos de actividade em rádio, tantas palavras de elogio lhe dirigiu, relativamente à sua já longa e meritória carreira de radialista, que o meu amigo teve que deixar passar uma pausa na emissão para lhe agradecer a amabilidade. Que é merecida, como bem sabemos, os seus ouvintes.
A verdade é que a Rádio como meio de comunicação social é uma Arte. Incontestavelmente. Só sendo encarada com esse espírito, a Rádio conseguirá atingir os seus objectivos, a começar pelo seu público alvo. Que tem de estar sempre na mente de quem programa a actividade da Estação.
A Rádio tem de ser capaz de dizer coisas às pessoas, de transmitir Cultura, para além da necessária Informação sempre em linha com os acontecimentos e da indispensável Música, criteriosamente seleccionada.
--
Passando para a minha participação no programa, que muito me honra com a sua confiança, era inevitável falar, ainda que sumariamente, nos acontecimentos políticos em Portugal, dos últimos dias, melhor, do que se passou ontem no Parlamento.
Que me desculpem os ouvintes da Rádio Batalha, mas faço questão, na rubrica de que fui incumbido "Opinião", de exprimir a minha opinião, que não será, logicamente, a mesma de muitos dos ouvintes.
No entanto, uma coisa temos que convir. É da diversidade democrática das opiniões que pode e deve sair a síntese indispensável à escolha do melhor caminho para a nossa vida colectiva.
Quem me estiver a ler, pode ficar com uma ideia da orientação que tentei imprimir às notas breves que lancei à consideração dos ouvintes, ampliando a fotografia acima (estava eu na boa companhia do meu computador portátil e duma folha de papel de apontamentos) e lendo o que se consegue vislumbrar na dita folha de papel.
Resumindo: ainda acredito que o nosso Presidente da República não vai aceitar o pedido de demissão como Primeiro Ministro do Engº José Sócrates; ainda o teremos à frente do Governo, pelo menos até ao fim do Verão. 
Haja calma, se for imprescindível para uma melhor governação do País, substituir o actual Governo, não sejamos precipitados. 
Por amor de Portugal e consideração para com os portugueses!
Se atentarem nas consequências, estrondosamente visíveis, hoje, corte de dois lugares no rating Fitch de Portugal, subidas dramáticas das taxas de juro da nossa Dívida Pública, declarações de reputados e influentes dirigentes Europeus e da OCDE...perceber-se-á a razão destas minhas reticências...e vamos lá a ver onde é que esta tragédia vai parar. 
@as-nunes
Posted by Picasa

2010/10/29

Presidencialismo? Parlamentarismo?... Entretanto chove em Portugal!

Barreira - Leiria
Largo do Papa (Largo 5 de Outubro de 1910) - Leiria
Largo da Sé/Rua D. Sancho I - Leiria
-
O ambiente carregado, cidade quase deserta, o que é do movimento intenso do Centro Histórico de Leiria de outros tempos?, pensamentos sombrios, o País suspenso da aprovação ou não do Orçamento do Estado para 2011, os portugueses a verem a vida a andar para trás...
passei pelo blogue do Clube dos Pensadores e desabafei:

Bom dia, de chuva!...água por todos os lados...Até as sondagens auguram água, muita água. Que nos vai chegar até ao nariz. E vamos lá a ver como é que todo este cenário esquisito em que somos personagens participantes vai acabar.
Não acredito na solução de se entregar o Governo ao PSD sozinho. Até pelos antecedentes que já experimentámos. Também não vejo solução num outro Governo que possa sair da actual ou da expectável composição da Assembleia da República.
Ou seja, estou descrente do actual sistema político!
Que fazer, então?
Um Governo de iniciativa Presidencial com o compromisso dos partidos políticos com assento na Assembleia da República o não derrubarem sem a aquiescência do PR? Ou seja, os partidos concederiam uma moratória até às próximas eleições, a um Governo de Salvação Nacional. Seguir-se-iam, num prazo máximo de 2 anos:
1- Revisão da Constituição;
2- Eleições gerais.
Está visto que chegados a esta fase da vida colectiva, em que inevitavelmente, têm que ser tomadas medidas drásticas, anti-populares, todos nós estrebuchamos, reclamamos, já estamos a prepararmo-nos para ir para a rua, parece não haver solução política que possa sair desta ou duma próxima (com os mesmos actores) Assembleia da República.
É a minha opinião, disse.(com ligeira adaptação)
António Nunes

Sexta-feira, Outubro 29, 2010 11:15:00 AM

Lírico, estarão a pensar!
Talvez!...
Posted by Picasa

2010/04/25

LIBERDADE


A LIBERDADE é VERDE
A LIBERDADE é VERDE e VERMELHA


---
... ... ....
Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Esses ricos sem vergonha,
esses pobres sem futuro,
essa emigração medonha,
e a tristeza uma peçonha
envenenando ar puro.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Essas guerras de além-mar
gastando as armas e a gente,
esse morrer e matar
sem sinal de se acabar
por política demente.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Quase, quase cinquenta anos
durou esta eternidade,
numa sombra de gusanos
e em negócios ciganos,
entre mentira e maldade.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

Saem tanques para a rua,
sai o povo logo atrás:
estala enfim altiva e nua,
com força que não recua,
a verdade mais veraz.

Qual a cor da liberdade?
É verde, verde e vermelha.

jorge de sena
[Lisboa, 1919-1978]

in CANTIGA DE ABRIL, livro "Os poemas da minha vida" - Jerónimo de Sousa, ed. Público -  2005
-
E hoje, 25 de Abril de 2010, 36 anos decorridos desde esse mítico 25 de Abril de 1974?

  • Que Democracia?
  • Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
  • O Estado a dar esmolas, hipocritamente, como que a penitenciar-se dos desmandos dos seus dirigentes.
  • A Economia desorganizada, quase desmantelada, pela falta de estratégia nacional e de defesa do interesse público.
  • O egoísmo das corporações profissionais e económicas a sobrepor-se cegamente aos superiores interesses da comunidade.
Posted by Picasa

2009/09/30

Os Deuses devem estar loucos!...

Será que já não sei o que andamos nós, peões de brega, aqui a fazer, a tentar perceber se se passa algo de tão grave que justifique o teor da intervenção pública do PR, às 20h03 de 29 de Setembro de 2009, dois dias depois dos resultados das Eleições?

Por mim, considero completamente despropositada e fora de tempo, esta exposição mediática, qual nuvem de fumo (branco?! preto?!) do PR. Penso que a instituição Presidente da República saiu muito desprestigiada ao dar esta ênfase a uma coisa que o Povo em geral não consegue entender o seu alcance.


Então pode admitir-se que, ainda mal refeitos da divulgação dos resultados eleitorais, do qual saíu um partido que ficou com a incumbência formal de vir a tentar formar o próximo Governo, e logo vem o principal garante do regular funcionamento das instituições Democráticas da República, levantar suspeições que não concretiza duma forma clara?
Voltámos ao PREC, de famigerada memória, que tantas e tão funestas consequências teve, na altura, para a implantação da Democracia em Portugal?



Confesso que não esperava uma atitude destas do Presidente da República! É que ficámos na mesma! As suspeições ou suspeitas ou lá o que poderá ser não foram esclarecidas minimamente. Simplesmente ficou no ar a impressão que o PR não gosta do PS e/ou de Sócrates!



Isto é de estarrecer!...


Já é tempo de os políticos deixarem de se digladiar desta forma! Com o PR metido ao barulho como parte interveniente?!


Não nos confundam ainda mais!


(Extraído com adaptações dum meu comentário no blogue do Clube dos Pensadores).


2009/09/03

Em defesa do Rio Bestança - Cinfães - Serra do Montemuro


http://bestanca.com/noticias/2009/indigno-corte-arvores/

Siga este endereço e veja a que ponto está a chegar a barbaridade do Homem contra a sua própria Natureza!

Onde estão a Quercus e outras Associações Ambientalistas?

Rio Bestança na zona da Serra de Montemuro

(fotos copiadas do site da
Associação para a Defesa do Vale de Bestança)


Temos que nos unir contra o abate indiscriminado de árvores e a toda e qualquer acção contra o equilíbrio dos vários ecossistemas espalhados pelo País fora.
Por muito pequenos que pareçam em primeira análise! Mesmo que sejam duas ou três árvores no interior duma cidade!


Unamo-nos num MOVIMENTO NACIONAL DE DEFESA DA NATUREZA!

O que é que os Partidos Políticos têm a dizer em relação a questões tão importantes como esta?
Parece que
NADA! É só guerrilha entre estratégias políticas de assalto ao PODER e mais nada!
Onde está o
PEV - Partido Ecologista os Verdes? Para que é que queremos deputados sentados nas cadeiras do PARLAMENTO que, nas prática, não têm qualquer visibilidade quando é preciso defender o AMBIENTE? No terreno, em LUTA aberta contra os interesses inconfessáveis que só pensam no LUCRO e esquecem o AMBIENTE!?

Fui alertado para esta questão pelo blogue sombraverde. Só é pena é que a maior parte dos blogues passe o tempo entretido com as questiúnculas da política partidária, ainda para cúmulo, fulanizada na maior parte dos casos e se esqueçam, pura e simplesmente dos problemas reais que as próximas gerações vão ter de enfrentar para sobreviver.

A
DEFESA DO AMBIENTE, tão simplesmente!

2009/08/01

A pensar na vida!

...
Porque zangado, preocupado com o presente e com o futuro, só um lírico descontrolado é que não o estará, nesta altura das nossas vidas.
Espero bem que não venhamos a colocar a cruz nos mesmos quadrados das “europeias”. É que não é preciso ser-se muito inteligente para perceber que passaríamos a ter um país ingovernável, à mercê de muitos escolhos e de ameaças das mais diversas, como aconteceu frequentemente nestes últimos tempos, apesar do Governo ter apoio maioritário no Parlamento.

... (mais no Clube dos Pensadores)



2009/07/18

Leiria em campanha pré-eleitoral

(clic para ampliar)

Já por diversas vezes que aqui vos mostrei esta rotunda em Leiria, a propósito dos cartazes gigantes e outros que lá estão colocados em permanência. Normalmente com a finalidade de promover partidos e figuras políticas portuguesas.

Esta perspectiva é parcial. Se vos mostrasse a foto de toda a rotunda até se assustavam. E se a rotunda é de grandes dimensões!
Neste caso temos duas figuras que, de certa maneira, me estão próximas.
A da esquerda apresenta a figura simpática e muito activa da
Dra. Isabel Damasceno, actual Presidente da Câmara Municipal de Leiria e candidata às próximas eleições. Há dois mandatos atrás tive oportunidade de trabalhar politicamente com esta dirigente do PSD e confirmei uma opinião favorável.
A da direita representa, como é evidente, o nosso actual Primeiro Ministro,
Engº José Sócrates.
Fui militante do PS nos tempos em que Sócrates fazia parte da JS. Com o decorrer dos anos, fui perdendo o entusiasmo pela competição partidária. Idealista como sou, perdi toda a fé nas pessoas pela forma como se passaram a comportar politicamente orientando todas as suas energias e investimentos no sentido de alcançarem lugares de topo que lhes dessem acesso a cargos públicos. Mesmo que para isso tivessem que vender a alma ao diabo. De modo que me transferi para a casta dos independentes para poder continuar a intervir politicamente.
Não estou filiado em nenhum partido.
Quem sabe minimamente como funcionam os partidos políticos facilmente conclui que as ideologias são colocadas em segundo plano quando se trata de ocupar cargos no aparelho do Estado.
Mas não se julgue que este fenómeno é exclusivo dos partidos que têm tido a responsabilidade de governar Portugal. Alguém acredita na maior parte das propostas celestiais apresentadas pelos vários partidos? Seja nos seus Estatutos seja nos seus Manifestos Eleitorais?
Por tudo o que a História nos tem ensinado e por uma questão de simples raciocícnio pragmático não podemos, de forma alguma, deixar-nos convencer que as promessas com que nos tentam seduzir venham a ser cumpridas na sua plenitude.

Seguindo esta lógica teríamos que excluir, logo à partida, os movimentos políticos
mais extremistas, os que mais apelam à utopia duma sociedade perfeita, sem ricos nem pobres.

Será que alguém, em perfeita consciência, pode acreditar ser possível o homem organizar, em harmonia, uma sociedade assim tão perfeita?

Como votar, então? Esta é que é a questão que temos, cada um de nós, ser capazes de resolver, pelo mal menor, no momento decisivo do voto!

Posted by Picasa

2009/06/09

Partido da TERRA


("Quintas do Sirol - Leiria) - fotografia tirada do viaduto da ligação A1-rotunda aérea da "Cova das Faias"))
Ontem, em conversa com um amigo, e passando pelo tema das últimas eleições, diz-me este:
- Eu voto sempre no "Partido da Terra"!
Interrogo-o eu:
- Como assim? Tem que ser mesmo no "Partido da Terra"?
- Sim, só no Partido da Terra!
- E quando não houver nenhum partido da Terra com direito ao quadrado para se pôr lá a cruzinha?
- Escrevo eu no boletim de voto: "Partido da Terra" e desenho a seguir um quadrado e ponho lá a cruz.
...
E lá continuámos a conversar ao sabor da corrente contínua do pensamento. Até porque estávamos,muito simplesmente, a trocar impressões diversas, enquanto cada um de nós não seguia o seu próprio caminho rumo à vida...
Posted by Picasa

2009/04/30

Democracia centralizada?

Logotipo do blogue "Clube dos Pensadores" - Autor na foto: Joaquim Jorge


Para pagar estes painéis que nos entram pelos olhos dentro, mesmo sem querer, e que não nos deixam apreciar o que de mais belo e útil temos no Mundo, a Natureza, não poderiam ser 22.500 Euros, pois não!... Tem que ser muito mais... e o Povo que se aguente!...
Já ontem à noite, ouvi uns zunzuns (até porque entretanto estava quase a adormecer, que os dias de trabalho sucedem-se ininterruptamente. E é para ver se conseguimos juntar uns dinheiritos para pagar os impostos, taxas, serviços públicos entretanto já pagos com os impostos, etc, etc. e que ainda nos possa sobrar algum para as despesas correntes). E ao fazer a minha ronda pelos blogues que acompanho com regularidade, dei com este texto, que espelha exactamente a sensação com que fiquei, ao ouvir falar da aprovação apressada daquele astronómico aumento de entradas de dinheiro vivo nos partidos, para fazerem face às suas despesas.
Que ao menos fiquem sujeitos a auditorias independentes e rigorosas é o mínimo que se pode exigir! Somos um Povo que se deixa enrolar com muita facilidade e que perde a memória com muita frequência!
O Estado somos todos nós! Não são só os Partidos e as instituições que eles telecomandam!
Transcreve-se a seguir o texto referido, partindo do pressuposto que tacitamente tenho a devida autorização do seu autor:
-
Joaquim Jorge

A democracia tem um custo mas é inaceitável num tempo de restrições e penúria este aumento escandaloso e obsceno de 55 vezes o limite de entrada de dinheiro vivo. Passa de 22.500 para 1.257.66o euros. Mais de um milhão de euros ! Este sistema político medonho em que a seu bel-prazer mantém os privilégios dos seus actores é lamentável. O exemplo desta votação- relâmpago quando dá jeito, isto é, para ainda ser aplicada nestas eleições de 2009, para interesses próprios é feita em tempo recorde . Todavia se fosse preciso alguém beneficiar dos mais desfavorecidos, com alguma lei que não fora ainda aprovada com toda a certeza demoraria muito mais tempo.
O valor da nossa democracia é o desmazelo partidário na avaliação de muitas questões . Este sistema democrático em que os protagonistas são unicamente os partidos tem que ser alterado. Não podem continuar a fazer leis de protecção dos seus privilégios votando em causa própria. Os
cidadãos não podem ser meros espectadores e para serem actores ter que estarem dentro dos partidos. A análise feita por Luís Filipe Menezes aqui noutro post é algo que dá que pensar...
(Posted by Clube dos Pensadores)
-

1 Pensamento(s):
as-nunes disse...
Caro amigo Joaquim Jorge.
Em sinal de aprovação do que aqui está exposto e como forma da ampliação possível, vou-me permitir transcrever esta sua reflexão.
Isto é um escândalo, bem o sabemos. E os próprios actores também têm consciência disso.
Só que lhes faz muito jeito poder gerir as finanças dos seus partidos assim.
O problema é que o Zé bem barafusta, mas contra a força do PODER, batatas e feijões.
E temos que ser nós a semeá-los e a tratar deles!...
30 de Abril de 2009
Posted by Picasa

2009/04/20

Poluição mental!...e ambiental!...



Por estes dias, em Leiria.

E se nos deixassem em paz? E se não se gastasse tanto dinheiro em painéis monstruosos como estes?
É que uma grande parte desse dinheiro não provém (digamos que, pelo menos 99%, não provém) das quotas dos militantes dos partidos que concorrem. Saem do Orçamento do Estado directamente para os partidos consoante as suas votações nas eleições! E se o Povo se abstivesse de votar? Como é que se fariam essas contas?
De onde vem o resto do dinheiro que se estoura com as sucessivas campanhas eleitorais que aí se aproximam?!...

E se nos deixassem o campo visual livre para o Belo da Natureza e até do meio urbano?

E se pensassem mais no Povo e menos nos tachos só para alguns! E se estes estão bem cheios, à espera de inquilino!...

E se houvesse mais Justiça Social?

E se os Ricos abrissem mão de alguma da riqueza que têm acumulado ao longo de décadas e não aproveitassem a Crise para se desfazerem do "lixo tóxico" (leiam-se trabalhadores, mal pagos, de que se querem ver livres sob o pretexto, quantas vezes fraudulento, da declaração de falência, despedindo-os, esquecendo que foram eles que lhes proporcionaram as riquezas fabulosas que detêm ainda, apesar de todas as queixinhas que andam a fazer ao Estado).
Agora já precisam do Estado?!...E não nos podemos "esquecer" que o Estado somos todos nós, não só alguns, conforme as conveniências!?

Entretanto esquecem-se da miséria para que empurram os desempregados. Em contrapartida, olhe-se a vida faustosa que muitos desses empresários continuam a levar!
Uma vergonha!...
Posted by Picasa

2007/03/28

Outdoors a conspurcar o ambiente

(clicar em cima da imagem para ampliar)

Não me quero manifestar a favor ou contra o sentido e alcance políticos das palavras de ordem contidas no outdoor da fotografia.
Manifesto-me, isso sim, veementemente - como já o fiz em relação a placards colocados noutros locais estratégicos da cidade de Leiria - contra a sua localização. Na minha opinião, os partidos políticos não se podem arvorar o direito de desvirtuarem a aparência duma cidade com estes monstros propagandísticos instalados em sítios que nos perturbam, a nós, cidadãos que nos queremos livres de apreciar a urbe onde vivemos, trabalhamos e/ou que visitamos.
Penso que nos devíamos manifestar mais e reivindicar para que esta forma de propaganda fosse banida duma vez por todas.
Tanto dinheiro que se gasta para dotar uma cidade de um bom visual e de equipamentos (rotundas, fontes luminosas com repuxos de vários estilos, jardins com árvores para nos ajudarem a manter o nosso equilíbrio emocional, rio e margens requalificadas a rigor) para, de seguida, nos taparem o olhar com estes gigantescos outdoors a impingirem-nos meia dúzia de slogans políticos e às vezes também de natureza comercial!
Não posso concordar com esta actuação dos partidos políticos, pelos vistos com o beneplácito dos órgãos representativos do Município (Câmara e Assembleia Municipal) e até da própria Junta de Freguesia, que tinham o dever de imporem mais rigor nesta matéria.
Eu prefiro olhar e ver a cidade...sem "tapumes"!
-
ps: 29/3/2007 - pelos vistos, em Lisboa, o PNR (Partido Nacional Renovador) também colocou um painel monstro em local destacado e público, a apelar a atitudes xenófogas. A rádio está a falar muito neste cartaz e das suas intenções...
Já se está a levantar a questão da Constitucionalidade da campanha que este partido está a querer levar avante:
O Partido Nacional Renovador (PNR) lançou uma campanha contra os imigrantes em Portugal, afirmando que não podem ser apoiadas políticas que promovam a Imigração enquanto “houver portugueses a viver na miséria”.
Posted by Picasa

2007/01/17

REFERENDO: SIM ou NÃO

.(algumas correcções de texto em 21/1/2007) .

. " É já no próximo dia 11 de Fevereiro!
. " 1,5 milhões de Euros a gastar pelos
. partidos!

...

.

Dois aspectos quero aqui deixar à consideração dos leitores deste "dispersamente":
1- A foto acima evidencia que o Sim defendido pelo BE tem um espaço de privilégio para a sua propaganda. Em Leiria, na Praça do Município. Nem compreendo como é que se permite colocar outdoors numa praça pública com as tipicidades desta. Se todos os partidos e movimentos utilizassem este ou outros locais públicos similares e de passagem dentro da cidade, perdia-se toda a estética urbanística cuja defesa tanto se proclama. A Praça é para fruir calmamente pela população, sem contrastes estético/visuais e placards desproporcionados àquele local.

Demais, aquele "placard" já ali está a destoar há muito tempo. Não é só de agora.

2- Ao mesmo tempo, política partidária e de defesa duma das opções do próximo Referendo à Despenalização da IVG, vulgo "Aborto", não devem nem podem ser confundidas, sob pena de estarmos a partidarizar uma questão de interesse fulcral para toda a sociedade. É indecente, para não dizer, imoral, ética e politicamente falando, utilizar-se esta oportunidade para se levantarem questões de promoção partidária. Aliás os partidos políticos com assento na Assembleia até deviam, enquanto estruturas de grupo representativas duma determinada corrente política, a viverem com dinheiro do erário público, abster-se de campanhas político/partidárias.

O que está em referendo poderia ter sido resolvido no Parlamento. A partir do momento em que aqueles partidos endossaram a solução do problema social que está em questão, directamente para o Povo, deveria ser este, através de movimentos Independentes exclusivamente, a organizar-se e a movimentar-se no sentido de possíveis e desejáveis campanhas de esclarecimento.

Assim sendo há que dar a Voz ao Povo duma forma directa e independente dos partidos parlamentares.

NB.: AVISO à NAVEGAÇÃO: (actualização em 19/1/2007)

Nada me move contra o Bloco de Esquerda, nem contra nenhum dos outros partidos com assento na Assembleia da República. Posso dizer que até simpatizo com algumas das ideias bloquistas e que fui militante político no Partido Socialista durante mais de 20 anos. Actualmente considero-me na situação de ex-militante, tendencialmente independente dos vários partidos organizados. Sinto-me ligado a uma corrente idiológica que se pode definir na área da social-democracia: PS ou PSD? Daí a minha assunção como "independente". É assim que me sinto bem. A dizer de minha justiça sem ter de prestar contas às estruturas partidárias, quantas vezes comandadas por déspotas e autoritários ou a aspirantes a esses estatutos.