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2015/10/24

Óbidos no restaurante Pretensioso e no FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos

No dia 24 de Outubro de 2015 fomos ao FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos
Almoçámos no restaurante pretensioso. Os donos e que estavam de serviço, Joaquim Belo e Adélia Belo, foram de uma simpatia extrema e ficámos amigos. Ver também o FB de Joaquim Belo.
Aqui partilhou fotografias do restaurante.





A Zaida ofereceu o seu último livro de poemas. O sr. Joaquim Belo partilhou no seu FB fotografias nossas e de dois escritores famosos, José Eduardo Agualusa e Mia Couto, que também lá almoçaram. 



José Eduardo Agualusa, Adélia Belo e Mia Couto.

2009/07/22

VIVA LEIRIA - Vivam os choupos do Largo Cónego Maia

VIVA LEIRIA

Um slogan sugestivo! Apelativo!

E temos razões para satisfação por vivermos em Leiria:

1) Hoje tivemos o privilégio de estar à conversa com Mia Couto, na Livraria Arquivo, em Leiria. Fiquei encantado com a sua candura, simplicidade e com a enchente de leitores seus admiradores. O espaço da Livraria estava todo tomado, até à escadaria e até ao rés do chão. Falou-se especialmente do seu novo livro: "JESUSALÉM".
Em dado passo, apreciei a sua forma fácil de explicar porque é que os Moçambicanos não sentem necessidade de contar anedotas sobre os Portugueses como acontece com os Brasileiros. É que os Brasileiros ainda não conseguiram cortar o cordão umbilical com Portugal. O Brasil é independente porque foram os portugueses, eles próprios, que deram início a uma nova Nação. Foram os Portugueses que iniciaram a construção da grande Nação Brasileira. E Viva o BRASIL!

2) Soube hoje, através duma entrevista que o Diário de Leiria(*) me fez, que a requalificação do Largo Cónego Maia vai ter início na próxima semana. O projecto inicial não sofreu alterações de fundo, mas houve a serenidade e consciencialização ambiental suficientes para permitir alterar um aspecto, para mim e muitas mais pessoas, fundamental.

NÃO SE VÃO ABATER OS DOIS CHOUPOS que já lá estão há quase 100 anos!

Por isso, repito: VIVA LEIRIA!

(*)(ler artigo aqui)

2009/01/28

Sorrisos e Reflexões de um Blogue

No passado dia 25 do corrente mês, o jardim do Seminário Diocesano de Leiria, apresentava-se, assim. Uma acácia mimosa, a remar contra o temporal que se instalou em Portugal, há já mais de um mês. Frio polar, ventos cortantes, chuvas diluvianas, nevões siberianos, estradas cortadas e automobilistas imobilizados e desapoiados. Mas ela aí está. Bonita, como uma acácia mimosa que se preze de o ser. Das primeiras flores do ano a tentarem alegrar-nos a vida. Ou não fosse uma acácia. Qual crise global qual quê?
Que também me trouxe à memória aquelas belíssimas acácias das ruas de Nampula, anos 69,70,71. Coincidências, precisamente hoje, o JL - JORNAL DE LETRAS, uma das referências literárias das letras portuguesas de maior gabarito, publica o seu número 1.000. Para ajudar à comemoração desta efeméride, o JL publica e oferece aos seus leitores um livro de poemas, uma pequena antologia, onde se agrupam alguns dos mais importantes nomes da poesia lusófona e onde se pode confirmar a pujança da criação poética no espaço que lhe é correspondente. Um dos participantes dessa antologia é precisamente Mia Couto com o poema "Viagem". Diz, Mia Couto, nos seus últimos versos:
...
Se chorasse, agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos
.
De coincidência em coincidência tive conhecimento da existência do livro, cuja capa mostro abaixo. Da Editora "Afrontamento". Encomendei-o. Estou ansioso por ler as palavras que vários autores escrevem sobre Moçambique. Deixarei aqui a devida nota do que, então, ler.


Este post foi inicialmente idealizado para deixar aqui a minha reflexão/congeminação sobre o estado actual do Mundo. De qualquer modo nem tudo podem ser lamentações e apreensões. Temos que aprender a compensar esse estado de espírito com a Vida que brota da Natureza e com as nossas recordações de outros tempos e de outros estados de alma...
---
Que Mundo é este?
O que é que se passa? De repente ficou diferente, parece que já não temos confiança em nada nem em ninguém. E começamos a ser tomados pelo medo, quase pânico! Andamos todos à deriva. Será que o campo magnético da Terra perdeu o tino, já não temos a certeza do rumo a seguir?
E nós, aqui nos blogues, a darmos palpites uns, extremamente distraídos outros!
A questão é que alguns de nós, cá nos vamos afadigando em escrever, todos convencidos que podemos dar o nosso contributo para melhorar a vida, nas suas infinitas vertentes.Decerto que vamos conseguindo, com mais ou menos êxito, alertar as pessoas e as instituições, sensibilizando-as para a beleza do nosso planeta, para o que julgamos estar a funcionar bem ou mal em termos de organização da sociedade, a filosofar, a transmitir os nossos sentimentos mais íntimos através da poesia, etc.Será que vai valer a pena todo este esforço? Voluntário? Enquanto nos apetecer? Será que veremos o resultado acumulado de todas as nossas energias direccionadas para estes objectivos mais nobres?Que futuro andamos a construir? O que andamos a fazer deste planeta? A Economia terá de superar a preservação das condições ambientais para que valha a pena viver em harmonia, uns com os outros e com a Natureza?
E agora, que a economia global, num ápice, parece estar a desmoronar-se, por artes mágicas sabe-se lá como e porquê? E o grave da situação é que ninguém parece em condições de resolver em tempo útil o dilema em que nos estamos a colocar. Anda tudo num alvoroço medonho que não augura nada de bom para a Humanidade.
Não podemos baixar os braços, temos que nos animar, temos que voltar a acreditar nos valores morais, espirituais e éticos. É certo que não podemos ser todos materialmente ricos, mas podemos e devemos colaborar na reconstrução duma sociedade mais justa e solidária!
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2007/08/08

Edição ne varietur


Há que tempos que ando a namorar estes dois livros. Comprei-os há dias.
Acredito que haja muito boa gente que se interrogue, como eu me vinha interrogando (podia dizer que sim senhor, dominava perfeitamente este tema, mas tenho que admitir a minha ignorância, entretanto colmatada, julgo eu), do significado rigoroso da expressão "Edição ne varietur" inserta na capa do livro de António Lobo Antunes. Confesso que tive que fazer umas consultas na internet e, com a ajuda da Zaida (ela é que estudou "Latim" nos seus tempos do Liceu), confirmei num livro (que o dicionário mais sofisticado que cá tenho em casa, o "Dicionário Houaisse da Língua Portuguesa" não me ajudou em nada) lá consegui obter o resultado desejado:
"Ne varietur, como bem observa AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, trata-se de uma locução latina que significa: “Para que nada seja mudado”; usada para indicar reprodução muito fiel (Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, 11ª Ed., Ed. GAMA)."
Ou seja, o texto publicado é rigorosa e certificadamente igual ao original entregue pelo autor à editora.
Está-se sempre a aprender. Se a minha irmã mais nova lê este post até cora de "vergonha" por esta minha confissão!...
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