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2012/10/21

Estou farto de Passos Coelho, de Seguro, de Portas - já em Agosto passado dizia MANUEL ANTÓNIO PINA

Coisas sólidas e verdadeiras - JN

Coisas sólidas e verdadeiras

Publicado em 2012-08-01

O leitor que, à semelhança do de O'Neill, me pede a crónica que já traz engatilhada perdoar-me-á que, por uma vez, me deite no divã: estou farto de política! Eu sei que tudo é política, que, como diz Szymborska, "mesmo caminhando contra o vento/ dás passos políticos/ sobre solo político". Mas estou farto de Passos Coelho, de Seguro, de Portas, de todos eles, da 'troika', do défice, da crise, de editoriais, de analistas!
Por isso, decidi hoje falar de algo realmente importante: nasceram três melros na trepadeira do muro do meu quintal. Já suspeitávamos que alguma coisa estivesse para acontecer pois os gatos ficavam horas na marquise olhando lá para fora, atentos à inusitada actividade junto do muro e fugindo em correria para o interior da casa sempre que o melro macho, sentindo as crias ameaçadas, descia sobre eles em voo picado.
Agora os nossos novos vizinhos já voam. Fico a vê-los ir e vir, procurando laboriosamente comida, os olhos negros e brilhantes pesquisando o vasto mundo do quintal ou, se calha de sentirem que os observamos, fitando-nos com curiosidade, a cabeça ligeiramente de lado, como se se perguntassem: "E estes, quem serão?"
Em breve nos abandonarão e procurarão outro território para a sua jovem e vibrante existência. E eu tenho uma certeza: não, nem tudo é política; a política é só uma ínfima parte, a menos sólida e menos veemente, daquilo a que chamamos impropriamente vida.

+

em tempo:
Manuel António Pina, onde quer que o seu brilhante espírito possa estar, decerto que me vai perdoar por ter acrescentado a foto à sua composição; ainda pensei em incluir também um gato, pensando que esta pretensa ligação esotérica, tivesse o significado que eu lhe quereria dar. Talvez não seja oportuno, havemos de voltar a escrever-nos...
@as-nunes

2012/03/26

Ao cair duma noite cálida de Março

 Entre 28 de Março e 12 de Abril, Vénus e Mercúrio vão ser um par atractivo no céu a Oeste após o pôr-do-Sol. Entre estas duas datas, estes dois planetas estão a menos de 5 graus entre si, Vénus estando um pouco mais para a esquerda e para cima do mais ténue Mercúrio. A 3 de Abril, estarão à distância mais pequena, a apenas 3 graus entre si.
E no princípio de Agosto, Vénus será parte um "trio planetário," juntando-se aos mais ténues planetas, Marte e Saturno, baixos no céu a Oeste após o pôr-do-Sol. (daqui)


Saí de casa, uns 20 minutos antes do telejornal das 20 horas. Para ir deitar um saco de lixo no respetivo contentor. Pelo sim pelo não levei a minha Nikon
Resultado: tirei estas fotografias.

Estes dias de excecional calor em pleno mês de Março começam a mostrar-se de maus presságios, o clima está a mudar assim tão radicalmente?!

Entretanto, a Lua e o planeta Vénus lá continuam na sua dança eterna, ora parecendo muito próximos ora afastando-se, como que amuados, enquanto os melros voam espalhafatosos a caminho do seu poiso para passar a noite. Este, que vêem empoleirado, bem o pressenti expectante, mas acabou por se deixar fotografar.

É uma dádiva da Natureza e do local onde vivo poder observar tantas espécies de aves:
melros (em maior número), corvos, rolas, pintassilgos, toutinegras, pardais, carriças, pequenos rouxinóis, verdelhões, mandarins,   alvéolas, milhafres, grifos, patos, gaios (cada vez menos) e uma infinidade de pequenas aves de porte reduzido, que já lhes perdi a conta e não consigo identificar. A sinfonia de sons que então se faz ouvir é digna de ser devidamente apreciada, antes que o Sol se ponha completamente!...

Quando regressei a casa já o telejornal ia a meio...
@as-nunes   

2012/02/15

Leiria em fragmentos e momentos


 Fragmentos dispersos na zona histórica de Leiria
 O Castelo de Leiria...
Estava eu estacionado, dentro do carro, eis que aqui mesmo à frente do pára-brisas, este melro apareceu, em ligeiras corridas descontraídas...em plena cidade, com as pessoas por perto. 

2011/05/27

Portugal, minha terra

Flor da feijoa, uma arvoreta oriunda do Brasil, fruto delicioso...
Um melro, na rua, nas suas calmas...

Os portugueses preocupados
A vida a andar pra trás
Os políticos endoidados
Anda à solta Satanás?


Portugal, minha terra
Momentos de encantamento
Porquê tanta guerra
Tanta lamúria e tormento?


Só queremos viver!...
Com paz e dignidade
Olhar a Natureza e ver
Toda esta tranquilidade.

Será pedir muito?...


@as-nunes
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2011/02/13

13 Fevereiro de 1947 - Uma data memorável

64 anos - fotógrafo/blogger - as-nunes            
Um freixo no Rossio em Leiria. Na foto anterior, lado direito, estátua do pastor, figura simbólica da poesia bucólica de Francisco Rodrigues Lobo, de braço dado com uma ameixoeira em flor.

Da janela do meu quarto, um melro nos ramos despidos duma figueira. Em fundo o prado viçoso da encosta da Quinta do Cabreiro - Carvalhinha - Barreira - Leiria

Charles Aznavour, cantor que sempre me acompanhou...e não se esquece dos meus aniversários!...
-
A rapaziada do Facebook anda por lá muito activa. 
Ainda não me habituei a essa moda!...
Nem sei se vou ter arcaboiço para conseguir prestar atenção a tantos "amigos", a tantas interrogações, a tanta efervescência, a tanto lirismo e outros ismos!?...
(Copyright ©as-nunes)
Posted by Picasa

2010/12/22

Já não há estrelas no Céu?!


Quero acreditar que sim
que ainda há estrelas no Céu.
E que aquelas, além,
mais brilhantes,
nos vão indicar
um rumo certo
para Portugal,
para a Europa,
para o Mundo.
Um melro, aparentemente recém-saído do ninho, andava, nestes dias, pelo quintal/jardim, descontraído, os gatos de atalaia, a objectiva da minha máquina captou-o, neste momento preciso!...
- Boas Festas
meus amigos, 
quem quer que sejam, 
onde quer que estejam!...
-
12h33 22DEZ2010
Em edição intermitente durante esta época Natalícia...
****
 **  15h44
In

Blogue do "Clube dos Pensadores", comentário que, talvez inspirado no ar que se respira nesta quadra Natalícia, ao mesmo tempo, carregada de expectativas pessimistas, lá deixei escrito.

2010/07/07

Leiria - O cantar dos melros e outros passarões



Para ouvir o som ambiente do vídeo, desligue a música da barra lateral


Em Leiria, um dia dos princípios de Julho de 2010, na Rua Pero Alvito, na encosta Nascente do Castelo de Leiria.
Ia a caminho da zona do Largo da Sé, no âmago da Zona Histórica de Leiria. Percurso feito a pé (que até é um bom pretexto para me mexer um pouco) para não ser obrigado a pagar um dos muitos estacionamentos PAGOS no centro de Leiria ou a arriscar-me a pagar uma multa de trânsito. 
É que, nestes conturbados tempos de crise generalizada, deixei o carro perto do Estádio Dr. Magalhães Pessoa e meti pés ao caminho.
Este célebre Estádio, bem se sabe, acabou por se transformar num Elefante Branco, de muito difícil digestão para este nosso Município. Mas não é por isso que a Empresa Municipal que o gere não continua a pagar chorudos honorários às sucessivas Administrações que por lá vão passando.
Viria a propósito falar-se do péssimo relacionamento que tem havido entre o Clube de Futebol mais representativo da cidade de Leiria e da região, a União de Leiria, e a empresa Municipal que gere este Estádio. De qualquer modo não se justificará, talvez, entrar, nesta oportunidade, em muitos pormenores (já divulgados na imprensa regional) com o escândalo que é, todos os anos, se travar uma luta de interesses, entre a União Desportiva de Leiria e a Câmara Municipal. 
A questão é que a Câmara, através da "Leirisport", lá vai cedendo à força do Futebol profissional...da UDL!  E das ameaças dos seus dirigentes de que levarão o clube para outras paragens, como foi o caso de Torres Novas, no presente ano. Parece que, como seria de imaginar, estão em vias de um entendimento. 
Aliás, seria muito pouco digno, que os jogos de futebol da União Desportiva de Leiria, viessem a ter lugar fora da cidade que lhe deu o nome e a sua própria história.
O problema básico, porém, é que a pretexto do último Euro2004, se avançou, imprudentemente, para um brutal investimento neste Estádio, que, como se sabe, sobrecarregou por muitas décadas, o Orçamento do Município de Leiria, ainda que, encapotadamente, por interposta entidade com figura jurídica independente.
O que, em bom rigor, constitui um grave problema financeiro que, todos nós, Munícipes de Leiria, é que teremos de pagar. Já o estamos a fazer. E assim continuaremos por muitos anos...


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2010/01/13

Haja respeito pela Biodiversidade no Planeta Terra!...


Um melro a observar a evolução do tempo chuvoso e de Inverno que se tem feito sentir.

O meu gato, o "Rapazito", numa destas manhãs frias, a aproveitar o calorzinho da chaminé por onde saem os vapores da água quente dos banhos.

Uma ave, que só se descortina na fotografia, desde que se concentre a visão. Está a comer as pomes dum espinheiro, no limite Norte do meu jardim.

O tempo, entretanto, tem andado com esta má cara. A Natureza a fazer juz à época do ano? Só?!...
Com tantos nevões e a sua persistência no frio e no gelo e neve ,em todo o Hemisfério Norte, não estará a  Natureza e tentar forçar o reequilíbrio que o Homem tem andado a desestabilizar nestas últimas décadas, duma forma intensiva e impensada? 
Afinal o que é que os Senhores da Terra decidiram em Copenhaga? Acabámos por não perceber para que é que foi tanto estardalhaço!...


Espero bem que não nos venhamos a arrepender duma forma irremediável, nesta ganância diabólica do Lucro pelo Lucro. Para satisfazer o egoísmo duma minoria, que não consegue perceber que sem uma Natureza sustentada, sem um esforço concertado de todos nós no sentido de não se desorganizar ainda mais o equilíbrio dos ecossistemas biológicos em que assenta a vida na Terra, não teremos Futuro neste Planeta?


Desiludam-se os que pensam que com muito dinheiro haverá quem sobreviva ao Caos para que caminha o Planeta, se não forem tomadas medidas colectivas a nível Global!...


Comecemos pela reestruturação do Sistema Económico em que assenta a Vida do Homem.
A Economia baseada primordialmente no Lucro tem os seus dias contados!...
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2007/03/30

15.000

O meu contador de visitantes da http://www.digits.com/ acabou (30-3-2007) de marcar o número interessante de 15.000. Este contador tem a particularidade de contar somente uma vez por dia, o mesmo visitante, incluindo o autor.
Vim para o mundo dos blogues no princípio de 2006, ainda que tenha andado em testes já desde Novembro de 2005. Devo frisar, no entanto, que já participo (aqui), desde 1998, duma forma activa, na Net, através de variadíssimas páginas Web por mim construídas, duma forma primária é certo, mas sempre com a intenção e emoção de dar o meu modesto contributo para a evolução desta impressionante tecnologia das comunicações e para a infinita abrangência da grande base de dados, que se encontra à nossa disposição em toda a World Wide Web.
Entusiasmei-me com este modo de comunicar com pessoas de todos os quadrantes geográficos e sociais. Sinto que estou a conseguir integrar-me numa tertúlia, talvez mais que uma, com amigos quase todos virtuais, que mal os conheço, aliás, fisionomicamente não conheço a maior parte deles/as, mas começa a ser como se os estivesse a ver, a observar os seus gestos, a sentir-me bem à conversa com eles, quantas vezes a trocarmos ideias e imagens que nos dizem muita coisa interessante.
Sinto-me feliz, rodeado deste mundo de amigos “virtuais”, alguns que já não considero assim tão virtuais como isso.
Provavelmente como a maior parte dos bloguistas amadores, experimentalistas, curiosos no uso desta fenomenal ferramenta que a Net nos está a colocar aqui mesmo à nossa mão, quase que nem necessitamos de saber nada de informática, basta termos a noção do que é navegar na Rede Global, etérea e quantas vezes quase isotérica, tenho momentos em que me interrogo se consigo desempenhar algum papel de alguma relevância, que valha a pena, que acrescente algo ao que se anda a fazer…
…De interrogação em interrogação aqui ando neste mar, ora revolto, ora chão, ora soprado por uma brisa inconstante, dispersa…
DISPERSAMENTE… ................aqui me encontrarão até concluir que é tempo de zarpar, emalar a roupa e rumar para outras paragens!
Por enquanto sinto-me bem, aqui!…
Este texto saiu-me assim, num repente, emocional, edição simples, sem imagem, sem som...

Talvez que ainda aqui coloque alguma imagem, foto(1)(2)(3).
Gosto imenso de fotografar. Aliás, se não fosse a fotografia, instantânea, sem retoques de photoshop e outros que tais, tenho a impressão que não conseguiria arranjar inspiração para nada de jeito, do meu jeito, em jeito de experiências, sentimentalão, rezingão, resmungando aqui e ali...
Muito obrigado pelas vossas visitas, pelos vossos comentários. Talvez que um dia destes possamos encontrar-nos na vertical de algum lugar físico, frente a frente, olhos nos olhos, de viva voz, talvez!…
Um grande abraço para todos os que me lerem!
Até já...

Leiria-Portugal, 30/31 de Março de 2007, 1 de Abril de 2007
António Nunes
(1) A cerejeira do meu jardim, em flor
(2) Da janela do meu quarto, 1-4-2007

(3) Um melro a cantar, empoleirado nas antenas da minha estação de radioamador. O melro é um cantor de mérito, de melodias sensíveis e sonoras ao mesmo tempo. 1-4-2007.