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2012/09/05

Acordai ! ...

 Na margem direita do rio Lis
Na margem esquerda do rio Lis

Hoje à tarde, no marachão do rio Lis ... em Leiria.

Estavam uns 34 graus centígrados bem medidos, mesmo ao fresco da margem do rio e à sombra dos plátanos. Não corria uma aragem que fosse. 

A solução para os nossos problemas financeiros não se pode resumir a uma boa sesta. 
Acordemos! 
O snr. PM/ppc ainda hoje voltou a dizer que não podemos descansar, que não pode prometer nada, quem sabe não teremos que pagar mais impostos (ai vai vai, essa história de menos escalões do IRS é para quê?), etc etc, ao mesmo tempo a aproveitar para mandar uns recadinhos para o paulinho das feiras, então e os feirantes vão também ter que emitir faturas via internet em tempo real? lá se vai a popularidade por água abaixo, não acordem o snr que está ferradinho no sono 
(ou anestesia de ministro dos negócios estrangeiros?!)
... de consciência tranquila (?!?)... 

2012/06/02

Leiria - marachão, um recanto de encantar. Não o deixemos morrer!...





Esta faia de Leiria
de tons púrpura sem par
sem ela não haveria 
este recanto de encantar.

Um conjunto harmonioso
liquidambar, padreiros e tílias
enlaçados no Lis mavioso
retiro de luz em vigílias.

A ELE me seja permitido
aqui pedir uma só bênção
que finalmente seja proibido
um´árvore morrer d´arrancão.

E se assim tiver de ser
o ciclo de vida findar
que se faça reviver
este recanto de encantar.

A este recanto de encantar já lhe foram amputadas duas árvores: 
- Uma outra faia púrpura
- Uma Melia azedarach (escultural, sem igual)

Vejam-se as fotos que aqui já tive tempo de deixar em registo, neste link
Não o deixemos morrer!...

2011/10/20

Leiria: O Fim da Melia

Perguntei à alameda por onde passo
se sabia da razão deste fim
ela já muda de cansaço
só me disse: a vida é assim



E assim acabou esta bela, sinuosa,
velhinha, Melia Azedarach...
que tantas vezes,
ao longo de muitos anos,
com ela troquei olhares
e murmúrios
e recortes de encantar.
.
.

Há árvores que só deviam morrer de pé!...
.

nb:
a árvore em causa é a do lado direito da 2ª foto de baixo, na montagem. (clicar para melhor admirar);
era companheira do liquidâmbar (na 1ª foto de cima com as folhas vermelhas, do Outono), duma faia púrpura, de dois padreiros e de uma tília e namorada de sempre, do Rio Lis e dos seus barbos e bogas e ...
minha paixão arrebatada, como se pode ver aqui e aqui
@as-nunes
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2011/08/12

Leiria: ao longo do rio Lis


clique para ampliar

Salve, rio Lis!


Cá vamos andando!...




.../
Lá ouvi, com a mesma suavidade
Que me ensinou as rimas hesitantes
Da minha descuidada mocidade
O Lis, tão deleitoso como dantes;
O de Rodrigues Lobo e D. Dinis
Que, se em verso amoroso, meigo e brando,
Prenderam corações, foi porque o Lis
Os ensinou, baixinho, murmurando.
/...


Acácio de Paiva
14/4/1863-29/11/1944
nasceu em Leiria, no Largo da Sé, nº 7


@as-nunes


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2010/08/21

Leiria: O encanto dum recanto da cidade

Da esquerda para a direita: padreiro, faia púrpura, liquidâmbar (a iniciar o seu processo majestoso de mudança de cor das suas folhas...)
 (clic nas fotos para melhor apreciar estas árvores benditas...)
O Padreiro, a Faia púrpura e a Alameda do Marachão 
O Liquidâmbar e a Melia azedarach no seu ondear enleado pelo Tempo...

Uma Catalpa. Na outra margem do rio Liz: um Bordo e um liquidâmbar a espreitar por entre alguns choupos.
Não me canso de admirar a beleza estonteante deste recanto de Leiria. Ano após ano. Quem tiver acompanhado este blogue, desde o já afastado ano de 2006, de certo que tem vindo a reparar na minha persistente paixão por este belo, direi mesmo, o mais admirável recanto da cidade de Leiria. Trata-se de um conjunto de árvores, variado, harmonioso, que se situa na alameda do Marachão, na margem esquerda do rio Lis, junto à antiga fonte de repucho do Jardim Luís de Camões.




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2009/09/06

Outono à vista... em Leiria


clic para ampliar

No Marachão, o Rio Lis à esquerda, o Jardim Luís de Camões à direita, em Leiria.
Ampliando-se a foto pode observar-se o poético e romântico contraste de cores e desenhos das folhas das árvores variadas aqui residentes há muitos anos.
Da esquerda para a direita: tília, acer negundo, faia púrpura, melia azedarach, liquidâmbar, padreiro (acer pseudo-plátanus).

Um encantamento que não cansa...

A caminho do Outono...
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2009/04/16

Árvores de Leiria - As suas rainhas



Tenho que o admitir. As tílias e as faias púrpuras, pelo menos as que eu conheço mais intimamente, aqui em Leiria, são, incontestavelmente, as Rainhas das Árvores da cidade. As fotos acima são destes dias mais próximos.
Curvo-me à magnificência destas árvores e à alegria que me transmitem, todos os anos, neste reviver cíclico da Primavera.
Poesia da mais pura e diáfana. Pressente-se que somos acompanhados por multidões de silfos volúveis que se comunicam através da História desta terra e da Natureza bucólica e estonteante dos tempos de Rodrigues Lobo, Afonso Vieira, Marques da Cruz, Acácio de Paiva e tantos outros poetas, prosadores e artistas.
Ou não estivéssemos no
Jardim Luís de Camões e no Marachão (Alameda José Lopes Vieira) tangente, ao próprio jardim e ao Rio Lis!...
Diz o Povo e com razão
Não há Bela sem senão

Porquê não plantar mais faias? Ou ainda não se sensibilizaram com a sua beleza ímpar? Ainda só reparei em mais uma faia ao início da Rua Lino António, na Cruz da Areia!
Considerando que a companheira da que se vê na segunda e terceira fotos, morreu há mais de um ano, não seria de plantar urgentemente uma nova no mesmo local? Ou já reservaram aquele bocadinho de terreno para outra coisa, que não para uma árvore?...
-
ACTUALIZAÇÂO: Acácio de Paiva in "dentro de ti ó Leiria"
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2008/07/09

Catalpa - árvores em Leiria

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No Marachão, em Leiria, ali perto da Ponte da Fonte Quente e do espelho de água do Rio Lis.

Há muito tempo que ando para deixar aqui registado que, finalmente, fiquei a conhecer pelo nome próprio esta árvore: a catalpa.

Nome Vulgar:

Catalpa

Família:

BIGNONIACEAE

Género:

Catalpa

Nome científico:

Catalpa bignonioides

O tempo anda meio enfarruscado, a pedir chuva. A temperatura oscilante, a meteorologia retirada das observações dos satélites, meia-baralhada.
As árvores cá vão andando menos mal. Apesar da doença do nemato do pinheiro bravo, que anda a dar muitas dores de cabeça às pessoas, particularmente os industriais de serração e os proprietários, que têm razões para andar preocupadas com o fenómeno.
-
nota: prometo que vou deixar aqui escrito o nome da doença do pinheiro, parece que muito perigosa para a espécie e que se tem propagado porque, segundo também já li, os responsáveis técnicos não tiveram na prescreveram a terapêutica mais adequada.Que não saía dum determinado raio de acção, diziam e escreveram nos relatórios. Afinal saiu e parece que já não há grande capacidade de a controlar. Será que vamos ficar sem as florestas de pinheiros? Aqueles que escaparem aos incêndios?

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2008/05/28

Quem seriam eles?





Hoje, no muro de protecção do Rio Lis, na zona do Marachão. Quem seriam as pessoas que esculpiram os nomes e datas (de nascimento? de escrita? Por coincidência a que tem inscrito o ano de 1947 corresponde ao meu ano de nascimento; naquela altura tinha eu 11 meses de idade!...) nas pedras daquele muro centenário? Como se chamam as flores que todos os anos se renovam no mesmo muro e nos mesmos locais?
Esta zona da cidade de Leiria, nesta altura do ano, é muito bonita, um perfeito picadeiro rodeado de alas de árvores e arbustos e envolto no manto diáfano do próprio rio Lis, agora mais visível e esplendoroso no seu magnífico espelho de água.(1ª foto tirada de cima da Ponte da Fonte Quente).

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