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2013/10/12

Vinicius de Moraes e Maria Bethânea - nos 100 anos do nascimento de "o Poetinha"




Poética I


De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando.

---
O astronauta

Quando me pergunto
Se voçê existe mesmo, amor
Entro logo em órbita
No espaço de mim mesmo, amor

Será que por acaso
A flor sabe que é flor
E a estrela Vénus
Sabe ao menos
Porque brilha mais bonita, amor

O astronauta ao menos
Viu que a Terra é toda azul, amor
Isso é bom saber
Porque é bom morar no azul, amor

Mas voçê, sei lá
Voçê é uma mulher
Sim, voçê é linda
Porque é

Vinicius de Moraes
Arranjo de base de Maria Bethânia

2013/08/30

interlúdio musical ...



Cavalo à solta
Mafalda Arnaulth
-
Aproveitando este cavalo à solta vou, temporariamente (espero...), voltar aos primeiros lustros do século XX...
Daqui a oito dias talvez esteja de volta...
-

2013/07/09

O vento vai mudar?! ...





A versão original foi cantada em 1967 por Eduardo Nascimento num célebre Festival da Eurovisão. Televisão a preto e branco e era um pau! 

Será que o vento mudou de então para cá?!
E se mudou, quantas voltas de 360 graus já não obrigou os cata-ventos a dar?...

@as-nunes

2013/05/23

Enquanto houver Sol ...



Fundo musical: Pedro Osório, Cantos da Babilónia, Chants from Babylon, SPA, 
As mãos que cantam, Singing hands, Tailândia, Thailand

O dia estava suave, 
o jardim mostrava-se
em todo o seu esplendor
e romantismo... 
Preciso/precisamos de desanuviar, 
na medida do possível, 
enquanto é possível...

É possível?!...

@as-nunes

2013/03/08

2012/12/26

Foi Deus! ...


Fado cantado por Agnaldo Timóteo
 
OS SINAIS
Saibam quantos vivem
neste mundo imenso:
Deus não cheira a incenso.
É no estrume fresco
e na alga viscosa
que devemos ver
os sinais divinos
com os olhos de quando
éramos meninos.
 
LÊDO IVO
* morreu subitamente (em plena festa natalícia) em 23 de Dezembro pp
Antologia Poética
De “A Noite Misteriosa (1973-1982)
Ed. Afrontamento - 2012

@as-nunes
 

2012/12/18

O Fado... mas também NATAL



...
Sem mais palavras...
Pode-se ver parte de Leiria,
da sua história,
dos seus símbolos
e marcos...
-

E já estamos noutro Natal


2012/11/03

ACORDAI!... Povos do Sul Europeu!...


Talvez não seja má ideia acompanhar as crónicas e reflexões de José Pacheco Pereira no seu blogue "abrupto". Não é por nada de particular, mas pressinto que vamos necessitar, nos tempos em curso, desta opinião abalizada (até porque conhece por dentro o modus operandi dos barões e baronetes deste partido do "arco do poder").

(...)
O caminho para a servidão começa no confisco da propriedade por via fiscal. É em primeiro lugar a expropriação da propriedade do salário e do trabalho, mas também o de todas as outras formas de propriedade, privando os indivíduos e a sociedade de terem um espaço privado de "posse", que é em primeiro lugar garantia da sua liberdade e de controlo sobre a sua vida. Perdida essa liberdade, o reino da necessidade torna-se despótico, sem serem precisas polícias políticas, porque basta a utilização de leis iníquas e de procedimentos autoritários para obter uma sociedade em que a liberdade é residual. E não me venham dizer que tem que ser assim, porque perdemos a nossa soberania, porque dependemos de credores, porque nunca tivemos qualquer liberdade, mas apenas a ilusão dela. Tretas e tretas perigosas, porque não conhecem limites. Servem para tudo e justificam o injustificável. 
(...) querendo continuar a ler siga por aqui...
(o negrito é da iniciativa do autor deste blogue)

- Tenho andado a acompanhar os escritos e o posicionamento político de José Pacheco Pereira, desde sempre pode-se dizer, ultimamente com redobrada atenção.
JPP é militante do PPD/PSD desde a primeira hora, mas nem por isso deixou de ser sempre uma voz mais inconformista dentro deste partido dito defensor da Social Democracia.  A verdade é que JPP está-se a empenhar numa luta sem quartel contra o aviltamento das ideias e práticas que devem nortear um verdadeiro Partido Social Democrata.  Basta assistir-se ao seu programa Ponto-Contraponto e à Quadratura do Círculo na SIC.
Não podem restar quaisquer dúvidas de que a sua intervenção pública na TV e nos jornais, o Público, particularmente, está a transformar-se num baluarte estratégico nesta luta sem tréguas contra a a nítida tentativa de a Alta Finança internacional e os seus lacaios da UE transformarem, custe o que custar, os países da Europa do Sul nos futuros escravos que virão a constituir-se na mão de obra barata, que há-de permitir a recuperação da Economia da Zona Euro e o seu relançamento planetário.

Desta forma pretendem conseguir o objetivo vital de  manterem intactas as suas fontes astronómicas de rendimento do seu Capital.

Senão atente-se no que esses senhores andam a apregoar aos sete ventos, acenando-nos com o papão da "bancarrota" e consequente fome de toda (quase toda) a população dos países com dívidas soberanas incomportáveis, já que elas próprias são o alvo da ganância dos juros de agiota que temos que pagar aos credores internacionais (FMI, BCE, nomeadamente.).

Esperem por, pelo menos, mais 5 anos de políticas de austeridade orçamental, andam por aí a apregoar. A sra. Merckel à frente do coro. 
E nós, o povo desses países, continuaremos  a ser simplesmente "carne para canhão", não importando o nosso bem estar social.

Não é precisamente o que o Primeiro Ministro do atual Governo de Gestão de Portugal nos tem andado a "querer dizer" com as indiretas que tem usado, por medo das palavras que todos entendam e que estão a provocar um crescendo de ira entre os portugueses?
@    as-nunes

2012/11/01

Uma tarde de outono na EN 356-2 (Leiria-Fátima)

Música: Light Today - Eddie Vedder   (Ukulele Songs)


Legendas que ficaram esquecidas na montagem do filme:

1 . 1-    Pura ilusão de ótica! O reflexo é proporcionado pelo tejadilho do carro em que seguia ...
2   2-    Perto de Rio Seco ...
3   3-    O sol a espreitar antes de se recolher para o Atlântico ...
4   4-    Na subida, do lado direito, ao fundo, imagine-se Reguengo do Fétal ...
@    as-nunes

2012/10/28

Olá, boa boite - Hallo good evening -Sonata ao luar (Beethoven)

 
mais pela noite adentro...


À tarde estivemos, no salão paroquial da Barreira, no lançamento do livro de Júlia Moniz,
Ludwig Van Beethoven - O Génio da Música da Era Romântica
(registo biblioteca AZ #1835)

2012/08/04

Olá Mãe!...

Hoje, que fazes 88 anos, saúdo-te, Mãe, com todo o meu sentimento e amor que um filho pode ter pela sua mãe.
Sei que não andas tão bem de saúde como seria de desejar. 
Sei que estás a ficar de idade já avançada e que os anos não perdoam. 
Mas lembro-me bem de ti, Mãe, de tudo o que fizeste por mim, nem vale a pena estar a enumerar.

Uma imagem, que já se vem repetindo há muitos anos: de repente pões-te a olhar para mim e lembras-te do teu pai. E abraças-te a mim e dizes que me pareço muito com ele. E sorris...
Eu percebo o que sentes, só me lembro do dia em que o meu avô morreu, tu quase que nem acreditas, que eu era um miúdo que mal tinha deixado as fraldas. Mas lembro-me, Mãe! Não me lembro das feições dele. Nunca vi uma fotografia dele, sequer. E lembro-me dos óculos do meu avô. Lembro-me de os ver lá por casa, ainda no Porto, talvez naquela casa da rua do seixo, os montes caulinos no horizonte, anos 50 do século passado.
Como tu devias ter gostado do teu pai! Como o teu pai te ajudou a viver, nos teus anos de menina!...

E eu, menino, a ir com a D. Brígida à Igreja, na catequese e a todas as novenas, que tu estavas convencida que os ensinamentos da santa madre igreja eram imprescindíveis para a minha educação.
E lembro-me da tua preocupação em reveres comigo, antes de sair para a Escola,  a leitura, a escrita e as contas para que eu fosse o bom aluno que fui, sempre na linha da frente. E tu toda babada...

E lembro-me bem do desgosto que tiveste quando à última hora, eu decidi que afinal não ia para o seminário. Já tinha o fato e mais umas coisas preparadas. Acabava a 4ª classe e ia para o seminário.

Como tu deves ter sonhado com o dia em que me visses a dizer a primeira missa, talvez na Igreja de N. Sra. das Neves, em Ribafeita!

Sei que, entretanto, te conformaste com a minha decisão. Que, por uma questão de princípio, nem sequer me pressionaste para eu não desistir de ir para o seminário! Acho que fizeste o que julgaste melhor para mim, Mãe!
Talvez tenha sido melhor. Talvez que eu não tivesse chegado a ordenar-me padre. Talvez que se eu o tivesse feito, teria sido um infeliz ou já tivesse pedido escusa ao Papa.
Mas os princípios por que acabei por nortear a minha vida foram balizados pela tua orientação enquanto menino e moço.


E aquela cena incrível naquele exame que fiz em segunda época, no Instituto? Aquelas peripécias todas, que não vale a pena escrever aqui e agora? Como foi decisiva a tua determinação e Fé!...

Só espero que nunca te tenha dado mais nenhum grande desgosto, Mãe!
Desculpa se hoje me deu para escrever deste modo. Foi assim que saiu este meu escrito, a pensar em ti, Mãe!

Recebe muitos beijinhos do teu filho António, que acabou por nascer com os olhos azuis, tal como o teu pai!...

2012/08/01

Música, Maestro Victorino D´Almeida!...



Há muito tempo que não ia a Alcobaça. As autoestradas afastam-nos dos centros históricos, quase nem damos por eles, se não os tivermos no nosso roteiro de viagem. Ligamos grandes centros urbanos com uma rapidez fulminante, como se estivéssemos num redil. É por aquela via, naquele sentido e tudo o mais é como se não existisse. 
Como eram diferentes as viagens de outros tempos!

E Alcobaça está, como dizer, requalificada, ou seja, remodelada, na sua apresentação estética de algumas ruas e do Largo em frente do Mosteiro. 
Para melhor? 
Claro que as opiniões aqui dividem-se. Há os que pensam que as zonas históricas não devem ser alteradas visualmente, simplesmente conservadas de modo a manter o ar da sua época áurea, transportando-nos com mais proximidade espiritual aos factos e às circunstâncias que as envolvem historicamente.
E há os que pensam que não podemos parar no tempo. Que tudo pode ser alterado consoante a época em que vivemos.

Eu só questiono os que acham que se deve modernizar o meio em que os nossos monumentos estão implantados, mesmo que isso os descaracterize simbolicamente.
Um povo precisa de referências históricas para se poder orientar em tempo de inquietação e de dúvidas. 

Afinal o que é que distingue uma cidade de outra, na atualidade? A sua zona histórica, fundamentalmente. Portanto, há que preservar as suas zonas históricas, mantê-las na sua configuração, o mais próximo possível do tempo histórico e época cultural que simbolizam, digo eu e não estou sozinho, seguramente.

Bem, mas afinal, qual foi a motivação da minha recente visita a Alcobaça, no passado domingo?

Muito simplesmente, assistir ao Concerto de Encerramento do XX Festival de Música de Alcobaça, com a Orquestra Filarmónica das Beiras sob a Direção de António Vitorino D´Almeida.
Tivemos, os que apareceram sem convite, que assistir ao concerto de pé, o que não foi nada agradável, tanto mais que durante algum tempo estivemos à torreira do sol.

Programa:
Franz Schubert (1797-1828) - Sinfonia nº 5;
António Vitorino D´Almeida (1940) - Idem, op. 167 (2012);
Edward Elgar (1857-1934) - Marcha de Pompa e Circunstância, op. 39 nº 1 (1901)

É desta última que se ouve um excerto, na montagem vídeo acima apresentada.
Foi o que se pôde arranjar, que não tinha credencial para gravar nem fotografar. Aliás, não infringi essa regra, já que a tomada do vídeo foi feita do corredor (galeria) dos Claustros, que liga à nave central da Igreja do Mosteiro. 
Sou muito cumpridor das recomendações que nos fazem! ... 
Pois!
@as-nunes

2012/05/24

VISEU, terra de encantos, tantos!...

A terra onde nascemos é sempre o marco primeiro da nossa vida...

Uma das formas de entrar no coração de Portugal...poderá ser clicando na imagem abaixo. Também pode seguir este link.

2012/05/22

Slide show ... em Lourais


Música: Devil Woman - Hugo Montenegro
Boa tarde, está um dia fabuloso, visto daqui, sentado à secretária, através da janela, na direção de nascente, a meio da tarde, o vale do Lis e a Sra. do Monte a acenarem-me...

Ainda tenho que penar mais uns dias, como um pássaro na gaiola!...
@as-nunes 

2011/12/19

Largo da Sé, Rua da Vitória, Leiria - Sweet Dreams


Um dia destes, 
no Largo da Sé, 
em Leiria,
chovia, 
ouvia-se
Eddie Vedder
e o seu Ukulele.
-
Em tempo - dia 20:
Este meu blogue continua um grande companheiro. 

(A minha filha Inês... (depois conto)...).

Cá vai servindo para me manter em ação, em contacto com os meus amigos que por aqui vou encontrando, aturando as minhas notas dispersas, muitas vezes bastante dispersivas... experimentalistas, também (não só as palavras, todo o manancial de inovações multi-media (ou será que devia escrever multimedia?))...
-
Ah,  e que dizer do Novo Acordo Ortográfico? Já comecei a ensaiar escrever em conformidade. Mas ainda ando um pouco confuso. Olho para as palavras que me vão saindo do teclado e não as reconheço. 
Mas que grande desassossego!

(Aguardo com alguma ansiedade...notícias do Hospital...14h...)
...
21h
Correu tudo  bem. A Inês, minha filha, já está em recuperação. Esperemos que depois de amanhã já esteja em casa, ao pé da família, depois de lhe ter sido extraído o apêndice, por via das dúvidas.
@asnunes

2010/07/09

PEARL JAM - Rock para desanuviar!...




Pearl Jam é uma banda de rock oriunda da cidade de Seattle, nos Estados Unidos da América, no auge do período do movimento grunge local, e é considerada uma das mais populares e influentes da década de 1990
(...) (ver wikipédia)
-
Sugestão da minha neta MAFALDA, nascida  nesta, ainda florescente, década dos anos 90. 


Claro, dada a minha idade, gosto muito da música dos anos 60. Do ritmo, da melodia, das letras... 
E de alguma música clássica!...


Mas, à medida que vou convivendo com os netos, de carro só "posso" ouvir as estações da sua preferência. Com música e poucas conversas sérias. Política? Bahhh!...
E então não é que me estão a convencer a mudar de onda?!... 
Yuuupiiii!...

2010/07/07

Leiria - O cantar dos melros e outros passarões



Para ouvir o som ambiente do vídeo, desligue a música da barra lateral


Em Leiria, um dia dos princípios de Julho de 2010, na Rua Pero Alvito, na encosta Nascente do Castelo de Leiria.
Ia a caminho da zona do Largo da Sé, no âmago da Zona Histórica de Leiria. Percurso feito a pé (que até é um bom pretexto para me mexer um pouco) para não ser obrigado a pagar um dos muitos estacionamentos PAGOS no centro de Leiria ou a arriscar-me a pagar uma multa de trânsito. 
É que, nestes conturbados tempos de crise generalizada, deixei o carro perto do Estádio Dr. Magalhães Pessoa e meti pés ao caminho.
Este célebre Estádio, bem se sabe, acabou por se transformar num Elefante Branco, de muito difícil digestão para este nosso Município. Mas não é por isso que a Empresa Municipal que o gere não continua a pagar chorudos honorários às sucessivas Administrações que por lá vão passando.
Viria a propósito falar-se do péssimo relacionamento que tem havido entre o Clube de Futebol mais representativo da cidade de Leiria e da região, a União de Leiria, e a empresa Municipal que gere este Estádio. De qualquer modo não se justificará, talvez, entrar, nesta oportunidade, em muitos pormenores (já divulgados na imprensa regional) com o escândalo que é, todos os anos, se travar uma luta de interesses, entre a União Desportiva de Leiria e a Câmara Municipal. 
A questão é que a Câmara, através da "Leirisport", lá vai cedendo à força do Futebol profissional...da UDL!  E das ameaças dos seus dirigentes de que levarão o clube para outras paragens, como foi o caso de Torres Novas, no presente ano. Parece que, como seria de imaginar, estão em vias de um entendimento. 
Aliás, seria muito pouco digno, que os jogos de futebol da União Desportiva de Leiria, viessem a ter lugar fora da cidade que lhe deu o nome e a sua própria história.
O problema básico, porém, é que a pretexto do último Euro2004, se avançou, imprudentemente, para um brutal investimento neste Estádio, que, como se sabe, sobrecarregou por muitas décadas, o Orçamento do Município de Leiria, ainda que, encapotadamente, por interposta entidade com figura jurídica independente.
O que, em bom rigor, constitui um grave problema financeiro que, todos nós, Munícipes de Leiria, é que teremos de pagar. Já o estamos a fazer. E assim continuaremos por muitos anos...


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