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2009/07/25

Gato Preto Kaffé - Mostra de Pintura

Ontem. A esplanada do Gato Preto Kaffé. Em Leiria. Largo Paio Guterres, mais conhecido por Largo do Gato Preto (*)
João Mendonza - 18 anos - Porto de Mós - Estudante Design Industrial. No interior do "Gato Preto", secção de café.
Composição em óleo sobre tela. O olho esquerdo do pai do pintor.
A irmã do João...

Estas iniciativas promovidas em parceria pelo "Gato Preto Kaffé" e "Oscilação Dinâmica - Associação" podem vir a constituir excelentes oportunidades de divulgação cultural e de promoção de artistas e das letras. É isso que se espera desta novel associação da Zona Histórica de Leiria. Será esta uma criativa forma de contribuir para a promoção deste Centro de Leiria, assim as entidades oficiais continuem a dar o devido apoio aos jovens que se propõem levar a cabo novas e prometedoras ideias.
- (*) justificação deste topónimo popular
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2009/06/13

Santo António no Largo do Gato Preto - Leiria




clic nas fotos para melhor apreciar os pormenores
Hoje lá estaremos de novo.
As sardinhas estavam fresquinhas, acabadinhas de pescar. Foi só pôr na brasa, pegar na broa e encher um copinho de tinto. Tudo acompanhado de são convívio e de conversas a propósito da Associação Cultural e Recreativa com que estamos a avançar. Nunca imaginei que, depois dos difíceis momentos por que passou o "Gato Preto" ele se conseguisse revitalizar com esta força e dinamismo. Poesia, homenagens a gente célebre da cidade, pintura, fotografia, animação q.b. vão ser os ingredientes desta novel associação.
A Zona Histórica de Leiria vai sair enriquecida desta iniciativa.
Desculpem não ser mais específico quanto a este assunto. Estamos com avaria na Internet de banda larga móvel, de modo que não tive oportunidade de vir aqui mais cedo.
De qualquer modo, se tiver curiosidade de saber algo mais sobre este "Largo do Gato Preto" pode consultar um post que aqui deixei recentemente.
-

Santo António, Santo António
Olhe por este ser
Dai-lhe saúde, alegria
E muita vontade de ler.
...
A quadra junto à estatueta de Sto. António (dos Lourais), esta agora aqui vertida e muitas mais ... a acompanhar cravos e manjericos...um rol infindável! São da autoria espontânea de:

Zaida Paiva Nunes


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INFORMAÇOES GERAIS:
1 - Hoje comemorou-se o Dia da Junta de Freguesia de Leiria. Este dia foi escolhido sob grande contestação, pois que há documentos importantes que abonariam a favor do dia 22 de Maio.
2 - INFORMAM-SE OS LEITORES DESTE BLOGUE QUE SE INTERESSAM SOBRE A MELHOR FORMA DE RESOLVER AS VÁRIAS QUESTÕES E DIRIMIR OS VÁRIOS INTERESSES QUE SE ESTÃO A DESENVOLVER À VOLTA DO "CENTRO HISTÓRICO DE LEIRIA" , QUE O BLOGUE "DENTRO DE TI Ó LEIRIA" VAI PASSAR A PRESTAR MAIS ATENÇÃO A ESTE CANDENTE TEMA LEIRIENSE.
ESTÃO A MOVIMENTAREM-SE FORÇAS PODEROSAS NO SENTIDO DE FORÇAR A INSTALAÇÃO DA "CASA DO CIDADÃO" EM LOCAIS DIVERSOS EM LEIRIA, CONSOANTE OS INTERESSES EM JOGO. UNS ARGUMENTAM QUE DEVERÁ FICAR NI CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE, OUTROS QUE DEVERIA APROVEITAR O TOPO NORTE DO ESTÁDIO DE FUTEBOL DE LEIRIA, O ESTÁDIO MAGALHÃES PESSOA, QUE, COMO SE SABE, AINDA ESTÁ INCOMPLETO, 5 ANOS DECORRIDOS DESDE QUE FOI INAUGURADO PARA LÁ SE REALIZAR UM JOGO DO EUROPEU DE FUTEBOL DE 2004.

Em tempo:
Entretanto, a Junta de Freguesia de Leiria, que tem a obrigação legal, política e social de defender os interesses da Freguesia de Leiria, não se manifesta. Qual é, afinal, o papel da Junta? Decorativa? Fazer umas quermesses, levar os idosos a fazer uns passeios, assinar o expediente, receber honorários de montante já significativo? Não lhe cabe mais nenhum papel no âmbito da defesa do interesse dos seus fregueses?

Para que é que serve uma Junta que não tem voz activa, por negligência e omissão?

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2009/06/03

Ruas e Largos de Leiria


(clic para melhor observar os pormenores)
Exposição de fotografia em plena Rua D. Dinis, na zona histórica de Leiria. Ao fundo podemos vislumbrar a Praça Rodrigues Lobo.
A presente fotografia é tirada desde o Largo Paio Guterres, o mais conhecido como Largo do Gato Preto, de cuja história já aqui deixei um ensaio, alguns posts abaixo. A organização deste evento, que contou com vários repórteres profissionais esteve a cargo da novel Associação Cultural de Leiria, dinamizada pelo meu recém jovem amigo, Eduardo, possuidor de um espírito de iniciativa invejável. Assim o ajudemos e teremos, em pouco tempo, uma zona histórica palco de variadíssimas acções de dinamização cultural focando aquela área. Estão na forja, actividades relacionadas com Eça de Queirós e Acácio de Paiva. Quer uma quer outra terão a colaboração de personalidades conhecedoras da vida e obra destes dois célebres escritores indelevelmente ligados a Leiria.
Este ângulo é um dos mais pintados de Leiria. Daí o facto de a casa que se pode ver recentemente recuperada, ser conhecidíssima como a "Casa dos Pintores". Aqui vai passar a funcionar um Centro de Arqueologia. A parede mestra que se destaca sobre o lado direito da foto pertence à também celebérrima antiga "Pensão Gato Preto", actualmente "Gato Preto Caffé", de cujo nome derivou o nome popular deste Largo, o Largo do Gato Preto.
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2009/04/12

LARGO do GATO PRETO e Eça de Queirós em Leiria



Largo do Gato Preto - Leiria
e
Caffé Gato Preto

A fachada da pensão/actual Café Restaurante "Gato Preto"

Largo do Gato Preto: Uma Lenda ?!

Este é o nome popular por que é conhecido o Largo Paio Guterres, em Leiria.

A primeira designação que se lhe conhece é Rua dos Banhos, que já vem na planta da cidade do séc, XV, a mais antiga que se conhece. No séc. XIX passou sucessivamente a ser conhecido por Largo Paio Guterres (18-12-1877) e Largo de S.João (30-04-1885), a pedido dos moradores daquele local. Ainda hoje existe uma imagem de S. João num nicho colocado e preservado religiosamente na parede da casa comercial que faz esquina com o Largo das Forças Armadas.

A Câmara Municipal, em 29-12-1921 alterou-lhe novamente o topónimo para Largo Paio Guterres, que foi o primeiro Alcaide de Leiria, ainda no reinado de D. Afonso Henriques. E assim se tem mantido este topónimo até aos dias de hoje. Oficialmente. Continuamos, instintivamente, a denominá-lo, no nosso dia a dia, como o “Largo do Gato Preto”.

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Qual, então o motivo porque este Largo continua a ser conhecido por “Largo do Gato Preto”?

Neste Largo existe uma referência incontornável e extremamente usada como símbolo identificativo do local, que é um painel de azulejos com um gato preto na parede do prédio onde está instalado desde há muitas décadas, um estabelecimento ligado à restauração, tendo sido pensão e residencial afamada durante muito tempo. Há cerca de seis anos, aquando das obras de renovação das infra-estruturas de saneamento e do pavimento, ficaram representados no pavimento, em pedra de cantaria, vários gatos, ao longo da casa do “gato preto”, o que vem reforçar a tese da preservação do simbolismo do gato naquele Largo.

É caso para perguntar:

Porque razão é que a Câmara Municipal de Leiria não repõe a toponímia daquele Largo para “Largo do Gato Preto” já que essa é que é a verdadeira tradição da cidade? Fale-se do Largo Paio Guterres e ninguém conhece; refira-se o “Largo do Gato Preto” e toda a gente sabe onde se localiza.


Recentemente, um casal de jovens, com ligações familiares íntimas aos primitivos utilizadores daquela pensão, empreendeu uma bela e romântica aventura empresarial, instalando neste estabelecimento o “Caffé Gato Preto” que, paulatinamente, se está a impor no tecido empresarial do Centro Histórico. Estes jovens estão decididos a lançarem-se numa iniciativa, que se antevê bastante laboriosa mas profícua, usando a história e a tradição poética da cidade. Àquela zona específica estão fisicamente ligados poetas célebres, como Francisco Rodrigues Lobo, Afonso Lopes Vieira, Acácio de Paiva, José Marques da Cruz. O próprio Eça de Queirós inspirou-se na vida da cidade de Leiria de fins do séc. XIX para escrever o seu mais conhecido trabalho literário e um dos mais divulgados pelo Mundo fora: “O Crime do Padre Amaro”. Todo o enredo deste celebérrimo romance ronda as imediações daquele Largo ou não tenhamos nós que referir, nessa circunstância, a Rua da Tipografia, a pensão da Isabel Jordão, a Igreja da Misericórdia, a Rua Direita, o Largo da Sé, a “Pharmácia Paiva”, a Praça Rodrigues Lobo, a Rua Almeida Garret, etc.


Aqui chegados, talvez tenhamos alcançado a possível, diria mesmo, mais que provável, razão para que este Largo se tenha mantido vulgarmente a ser conhecido por “Largo do Gato Preto”.


José Marques da Cruz, Nasceu em Famalicão – Cortes - Leiria em 1888 e formou-se em Direito, em Coimbra, onde ainda escreveu três obras. Em 1912 emigrou para o Brasil e por lá ficou definitivamente, continuando a escrever, sobretudo poesia, mas dedicando-se essencialmente ao ensino em vários colégios e na Universidade de São Paulo. Ele próprio fundador de alguns colégios, foi também director da revista "Castália" e colaborador na revista "Filologia Portuguesa". O soneto "Lenda do Lis e Lena" é o seu trabalho mais famoso. Morreu em 1958.

(Síntese biográfica adaptada de http://jornaldascortes.no.sapo.pt/ilustres.htm)


Marques da Cruz, escreveu o livro “Eça de Queirós - a sua Psique”, ed. Melhoramentos, esgotada, mas que se pode consultar no Arquivo Distrital de Leiria. Neste trabalho, Marques da Cruz entrega-se a uma refinada análise da personalidade do grande Eça, acompanhando-o no seu percurso pelas várias localidades que percorreu, em viagem ou estadias nas suas lides profissionais e/ou trabalhos literários. Dedica um capítulo à conhecida permanência de Eça na cidade de Leiria, em 1870. De facto, como Eça de Queirós queria ser cônsul e, como nesse tempo, essas funções só podiam ser exercidas por quem já tivesse sido funcionário público há, pelo menos, seis meses, este conseguiu ser nomeado, em 21 de Julho de 1870, administrador do Concelho de Leiria.

Eça nunca morreu de amores por Leiria, bem pelo contrário, aproveitava todas as oportunidades para se referir a esta cidade, de cinco mil almas, com sarcasmo e ironia.

Valia-lhe, na oportunidade, ter vários amigos em Lisboa, cultos, alguns escritores que fizeram Escola, nomeadamente Ramalho Ortigão, com quem se escrevia regularmente e se encontrava com bastante frequência, muito particularmente porque os dois fizeram uma parceria para escrever “O Mistério da Estrada de Sintra” e as “Farpas”. Numa dessas cartas a Ramalho Ortigão falava “do seu exílio administrativo” e dizia: “ Eu morava numa rua estreita. De um lado, tinha as velhas paredes da Misericórdia, onde as corujas piavam; do outro, as torres da Sé, onde os sinos faziam rolar pelo ar os seus prantos sonoros”.

Eça foi sempre supersticioso. Diziam sempre os velhos leirienses, que, se Eça visse na rua um gato preto, voltava logo para trás, procurando ir por outra rua” – escreve Marques da Cruz.

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Pelas referências deixadas pelo próprio Eça, essas ruas por onde, ao passar, estava sempre a olhar pelo canto do olho à busca de algum gato preto eram as que iam desembocar ao actual Largo do Gato Preto, nomeadamente a Rua Almeida Garrett, a Rua Direita, que seria a mais directa para percorrer o caminho da casa onde estava hospedado na Rua da Tipografia e o seu escritório de Administrador do Concelho, no Largo da Sé, no primeiro andar da esquina com a Rua da Vitória e outras que tais. Todas, ruas estreitas e de temer, principalmente à noite, para quem, como ele, era extremamente supersticioso.

Não me foi possível comprovar em absoluto que a fachada que contém o painel de azulejos com o “gato preto” estará na origem do nome do Largo onde se encontra. Ou será que o Largo já era conhecido com a actual designação antes da construção do painel? Pode afiançar-se serem estes episódios em que intervém Eça o efectivo motivo desta designação do Largo do Gato Preto?

Por mim acharia muito interessante que esta teoria pudesse ter vencimento!...


nota: vivo desde 1966 em Leiria. Tenho intentado em variadíssimas oportunidades certificar-me da origem concreta do nome por que o Povo se habituou a designar este Largo independentemente das deliberações e contra-deliberações da Câmara; Largo do Gato Preto.
Foi assim que decidi publicar este ensaio acerca da justificação do nome do Largo do Gato Preto, em Leiria.
Quem terá informações para me contraditar?

Contacto: nunes.geral@gmail.com

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2009/01/04

2009 - Que perspectivas?


Utilizei 3 fotos que tinha previamente seleccionado no Picasa (programa de fotos da Google), sobrepondo 3 aspectos interessantes de Leiria, destacando: O Largo do Gato Preto, assim conhecido de há umas décadas a esta parte, por nele ter começado a funcionar uma pensão e café/snack bar, que passou a ser uma das referências mais características do centro de Leiria, até aos tempos actuais. Depois de alguns anos inactivo, este café/snack está de novo em funcionamento e com muito bom gosto. Só precisa de recuperar o nome que já teve, o que, como se sabe, não é tarefa fácil. A actividade de restauração no centro das cidades como Leiria está muito aguerrida comercialmente. Mas o café/snack-bar "Gato Preto" tem um lindo e histórico nome a defender. Estou em crer que a actual gerência vai conseguir essa tarefa gigantesca que é recolocar esse estabelecimento na rota turística de Leiria, que já teve e a que continua a ter pleno direito.
Por sinal, até passo todos os dias por este local. Sei o que estou a dizer...
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2007/03/26

Tenacidade...

Como é que esta florzinha (?!) consegue resistir num recanto citadino onde passam carros constantemente e as pessoas se movimentam, num remoinho permanente e saltitante entre a calçada da rua e o passeio?...

Largo Paio Guterres, ou Largo do Gato Preto, ex-Largo de S. João, Leiria, hoje.

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