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2009/09/27

José Craveirinha - Encontro de Poetas em Alcanena


A presidir a este encontro de Poetas, os Drs. Daniel Café e Óscar Baptista, na Biblioteca Municpal de Alcanena.

A brochura sobre José Craveirinha, 24 páginas A5, que foi distribuída aos presentes, entre os quais se encontrava a Delegação de Leiria, constituída por mim, Zaida Paiva Nunes, Soares Duarte e Luísa Soares Duarte. Uma das facetas interessantes, destes encontros mensais de Poetas, é o escalão etário de muitos dos participantes. Tenho pena de não me poder alongar muito em pormenores sobre este encontro mas aqui ficam os documentos fotográficos, que já muito poderão dizer, por ora.

O snr. Manuel da Gertrudes, poeta, 95 anos, a ler o manuscrito de um seu poema recente.


O mote principal para este encontro foi o maior Poeta Moçambicano, José Craveirinha. Mas também houve ensejo de se falar do Movimento Elista Internacional, que , nos próximos dias 1, 2, 3 e 4 de Outubro, no Palácio da Independência ao Largo de São Domingso, em Lisboa, levará a efeito a XXVI Convenção Internacional da Comunidade Lusíada".
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A propósito de José João Craveirinha ( Lourenço Marques, 28 de Maio de 1922 - Maputo, 6 de Fevereiro de 2003) falou-se da sua Biografia ( de destacar a sua própria "Auto-Biografia", uma obra de inestimável valor literário e sentimental) e de muitos dos seus poemas, tendo-se dado especial ênfase:
- Um homem nunca chora
- Reza, Maria
- Sementeira
- Ao meu belo pai ex-imigrante
- O meu luto


Pela minha parte, gostaria de aqui vos deixar:

Imprecação

... Mas põe nas mãos de África o pão que te sobeja
e da fome de Moçambique dar-te-ei os restos da tua gula
e verás como também te enche o nada que te restituo
dos meus banquetes de sobras.


Que para mim
todo o pão que me dás é tudo
o que tu rejeitas, Europa!

Nota à margem - enquanto componho esta nota, lá dentro, na sala onde está a Televisão, ouve-se José Sócrates, a fazer o seu discurso de Vitória, nas Eleições Legislativas Portuguesas, que tiveram lugar hoje.
A ver vamos como é que se vai Governar Portugal a partir de agora com o Parlamento muito mais fragmentado que até aqui. PS sozinho como no tempo de Mário Soares? Durante quanto tempo? Com que apoios parlamentares? 


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