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2016/10/14

Faço 10 anos de vida com o "DISPERSAMENTE..." em 16 de novembro de 2016


O meu blogue "DISPERSAMENTE...", aquele a que mais me tenho dedicado ao longo dos meus últimos anos, está a comemorar 10 anos de existência.
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Entretanto, a minha neta Mafalda dez o Design do Diploma que gostava de outorgar aos meus amigos:


Mas...
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(Em 1998, aqui: http://utilizadores.leirianet.pt/~anunes - Todo o design, tabelas, páginas html, upload direto por ftp, como um profissional (:), tudo feito "à unha"por mim; hoje, passados estes anos todos, até me perece impossível! )  )
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Em 2001 andava eu com a "maluqueira" do radioamadorismo e, ao mesmo tempo,  na WEB.
Cópia duma página no endereço: http://www.qsl.net/ct1cir/ham.html

Sou Radioamador desde 15 de Junho de 1982.sempre com o mesmo indicativo de chamada. Actualmente sou operador da Classe A ainda que sem conseguir transmitir Morse a não ser por computador.Este hobby foi-me incutido desde muito novo através de mensagens que me foram ficando através de filmes e de reportagens em livros, jornais e revistas. Sonhei desde esses tempos, em um dia vir a ser radioamador. Pensava eu, nessa altura, ser um objectivo quase impossível de realizar, não só pelo grande investimento que eu imaginava ter que se fazer mas também e, muito principalmente, porque a realização desse desejo requeriria muitos conhecimentos técnicos que eu não possuía nem tinha ninguém das minhas relações que me pudesse elucidar a esse respeito. O momento que terá determinado a minha vontade de me fazer radioamador foi uma visita que em 1968 fiz à residência do Dr. Mário Cupido, meu colega de profissão, na altura (professor do Ensino Secundário) na então Escola Industrial e Comercial de Leiria. 
O Dr Cupido já era Radioamador, tinha e ainda tem, o indicativo de CT1RO. Fiquei entusiasmadíssimo com as demonstrações que ele então fez de contactos através dum emissor a válvulas (que era o mais avançado à época) e com a ajuda dum simples dipolo que atravessava a rua de sua casa a uma Escola Primária que havia do outro lado dessa mesma rua. Um espectáculo inolvidável foi o ter a oportunidade de assistir a um QSO com um radioamador da Rússia de então.
Anos mais tarde foi o CT1AVJ, o meu amigo Adelino Clemente, que deu o empurrão final. E lá fui eu fazer exame. O primeiro rádio que usei foi um Yaesu TF101 a válvulas. Quantos DX não fiz com aquele rádiio! ...  Só 2 anos mais tarde o Clemente me convenceu a vir para o VHF. E foi ele mesmo que me vendeu o meu primeiro rádio de VHF: O ICOM 280E, que ainda hoje possuo. Só nessa altura é que comecei a relacionar-me mais com os radioamadores de Leiria. É que o DX foi a minha perdição durante muitos e longos anos. Fiz imensos concursos, diplomas, entrei em pile.up´s, fiz trinta por uma linha. Tenho o meu shaque cheio de Diplomas.: O WAC ( fatalmente tinha que ser o primeiro a ser pedido), o DXCC, o WPX SSB,  depois uma interminável lista de outros Diplomas, dentre os quais terei que destacar os relativos aos concursos da revista CQ: World-Wide DX Contest 1987 - lº lugar - 15 metros SSB - Portugal; WW WPX Contest 1988 - lº lugar - 20 metros SSB - Portugal, International Contest Award, ARRL 1988 - lº lugar - 20 metros - SSB - Portugal, várias placas das minhas classificações nas célebres Taças e Campeonatos em SSB HF organizadas pela REP de então, etc etc.
Nos princípios dos anos 90 comecei a dedicar-me com mais assiduidade a uma outra faceta do radioamadorismo que eu considero muito importante e que tem sido catapultadora de muitas e interessantes iniciativas em prol do radioamadorismo: montagem de repetidores, organização de feiras e exposições, convívios, troca de experiências, etc. E foi assim que me liguei e de que maneira à ARAL - Associação de radioamadores de Leiria. Passei a entusiasmar-me com os assuntos associativos de tal maneira que tenho sido de há 15 anos a esta parte, ininterruptamente, membro dos Corpos sociais desta associação.
Não dou por mal empregue o tempo, dinheiro e dedicação com que me tenho dedicado à causa do associativismo radioamadorista. Só espero é que o meu anseio de ser interveniente no sentido de poder dar o meu melhor contributo ao radioamadorismo não tenha sido, nalgumas ocasiões, mal interpretado.
Nada mais que o espírito de bem servir a comunidade me tem motivado..
Leiria, 12 de Fevereiro de 2001
Antómio Nunes  - CT1CIR    
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Ainda cá ando... 24 de Agosto de 2005
e-mail: asnunes@sapo.pt
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NB.: o meu endereço de uso mais certeiro é: nunes.geral@gmail.com

2016/07/28

Dia dos Avós - Casal Ribafeita



Os meus avós paternos:
António Santos
Maria das Neves Nunes
que viveram em Casal de Ribafeita - Viseu até meados do séc. XX
(Ver mais em http://utilizadores.leirianet.pt/~anunes/casal.html )

Logo pela manhã, dia solarengo entremeado e quente, a minha filha Inês partilhou um vídeo no "feicebuque". Emocionei-me.
É produzido com base numa carta que Saramago escreveu aos seus avós. Nem me lembrava que ontem foi o "Dia dos Avós" e que este dia até já está institucionalizado com pompa e circunstância por "despacho" da própria Assembleia da República Portuguesa.
E dei comigo a cogitar:
Tenho quase 70 anos (vou a mais de meio caminho) e quatro netos no meu rol dos descendentes: a Mafalda, o Guilherme, a Carolina e a Alice. A mais velha (que caricata esta imagem. Mais velha, queria eu dizer, com mais anos de vida) tem 20 anos e a mais novinha tem 3. Gosto muito dos meus netos, digamos que, pelo menos, tanto como dos meus filhos.
O vídeo apela a que acompanhemos os nossos avós o melhor possível, que a vida é um lapso de tempo no qual ocorrem muitas e variadas sensações e alterações emocionais e físicas, e durante a qual não há tempo senão para viver. Só temos que viver. O que, inevitavelmente, obriga a que cada um de nós faça o que há a fazer para que se cumpra o desígnio cósmico, que é participar do seu processo imperscrutável.
A questão inapelável é que há sempre um momento em que cada um de nós decide que é chegada a hora de fazer um balanço da vida que nos obriga a aceitar sem contestação que o dobar do tempo é imparável.
Pessoalmente, não conheci um dos meus avós. Já morreram há muitos anos... Mas tenho-os a todos sempre presentes na minha memória. Imagens difusas, silhuetas mentais que ficaram a fazer parte da minha personalidade, quem sabe do meu próprio caráter.
...
E tanto mais que me apetecia escrever, agora, neste momento preciso, sobre os meus avós... Há quantos anos não ando eu a pensar que não quero morrer sem os conhecer melhor.
Desejo impossível de realizar, em tempo?!...
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Tudo isto porque me atirei ao teclado do PC com ganas de dizer que tudo farei para que os meus netos possam vir a sentir que a sua existência faz parte integrante do meu próprio ser...
Vocês sabem que podem contar com este vosso avô. E, sem dúvida nenhuma, como bem sabem, da vossa avó Zaida.

A&Z (27 de Julho de 2016)