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2010/11/22

GREVE GERAL?!...

(clic para ampliar)
- foto tirada hoje, junto às instalações do Centro Regional de Segurança Social de Leiria, e da Câmara Municipal de Leiria, e do Tribunal Judicial de Leiria, na Praça da República, em Leiria.
Neste preciso momento, ouvia-se o som do altifalante dum carro de propaganda da CGTP a apelar à mobilização para esta Greve!...

A este propósito não resisto a transcrever excertos de um emotivo mas racional depoimento publicado no blogue http://pensamentos-vagabundos.blogspot.com/, escrito por uma senhora luso-italiana, Alda Maia(*), dotada de uma capacidade de análise das questões sócio-políticas portuguesas e italianas, que não me canso de enaltecer.
Só me espanta é como os seus escritos não são mais propagandeados, seja na própria blogosfera, seja até nos chamados media. Ainda não a descobriram? Sempre aprendiam um pouco mais como seguir um comportamento verdadeiramente informativo, ao serviço público, na real acepção do termo!

(...)
Relativamente às greves, sempre as vi somente como um último recurso, quando se procurou tratar com um sério conhecimento das situações, das razões das partes em causa e as contratações falharam. 

Houve uma época própria para as lutas de classe
Hoje, as dinâmicas sociais são diversas. Com a maldita crise que nos atenaza e quase nos sufoca, a globalização e as deslocalizações das empresas, há outros mecanismos que deveriam orientar os sindicatos que operam com responsabilidade. Temos sindicatos com a capacidade de diálogo, quando as circunstâncias o exigem?
...
Em conclusão, foram exigidos sacrifícios, indubitavelmente....
Paralelamente, penso seja admirável, e modelo para imitar, a maneira como os sindicatos alemães interpretam a sua função.Não posso deixar de pensar nos protestos, sobretudo na próxima quarta-feira, dos nossos funcionários públicos, dos magistrados (!), etc., cuja estabilidade de emprego é óbvia. Insisto, os sacrifícios são apenas monetários e não ameaçam desemprego. Logo, não consigo experimentar um mínimo de simpatia por todo este clamor contra o que, infelizmente, não podemos evitar. Aplaudiria, sim, uma gigantesca manifestação contra a nossa estupidez de não darmos mais atenção à importância do nosso voto; não escolhermos, com mais acuidade, quem deva governar-nos; como privados, não aprendermos a ser mais equilibrados, evitando de recorrer a empréstimos bancários para gozar férias nas Caraíbas, por exemplo.
Texto extraído daqui

nb: o negrito é da minha iniciativa.
-
Leia-se todo o texto para ficar com uma visão mais completa do alcance do artigo da autora.

(*) Cara amiga.
Espero que me possa perdoar este abuso de usar os precisos termos que estão publicados no seu blogue.

2010/05/31

E se?!...

E se nos faltasse o Sol?


E se esta bela flor de Feijoa (*) não tivesse florido?... ontem, na Barreira - Leiria - Portugal?


E se os TOC fizessem greve?
E se os poetas deixassem de sonhar?
E se o PS não apoiasse Manuel Alegre?
E se este, agora, viesse desistir da sua candidatura a Belém?
E se hoje não fosse Segunda-feira?


E se não demolissem a Capela das Chãs, aqui a 3 kilómetros de Leiria?
E se Portugal não for Campeão do Mundo de Futebol?


E se?!...
Tantos ses!...
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2007/05/20

E os outros trabalhadores?

É tudo muito bonito, os Sindicatos organizam greves do sector público. Umas atrás das outras. Quem paga essas greves?
Quem defende o poder de compra dos trabalhadores do sector privado, daquele que produz a riqueza?
Sabem os chefes dos sindicatos da função pública que a maior parte das empresas do sector privado há quase 5 anos que não actualizam os salários dos seus trabalhadores?
Façam-se contas, muito simples, e veja-se da brutal perda de poder de compra desses trabalhadores. E tudo em nome de quê?
O próprio Governo continua a usar, nas ditas Reformas da função pública e da Segurança Social, dois pesos e duas medidas. Ou vários pesos e várias medidas?
Claro que precisamos de serviços públicos! Mas precisamos igualmente de ser tratados em pé de igualdade, sejamos trabalhadores do sector público ou do privado! Não somos interdependentes?
O Estado não somos todos nós?

Posted by Picasa