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2012/02/04

Não se andará a cortar árvores de mais, para vender como lenha?


Comprei 1.000 kg de lenha a O,13€ kg. A carrada vinha com sobreiro, azinho e oliveira. Diz que o azinho faz uma boa chama e dura mais tempo a arder. Assim parece, de facto.

Estive um pouco à conversa com o snr. A..., que me deu uma lição sobre os vários tipos de lenha que se usa nas lareiras de Portugal e a sua origem (indeterminada, que os fornecedores dizem que vem dos sítios mais diversos, muita do Alentejo, e que são provenientes de árvores velhas e carcomidas pelo tempo). Entretanto, vai adiantando que no que respeita às oliveiras, as centenárias - autênticos monumentos vivos, alguns que vamos admirando em rotundas de Leiria e outras cidades - estão a ser arrancadas a esmo e a serem substituídas por espécies próprias para produção intensiva de azeitona para curtir e para azeite (passou a ser todo "extra"?!). 
E com isto tudo o ecossistema desta orla atlântica e mediterrânica vai-se modificando (destruindo, talvez seja o termo mais adequado)  inapelavelmente.

Quanto ao azinho (azinheira), o seu abate está proibido. E o sobreiro (sobro ou chaparro) também é uma árvore protegida.

De modo que se fica com a sensação de que se estão a cortar árvores protegidas, aparentemente em bom estado vegetativo, para vender como lenha...

Que controlo é que se faz, de facto, sobre a forma como se está a gerir a floresta e a boa ordenação das espécies arbóreas existentes em Portugal? 

Bem sabemos a resposta: salve-se quem puder!...
Até quando?!...
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nota:
azinho: azinheira (Quercus ilex)
sobro: sobreiro (Quercus suber)


@as-nunes  

2012/02/01

Gravetos contra o frio em Portugal

Em plena cidade de Leiria...

Segundo as últimas notícias, o frio a valer, frio polar, temperaturas que vão descer abaixo de zero – e bastante – mesmo em Portugal, este belo país de brandos costumes e brando clima, está aí à porta. De todos nós.

Só que mais de uns do que de outros!...



@as-nunes  

2008/12/04

Livros para pensar

Comprei este livro. Não resisti a esta despesa. Mesmo assim, de quatro livros que tinha escolhido, no último momento só optei por este. Maldito dinheiro. Pus-me a deitar contas à vida! ...
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Mesmo a propósito, o autor começa por apresentar uma síntese da vida e obra de ABBÉ PIERRE sob o título: "Um "santo" que era cristão".
Permito-me transcrever o seguinte: ... "...;
foi deputado à Assembleia Nacional, onde defendeu o direito de todos, incluindo os imigrantes, a uma habitação digna; lutou contra a proliferação dos "novos pobres". Denunciou, em 1954, a morte, em Paris, de velhos e crianças vitimadas pelo frio, provocando aquilo a que chamou a "insurreição da bondade". ... "Insurgia-se contra o escândalo dos excedentes agrícolas e criava o primeiro banco de alimentos no seu país."
"Legou-nos esta máxima lapidar: "A luta pelo meu pão pode ser materialismo; mas a luta pelo pão dos outros já é espiritualismo".
.
As notícias de hoje voltam a falar de mortes de sem-abrigo em Paris!... Parece que o Governo Francês já disponibilizou meios para ajudar a proteger as pessoas carenciadas. São muitos os assalariados, cujos ordenados não chegam sequer para pagar uma renda de casa.
Posted by Picasa