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2019/01/11

Uma fatia do tempo




uma fatia do tempo
do calendário planetário
e doutro muito mais além

um peregrino
só com o mundo.
o seu só
que não é só dele

e que partilha
com quem talvez
o possa ajudar a mitigar
alguma ausência ...

Fátima, 29dez2018
a DA


2014/04/03

Tanta fotografia! Tão pouco tempo para as admirar!


Esta fotografia tirei-a eu na rotunda dos peregrinos, em Fátima, no dia 29 de Março de 2014.
Tínhamos acabado de chegar de Alcanena e da Golegã, depois de mais um encontro de poetas do Grupo da Biblioteca Municipal de Alcanena. Eu, a Zaida e o Salvador Garcia Lax.

Tratei-a um pouco com o processador digital da Google+. 

2012/02/17

Leiria - Fátima pela EN 356; o IC9, mimosas, Reguengo do Fetal, cruzeiro

 Ao entrar na povoação de Reguengo do Fetal, abrandei e captei esta perspectiva estonteante, uma acácia mimosa em todo o seu esplendor, ao fundo uma das muitas torres eólicas plantadas no cimo do montes sobranceiros à povoação, integrantes do conjunto da Serra d´Aire e Candeeiros.
 O viaduto do IC9 a sobrevoar o Vale do Freixo, pouco antes de se chegar a Reguengo do Fetal. Perspectiva desde a subida íngreme, encosta acima, até se chegar à Cruz Quebrada. Olha-se para poente, a vista é de uma amplidão de 180 graus, simplesmente celestial.
 Do mesmo local da foto anterior pode admirar-se o casario entrelaçado no verde dos campos e da floresta, do Reguengo do Fetal. 
Este cruzeiro, ao cimo da EN 356 sobranceira à freguesia do Reguengo, lá ao fundo do vale, foi mandado construir pelos habitantes desta autarquia, há muito tempo atrás, há-de ter sido depois das primeiras aparições de Fátima.
Ao longo da maior parte das estradas secundárias de acesso ao Santuário de Fátima vêem-se muitos cruzeiros evocativos a N. Sra. de Fátima, mais recentes e com menos arrebiques artísticos, assinalando que se vai pelo caminho certo para o sítio onde se venera com muito fervor a aparição da Virgem Maria, um dos pilares míticos da religião católica.

Este é um dos percursos que faço com alguma frequência, o da ligação de Leiria a Fátima, pela Estrada Nacional 356, mais precisamente, passando pelo Alqueidão das Cortes, Amoreiras,Vale do Freixo (Aqui um viaduto do IC9 atravessa a estrada), Reguengo do Fetal, Vale da Seta, Vale de Ourém, S. Mamede (rotunda de Vale de Ourém), Fátima.

Este percurso, como a maior parte dos que decorrem nas antigas estradas nacionais, é duma beleza sem par, povoações antigas com muita história, paisagens rurais lindíssimas, vistas panorâmicas fabulosas.

Toda esta zona é dotada de uma beleza muito intensa, diria mesmo, mística até, daí não ser de espantar que tenha sido escolhida para que vários factores esotéricos se tenham conjugado de forma a que Nª. Senhora. tenha aparecido aos "pastorinhos" e, através deles, se tenha revelado às multidões que, a partir de então, começaram a afluir à zona onde ainda hoje  se pode observar a azinheira sagrada no Santuário de Fátima.
@as-nunes

2010/10/21

Moita Redonda - Fátima; recanto encantado num cantinho Português

Hoje levantei-me com as galinhas. Tinha a incumbência de levar os meus dois netos, o Gui e a Mafalda, à Escola, em Fátima.
Comecei por tirar uma fotografia do nascer do Sol, segunda foto, da esquerda para a direita, no fundo do conjunto. Nos Lourais a olhar na direcção de Famalicão das Cortes. Claro, estamos em Leiria, mais precisamente, na freguesia da Barreira.

Já no regresso, mas ainda em Fátima, como tinha o dia controlado em termos de outras obrigações inadiáveis, dei-me ao luxo de parar na localidade de Moita Redonda, na freguesia de Fátima.
Não conhecia este local pitoresco, extremamente recatado mas com recantos e vistas de puro espanto.

Clicando-se em cima desta montagem podem observar-se os pormenores das tomadas das várias fotografias. O programa que uso é o Picasa, da Google. Posso garantir-vos que as fotos de 10 Mp, no tamanho máximo, conseguem colocar-se por up-load directo usando-se a tecnologia da Blogger/Google e a sua visualização ampliada proporciona a observação dos mais ínfimos pormenores. Uma maravilha, de uso simples e extremamente prático.

O Castelo que se destaca no horizonte, na última foto da direita da parte de baixo é o de Ourém.

Já que, nesta oportunidade, me foi dado o privilégio de estar aqui, neste recanto tão peculiar, aqui deixo retratados os pormenores que não me cansei de admirar por todos os cantos e lados desta terra, particularmente, na área dos Casanhos (segundo me informou uma senhora, dos seus 65 anos, tudo começou com a vinda para esta zona duns seus antepassados que designaram essa área por Casanhos. Ter-se-ão fixado aqui há três gerações atrás, séculos XVIII/XIX).

Aqui se situa uma casa/santuário da irmã Lúcia, uma das videntes de Fátima, recentemente falecida...

Há sempre um Portugal desconhecido, ao virar duma estrada secundária. É só uma questão de se prestar atenção às nossas coisas, quantas vezes por nós completamente desprezadas em detrimento de outras mais badaladas nos itinerários do turismo comercial e de massas.
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Acerca da montagem fotográfica acima:
a 5ª fotografia, na parte superior, da esquerda para a direita, retrata um pôr-do-Sol do dia anterior. Instantâneo captado na direcção Lourais - Famalicão das Cortes, estava o fotógrafo (quem será?!) na freguesia da Barreira-Leiria. Ficou neste conjunto por distracção minha, só agora reparei... (22/10/2010-10h15)
Posted by Picasa

2009/05/13

Moinhos de vento restaurados?


Observem-se, depois de ampliadas as fotos, para apreciar como é que se restaura em Portugal, o património e, logo a seguir se deixa ao abandono novamente. Devia haver uma verba orçamentada para aquele efeito, gastou-se o dinheiro, acabaram-se as preocupações.
O tempo se vai encarregando de destruir o que foi restaurado e que devia estar a ser mantido e aproveitado.

Mais comentários para quê?
Posted by Picasa

2008/04/17

Árvores e passeios, uma convivência difícil

"Foto denúncia
Árvore no meio do passeio impede normal circulação

Na Rua Francisco Marto, entre o Museu da Vida de Cristo e a Rotunda Sul, está uma árvore no meio do passeio que para além de impedir a passagem de uma cadeira de rodas ou um carrinho de bebé, até impede a passagem de um simples peão, alerta um leitor. Na sua opinião, a árvore não deve ser cortada, até porque está ali há muitos anos, mas considera que o muro deve recuar cerca de um metro junto à árvore de forma a permitir que as pessoas possam circular em segurança."
(In notícias de Fátima de 11 de Abril de 2008) - Amabilidade do semanário, que agradeço.
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Casos como este contam-se aos milhares (com toda a certeza) só no nosso país. Torna-se nítido que: a) a árvore já estava no local e quem planeou a urbanização da zona pouco se incomodou com o traçado do passeio, da rua, da planta da casa, ou tudo ao mesmo tempo; b) a árvore (um plátano, pelo que se pode depreender) foi plantada já depois da estrada aberta, da casa construída e do exíguo passeio feito.
A verdade é esta: se fossemos resolver todos os casos semelhantes usando a solução mais simples, abate da árvore, como tem vindo a acontecer em demasiados casos, muitas e variadas árvores acabariam por desaparecer.
Que fazer, então? Adopta-se a sugestão do leitor ou abate-se a árvore?
Se o dono da casa tiver sensibilidade para a Natureza e para o futuro do ambiente na cidade de Fátima, pois poderia condescender e o problema ficaria resolvido. E seria uma boa solução.
E se o dono da casa não concordar? Alarga-se o passeio, estreitando a rua? Será viável sob o ponto de vista do trânsito automóvel? Chama-se o urbanista e ele que "invente" uma solução alternativa?
Abater a árvore? De modo algum. Quantos anos não terá este plátano? Quantas referências emocionais não terá já gerado, quer para os moradores da área quer para os visitantes de Fátima?
Estamos perante um imbróglio que, tudo leva a crer, terá sido causado por péssimo planeamento urbanístico e ganância. Alargasse-se um pouco mais o passeio, na altura de se ter construído, ou a casa ou a rua e já nada disto aconteceria!
Bom planeamento urbanístico e ambiental do território precisa-se. Urgentemente!

Posted by Picasa