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2012/11/26

Biblioteca Municipal de Alcanena - 10 anos

 

Zaida Paiva Nunes a oferecer ao Diretor da Biblioteca, Dr. Óscar Martins, um Livro/Álbum com 49 páginas, composto por texto e fotografias por si selecionadas, relativo ao período de 2010 a 2012. 

" CORTAR O TEMPO"
Apresentação, seleção e arranjo gráfico: Zaida Nunes
Fotografia e tratamento de imagem: António Almeida Nunes
 
 
 
 

Carlos L. Fonseca (recém chegado ao grupo)
Diz que lhe chamam poeta. Ouvi a sua poesia dita por Soares Duarte. Fomos unânimes em concordar. Temos poeta!
Ver livro a lançar sexta-feira em Alpiarça. Eu já o tenho.
Recém chegada ao grupo; com trabalhos literários muito ligados a Cabo Verde e a Alcanena e ao Ribatejo 

Na senda das comemorações do 10º aniversário da criação da biblioteca municipal de Alcanena, o grupo de poetas que ali se reúne mensalmente, desde o ano de 2003, por iniciativa do seu coordenador, Dr. Óscar Martins, decidiu que este aniversário seria um bom pretexto para se fazer um balanço do que tem sido esta estreita e profícua colaboração entre a biblioteca, a câmara municipal e um grupo de pessoas amantes da poesia, que, desde então, ali se têm reunido sem qualquer interregno estudando um poeta por mês. 
Os serviços da biblioteca têm sido incansáveis na organização de brochuras alusivas a cada autor, o que tem contribuído decisivamente para uma boa orientação das sessões, e que muito tem fomentado o gosto pela poesia e o estudo dos vários movimentos literários na língua lusófona.

É com enorme prazer e reconhecimento que o grupo de Leiria se tem conseguido integrar neste ambiente de perfeita tertúlia, vocacionada para a poesia e são convívio, tão úteis ao  equilíbrio emocional de que o homem tão carecido se tem apresentado, particularmente nos tempos que correm.
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O fotógrafo/poeta (lírico, talvez) em pose para a fotografia, junto ao seu estimado amigo Óscar Martins
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Claro está que o rigor e disciplina do uso da língua portuguesa é prioritário em qualquer forma de escrever, mas esta regra de ouro pode e deve ser adaptada pelo poeta.
Ainda que nós saibamos que a poesia é uma substância imaterial que existe num ser, logo, assume um cunho muito pessoal, o poema, depois de criado, deverá ficar ao alcance de qualquer leitor. Evidentemente que esta simples conceção(*) traz-nos imediatamente a ideia da necessidade de o leitor do poema ter de ser capaz de sentir a poesia que lhe está subjacente.

Há quem diga que só é poeta quem pode, não quem quer.
Não concordo.
Sentindo-se a poesia, pode escrever-se um poema...

Há ideias e imagens, umas tão belas, outras tão líricas ou dramáticas, que só quem sente a poesia as poderá transmitir na sua integralidade, tangível e/ou intangível.
...  
(ainda eu estava na fase da edição, mas a publicar o que ia ensaiando, recebi um comentário dum bom amigo da blogosfera em que ele diz, muito expressivamente:
As tertúlias de poesia são um espaço saudável de camaradagem e de difusão da palavra. Renova a alma e dá-lhe coragem... )

(Obrigado, Rogério Pereira)
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(*) Quanta hesitação para escrever esta palavra segundo o novo AO !
@as-nunes
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2012/07/04

Partícula de DEUS...

Eu em 30/6/2012. O que sou, quem sou, uma partícula ínfima do Nada ou do Tudo?


04-07-2012 09:25 - Cientistas anunciam descoberta que pode ser "partícula de Deus"
Os físicos têm tentado encontrar provas da existência do bosão de Higgs(*) há quase 50 anos e, nos últimos dias, poderão ter finalmente encontrado a partícula, anunciaram hoje os cientistas, explicando que a nova partícula tem características de massa e comportamento previstas para o bosão de Higgs.

O bosão de Higgs combina duas forças da natureza e mostra que são, de facto, aspectos diferentes de uma mesma força maior, sendo que esta partícula é a responsável pela existência de massa nas partículas elementares.

Os resultados das pesquisas, que não são conclusivos, porque os cientistas preferem manter a prudência, são hoje explicados numa conferência de imprensa.




Jornal de Negócios - Lusa


(*) http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%B3son_de_Higgs
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nota do momento: realidade, terra, lourais, barreira, trabalho, ies, fisco...raios partam o fisco!
momento posterior ao anterior: Peço desculpa pela mudança do título deste verbete, já com ele no éter!...  (ensaios é no que dá!...)
@as-nunes 

2011/09/10

Adeus, Largo da Sé de Leiria

Isto não é uma montagem fotográfica. Caprichos da reflexão da luz... 

Ontem, Sexta-Feira, esteve um dia de Sol e calor. Até parecia Verão! ;))
Fomos, eu e a Zaida, ao Largo da Sé, em Leiria. Andamos em mudanças de escritório, eu já na fase de tirar fotografias do interior das instalações, das paredes, alguns móveis, máquinas antigas,  recantos, enfim, a registar em foto os resquícios de recordações de 40 anos de vida. Foram anos em que utilizámos estas instalações com várias finalidades:
1 - como habitação durante mais de 10 anos, quando começámos a nossa vida, depois do regresso de Moçambique, do serviço militar obrigatório (os mais jovens, sabem o que é isso?!);
2 - como escritório e Sala de Estudos;
3 - só como escritório.

Está-se a fechar um ciclo determinante da nossa vida. Deixámos o convívio diário com o Largo da Sé, a Catedral mesmo em frente, do outro lado do Largo, as minhas amadas árvores do Adro da Sé, aquela dupla, uma tília e um jacarandá, já de proveta idade, a recordar-me do dia negro em que cortaram todos os ácer (padreiros) que emolduravam o Largo, lhe davam uma vida quase celestial, o chilrear ao cair da tarde de centenas de pequenas aves. 
E que dizer da Tipografia Leiriense (imprimia os cartazes a anunciar os filmes para o Teatro José Lúcio da Silva), hoje Tip. Carlos Silva (por cima ainda se pressente a figura esguia de Eça de Queirós a dar despacho ao expediente, na sua qualidade de Administrador do Concelho de Leiria), na esquina do Largo e da Rua da Vitória, nesta rua a barbearia onde me habituei a cortar o cabelo desde sempre (agora essa operação é feita em menos dum fósforo), os Hingá e a sua oficina de automóveis?
Tantas recordações...
Bons amigos e companheiros de jornadas e jornadas de trabalho e de alguma cavaqueira!...

Vinha eu em direcção ao prédio, reparo na minha imagem reflectida nos espelhos duma portada do Bar do rés do chão (quantas vezes é que tal não me aconteceu?), hoje decidi-me e tirei uma fotografia, esta que aqui vos mostro.

Nos próximos posts talvez coloque aqui outros "pequenos" apontamentos de pormenores que me captaram a atenção sentida neste dia de "despedidas" e de nostalgia...


Adeus Largo da Sé, até sempre...
Claro, esta não é uma despedida definitiva. Mas que toca ao sentimento lá isso toca!...
@as-nunes
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2011/08/25

Lourais - caixa de correio e os castanheiros do Abílio...ah a tropa também vem à baila


Já aqui vivo há uma data de anos!
Só agora é que reparei na originalidade desta caixa do correio! 
E - coisas que acontecem mesmo aos mais atentos - só dei por esta singularidade, ao ver a fotografia no Picasa!

Passei por aqui porque fui fotografar uns castanheiros que costumo observar da varanda. Andava, há que tempos, para os fotografar mais ao pé.

clique para ver melhor
Não tarda nada aí temos, novamente, as castanhas assadas e a água- pé!...

Estes castanheiros são do meu vizinho Abílio. Estivemos, na mesma altura, de 1969 a 1971, na tropa. Encontrámo-nos, por acaso, no Hospital Militar em Nampula, onde eu fui parar na sequência de um acidente de automóvel, do qual resultou eu ter ficado inconsciente durante quase um dia. O Abílio era enfermeiro. 
Já em Leiria, volta e meia, encontrávamo-nos por aí. 
Descobrimos, há dias, que somos vizinhos! Sinais dos tempos modernos! Olhámos um para o outro num estabelecimento de materiais para a agricultura, aqui nas redondezas, e reconhecêmo-nos.
- Ena, ena, não me reconheces?
- Ena pá, como estamos velhos!...
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Eu, por exemplo, era assim quando andava na fase de treino militar para a Guerra que travávamos nas ex-colónias do Ultramar.


Éramos cerca de 24. Constituíamos o 2º pelotão da Companhia, que ia começar os três meses de especialidade militar, depois de termos passado o Verão (Julho a Setembro de 1968) na EPI - Escola Prática de Infantaria, no Convento e tapada de Mafra (era quase tudo nosso). A nossa especialidade era Administração Militar. Parece que a bandalheira naquela área da tropa era por demais. De modo que os que estavam a ser seleccionados, naquele momento, era só malta com formação académica nas áreas da Economia e de Finanças. Acabámos todos por ser mobilizados para Moçambique. Também lá foi parar o nosso muito "querido e adorado" cap. Valério.
A foto que agora vos mostro tem a sua história. É assim:
Na secretaria da EPAM (Escola Prática de Administração Militar, ao Lumiar, na altura) dizem-nos, assim à última da hora, que temos que entregar com urgência, duas fotos tipo passe, fardados com a farda de cadetes (nós, que éramos milicianos, lá tínhamos essa farda!?). Vai daí aparece, já nem me lembro de onde, uma camisa branca, um casaco da ordem e do estilo e um boné a condizer.
Magros ou gordos, todos lá conseguimos tirar a foto enfiados naquela medida de roupa. 
Foi um desassossego!...  
@as-nunes


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2011/03/24

Rádio Batalha: uma rádio em serviço público

O meu querido amigo Soares Duarte, no seu programa na Rádio Batalha, de hoje, "Conversas e Ideias", abordou, essencialmente, a temática da necessidade de uma adequada programação dos tempos de antena da rádio - uma rádio dita local, neste caso - tendo em conta os seus objectivos e premência na luta pela qualidade, audiência e, sem contestação nenhuma para uma rádio não financiada como Fundação ou Instituto Público, pela sua rentabilidade económica e financeira.
Muito se disse, vários foram os depoimentos de ouvintes, em determinada altura como que ouvi as suas lágrimas de comoção , a correrem-lhe pela face, que quase lhe «calaram o pio». Uma senhora, pareceu-me que estaria nos primeiros anos de actividade em rádio, tantas palavras de elogio lhe dirigiu, relativamente à sua já longa e meritória carreira de radialista, que o meu amigo teve que deixar passar uma pausa na emissão para lhe agradecer a amabilidade. Que é merecida, como bem sabemos, os seus ouvintes.
A verdade é que a Rádio como meio de comunicação social é uma Arte. Incontestavelmente. Só sendo encarada com esse espírito, a Rádio conseguirá atingir os seus objectivos, a começar pelo seu público alvo. Que tem de estar sempre na mente de quem programa a actividade da Estação.
A Rádio tem de ser capaz de dizer coisas às pessoas, de transmitir Cultura, para além da necessária Informação sempre em linha com os acontecimentos e da indispensável Música, criteriosamente seleccionada.
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Passando para a minha participação no programa, que muito me honra com a sua confiança, era inevitável falar, ainda que sumariamente, nos acontecimentos políticos em Portugal, dos últimos dias, melhor, do que se passou ontem no Parlamento.
Que me desculpem os ouvintes da Rádio Batalha, mas faço questão, na rubrica de que fui incumbido "Opinião", de exprimir a minha opinião, que não será, logicamente, a mesma de muitos dos ouvintes.
No entanto, uma coisa temos que convir. É da diversidade democrática das opiniões que pode e deve sair a síntese indispensável à escolha do melhor caminho para a nossa vida colectiva.
Quem me estiver a ler, pode ficar com uma ideia da orientação que tentei imprimir às notas breves que lancei à consideração dos ouvintes, ampliando a fotografia acima (estava eu na boa companhia do meu computador portátil e duma folha de papel de apontamentos) e lendo o que se consegue vislumbrar na dita folha de papel.
Resumindo: ainda acredito que o nosso Presidente da República não vai aceitar o pedido de demissão como Primeiro Ministro do Engº José Sócrates; ainda o teremos à frente do Governo, pelo menos até ao fim do Verão. 
Haja calma, se for imprescindível para uma melhor governação do País, substituir o actual Governo, não sejamos precipitados. 
Por amor de Portugal e consideração para com os portugueses!
Se atentarem nas consequências, estrondosamente visíveis, hoje, corte de dois lugares no rating Fitch de Portugal, subidas dramáticas das taxas de juro da nossa Dívida Pública, declarações de reputados e influentes dirigentes Europeus e da OCDE...perceber-se-á a razão destas minhas reticências...e vamos lá a ver onde é que esta tragédia vai parar. 
@as-nunes
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2011/02/13

13 Fevereiro de 1947 - Uma data memorável

64 anos - fotógrafo/blogger - as-nunes            
Um freixo no Rossio em Leiria. Na foto anterior, lado direito, estátua do pastor, figura simbólica da poesia bucólica de Francisco Rodrigues Lobo, de braço dado com uma ameixoeira em flor.

Da janela do meu quarto, um melro nos ramos despidos duma figueira. Em fundo o prado viçoso da encosta da Quinta do Cabreiro - Carvalhinha - Barreira - Leiria

Charles Aznavour, cantor que sempre me acompanhou...e não se esquece dos meus aniversários!...
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A rapaziada do Facebook anda por lá muito activa. 
Ainda não me habituei a essa moda!...
Nem sei se vou ter arcaboiço para conseguir prestar atenção a tantos "amigos", a tantas interrogações, a tanta efervescência, a tanto lirismo e outros ismos!?...
(Copyright ©as-nunes)
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2007/02/04

Naquele tempo...





Hoje é Domingo, dia 4 de Fevereiro de 2007. Estou a dias de completar 6 décadas de vida…
Apeteceu-me deixar aqui, agora, neste meu “dispersamente”, uma nota pessoal…
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Setembro de 1968 - juramento de bandeira - Mafra - Tínhamos acabado a recruta COM na EPI. Nunca mais soube de nenhum destes meus camaradas de armas! Deste pelotão do Curso de Oficiais Milicianos (COM) de julho/Setembro de 1968 só eu segui para a Administração Militar. Os restantes foram todos para atiradores de infantaria e operações especiais. E se eu até nem tinha cunhas, não fiz ronha nas provas físicas, andava sempre nos primeiros lugares em corrida, treino militar em geral e nas restantes provas. Talvez porque tinha acabado o meu curso de contabilista e administração no ex-ICP. Mesmo assim fui mobilizado para Moçambique* onde lá estive de 1969 a 1971.
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Desculpem lá, porque diabo é que, tanto tempo depois, me ponho para aqui a falar destas coisas?!...
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Penso que não será preciso escrever mais palavras. Só uma referência à data: Agosto de 1968.



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O meu cunhado, o Zé Paiva, vê-me, hoje – há umas semanas atrás, que foi quando produziu o trabalho - como mostra na caricatura abaixo.
Não sei porquê mas vejo esta caricatura, de esguelha. Todavia, como todos os que me conhecem concordam com o Zé, tenho que me render à evidência. Mais me parece assim um personagem do séc. XIX ou mesmo da era de Neandertal.
Vejam só o efeito de 40 anos na vida dum sujeito!...

*
África
Moçambique
está a progredir no combate à pobreza.
Fundo Monetário Internacional defende mais reformas para estimular economia.

2006/07/05

VIVA PORTUGAL!...

Com os olhos na final.

Também em 1966 mantivémos a expectativa de chegar à final do Mundial de Futebol.
Perdemos ingloriamente com a Inglaterra, muito à conta daqueles pequenos "truques" que - é a minha opinião - mais uma vez, nos atiraram borda fora. Depois admirem-se que nos sintamos os "patinhos feios" da FIFA!...

---E lá vem, mais uma vez, o Dr. Pacheco Pereira e mais o seu sermão contra os amantes do Futebol!
Ó snr. Dr. Pacheco, nós sabemos perfeitamente que, por trás do Futebol, movem-se interesses financeiros astronómicos. Nós sabemos que somos nós, os "pacóvios" da Bola, que alimentamos toda essa superestrutura, FIFAs, UEFAs, FPF, LIGA, jogadores com jeito (às vezes talento no seu métier!...), que ganham milhões! Nós sabemos que até os políticos aproveitam o Futebol para se porem em bicos de pés quando lhes convém.
Mas, bolas! Andar constantemente a querer remar contra esta maré de entusiasmo por esta modalidade emocionante, que arrasta multidões, por todo o Mundo, a repisar aquilo que muitos de nós estamos fartos de saber, que sustentamos um Reino artificial, que não nos deixa pensar em assuntos de maior importância para a vida do Homem, já é de mais!
Então será que somos todos assim tão "parvinhos coitadinhos" que não nos apercebemos que não há racionalidade nesta nossa paixão, que não se explica este gosto pelos bons jogos de futebol e pela nossa "equipa"? Como explicar que, mesmo quando perde, para mim o Benfica é o Benfica, o maior, o glorioso? Quer o snr. convencer-me a deixar de me emocionar com o meu Benfica, ou com o nosso "Portugal"?
E mais, não pagamos e bem aos políticos de carreira e até aos ocasionais, para que façam o seu trabalho com carinho, com todo o seu talento e com consciência?
Resultados? Para quando um Balanço independente e devidamente auditado?
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PS.: Prometo que, durante muito tempo, não voltarei a este assunto.
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asn