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2014/04/12

A frente ajardinada do Centro de Saúde Dr. Gorjão Henriques - Leiria (Unidade de Saúde Familiar D. Diniz)

 Uma tília, olaia em flor, choupos ainda despidos de folhagem
A Gazânea (Gazanea rigens) é uma planta perene de origem africana, excelente para bordaduras e que requer poucos cuidados. Resiste bem à seca e às baixas temperaturas, mas sendo regada e estando bem exposta ao sol floresce abundantemente. Há flores de várias formas e cores, como se vê por esta pequena amostra. O aspecto da folhagem também é variado. (copiei integralmente esta descrição do meu amigo Augusto Mota ).
 Fragmento de pormenor duma olaia; princípio do mês de Abril de 2014

Gazânea
                                               Gazânea
                                             Gazânea
 Pormenor da folha e princípio de floração da tília.
Uma tília, vendo-se em fundo o Instituto Politécnico de Leiria.
-
Fotos tiradas no princípio de Abril de 2014 na frente ajardinada do Centro de Saúde Dr. Gorjão Henriques em Leiria 
(Unidade de Saúde Familiar D. Diniz)
- Pode-se  consultar muita e valiosa informação na área da Saúde Familiar, lendo a publicação mensal "JORNAL", edição deste excelente Centro de Saúde Pública. 
*
Ver também no Facebook 

2012/05/06

Campos do Lis: à luz inesperada do sol dum dia de fortes aguaceiros

foto tirada nos campos do lis junto à Barosa.

No interim... 

Muita coisa se poderia fazer pela poesia:
a - Esfregar pedras na paisagem.
b - Perder a inteligência das coisas para vê-las. (Rimbaud)
c - Esconder-se por trás das palavras para mostrar-se.
d - Mesmo sem fome, comer as botas.
e - Perfuntar distraído: - O que há de voçê na água?
f - ...
(com base no que Manoel de Barros escreve no livro "Matéria de Poesia")
@as-nunes 

2011/12/19

Sentido obrigatório


Estamos quase a entrar no Inverno de calendário. Margem esquerda do rio Lis, em Leiria, na zona do Arrabalde, junto à Piscina Municipal.
Não resisti a tirar esta foto, por um lado, para mostrar o aprazível circuito de manutenção dos cidadãos, construído ao abrigo do programa Polis (há 6 anos, mais ou menos), por outro, pela curiosidade de ter apanhado em flagrante delito um ciclista.
É que os sinais indicam que devia virar à esquerda, mas o senhor seguiu em frente, pela mesma via dos peões. Diga-se, em abono da verdade, que nem sei mesmo se algum dos ciclistas que por ali passeiam, reparará sequer naquele sinal de advertência/trânsito.

O que é que acham? Se um polícia, daqueles que andam de caderninho na mão, todos pressurosos, a fiscalizar veículo a veículo, os automóveis com tickets fora de tempo ou mesmo sem eles nos variadíssimos locais de estacionamento, pagos ao cronómetro, na cidade, observassem esta manobra, multavam o ciclista?

Não me parece, o alvo está bem definido. O automobilista é uma das principais fontes de receita para o Orçamento da Câmara e do Estado em geral. 
@asnunes

2011/08/05

Leiria, Largo Cónego Maia, Agosto de 2011



Clique(*) em cima das fotos, para melhor se apreciarem estes momentos, em pleno centro da cidade de Leiria. Princípio de Agosto, a meio da tarde, os pombos na expectativa de lhes darem algum milho. Mesmo no limite direito da foto há uma loja que vende alimentos para animais de recria e de estimação. As probabilidades de estes pombos conseguirem a sua ração diária são muitas, pelo menos nos dias de descargas de mercadoria. Não admira que se juntem aqui...


Curiosa e algo caricata a imagem com que se fica quando se observam em pormenor os detalhes da fotografia de cima.
Distraídos, a pensar na vida, às tantas ainda haverá quem ponha uma carta no marco do correio. Só que nem sequer com um pombo empoleirado, aquele marco servirá senão para bibelô do Largo Cónego Maia, uma das mais acolhedoras salas de estar públicas da cidade de Leiria.
Bem bonita que ela ficou com os choupos que era suposto terem sido abatidos na altura da sua requalificação, há quase três anos.


Felizmente, essa barbaridade não se consumou porque algumas pessoas, eu incluído, se meteram ao barulho e conseguiu-se que o projecto incial fosse alterado. Em vez de terem abatido dois populus nigra, estes foram poupados e enquadrados num conjunto de Áceres (ou falsos plátanos) jovens. (mais aqui)


(*) Tenho usado a expressão abreviada clic. Do dicionário, o correcto será usar clique.
@as-nunes

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2010/06/04

LEIRIA, a Galp e os choupos

(clic para ampliar)
O avisador de que o combustível do meu carro estava nas lonas soou. Pelas minha contas dá para mais 100 km, à velocidade média a que circulo. Conduzo com muito mais calma, agora que entrei nos sessenta e tal. De modo que quando ouço esse fatídico sinal para as minhas finanças pessoais - apesar de tudo - não entro em transe à procura do primeiro posto de abastecimento que apareça.
Como tinha um talão de desconto que me foi entregue a troco de mais uma boa maquia que ficou no hipermercado - que só pode ser usado em estações da Galp aderentes - acabei por parar nesta, a da foto acima. Entra-se e sai-se pela Av. das Comunidades em Leiria. Pode-se dizer que esta Avenida está a fazer o serviço que, em breve, irá ser feito pelo IC36, isto é, ligar a A8 à A1, aqui nesta cidade. Dá muito jeito para encarreirar os automobilistas a seguirem para a A1.

Ironia do destino. A BP lá anda com problemas bicudos para estancar a colossal maré de petróleo que está a ser derramado aos milhões de litros diários para o Atlântico e a afectar com gravíssimas consequências o Golfo do México e, principalmente, toda a costa da Louisiana e, muito provavelmente, a da Flórida. Ouvi nas notícias que Obama está muito zangado com a BP e já a mandou multar em 69 milhões de dólares. 
Coitadinhos. 69 milhões! Estão feitos!?...E as acções a caírem 30 e tal por cento! Ou muito me engano ou daqui a algum tempo é que vai ser ganhar dinheiro em Mais-Valias!

Nessa estação plantaram-se estes choupos, todos numa fila(*) muito alinhadinha. Por acaso estão muito bonitos nesta altura do ano.
E veja-se a oportunidade da colocação do logotipo da GALP, precisamente a apelar para o seu empenhamento no verde.
Do lado de lá da Avenida, entrevêm-se mais umas árvores. É verdade. É uma zona de terrenos agrícolas, de razoável dimensão, que pertence à Prisão Escola de Leiria. Até quando é que aquela zona ficará preservada como zona agrícola?
Com os projectos grandiosos que se antevêm - e já estão alguns em curso (Shopping Leiria de Belmiro de Azevedo e todas as estruturas rodoviárias em redor, um novo Centro Comercial tipo Fórum, ali perto, o próprio IC 36 que vai encurralar esta zona verde, etc. etc.) - está-se mesmo a ver o que vai ser de toda a zona agrícola e florestal que se situa entre esta Av. das Comunidades e a Mourã (lá se vai a Quinta da Mourã, auguro eu) na freguesia da Barreira. E o problema mais sério é que é precisamente nesta área que corre o Rio Lena, que mais abaixo, casa com o Rio Lis e lá seguem os dois muito unidos num só, até desaguarem de mansinho no Atlântico, na Praia da Vieira.
-
Ainda a propósito de choupos em Leiria. Alguém poderá informar a população porque é que se abateu o majestoso choupo que estava, até há dois dias, a dar o vistoso ar da sua graça no Largo do Tribunal em Leiria? Era um belo espécime de populus nigra.
(*) renque, lembrou-me a "deep". Obrigado, que bem andei à procura da palavra e não me ocorreu na altura. Passei à frente...
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2010/05/20

LEIRIA - Afinal os choupos foram poupados

(clic na foto e repare nos acers que iriam substituir totalmente a paisagem verde do local. São bonitos, mas não justificavam o abate dos choupos, não concordam?)
Na sequência da reportagem que aqui publiquei é natural que tenha ficado na mente de quem a leu, a ideia de que estes choupos iam ser abatidos. Estávamos em 2009. As obras de requalificação deste largo, o Largo Cónego Maia, em Leiria, lá prosseguiram o seu ritmo. Só que - talvez porque era altura de eleições - a Câmara Municipal de Leiria menteve o projecto inicial, mas com uma alteração: os choupos afinal seriam mantidos (por alteração ao inicialmente previsto) e o resultado está à vista.
Repare-se: Sem os choupos, que já lá estavam e que faziam parte integrante das nossas vidas, que seria de quem tivesse que lá andar e descansar nos bancos de jardim, agora que o calor começa a apertar? 
Quem poderia pagar aquela sombrinha que se vê tão nitidamente desenhada naquele chão?...

Valeu a pena a luta travada na altura pela população.
Afinal de quem é a cidade?
Não é de quem a faz viver nela vivendo e trabalhando?

NB.: No próximo dia 22 comemora-se o "Dia do Município de Leiria". 
O programa das comemorações encontra-se detalhado consultando-se o link.
Sei que se tem andado numa azáfama trepidante para conseguir inaugurar nesse dia, obras de iluminação da barbacã do Castelo de Leiria. Essas obras foram adjudicadas por 150.000 Euros. O morro do Castelo foi mexido e remexido. Esperemos que não se tenha afectado o equilíbrio das terras, rochas e arvoredo, que sempre têm sustentado esta área da cidade.Quanto a mim, este tipo de iluminação vai dar outra visibilidade nocturna ao morro em si, não ao castelo propriamente dito, visto que abrange a área onde mal se divisam algumas muralhas no lado Norte. Talvez que se passe a perceber melhor a existência do Portão Norte do Castelo, o que poderá constituir uma mais valia. É que este Portão, de muita beleza e valor arquitectónico  e histórico, está localizado num ponto muito fora do olhar dos visitantes e tem acessos difíceis e sem sinalização.

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2010/04/18

Futebol, Fado de Coimbra e a Natureza

clic para ampliar

Já hoje, os amantes do Futebol, os que vivem as derrotas e as vitórias dos seus clubes de eleição, aos quais se sentem ligados vá-se lá saber porquê, irão assistir ao jogo mais ou menos decisivo, quer para a Académica de Coimbra, quer para o S.L. Benfica, em Coimbra precisamente.


Ontem, Sábado, assisti a um jogo de torneio particular, em sub 12, entre o G.R. Amigos da Paz - Pousos - Leiria e o União de Leiria. O meu neto Guilherme (Moura) joga no GRAP. Mostro-vos esta foto pelo maravilhoso enquadramento do campo de futebol e as árvores que o rodeiam, particularmente um belo choupal.


E veio-me à ideia, Coimbra, o seu celebrizado Choupal, os seus poetas e prosadores, os seus Fados ditos de Coimbra. Que sempre que tenho oportunidade gosto de ouvir cantar.


À minha frente, tenho, neste preciso momento, o livro de Afonso de Sousa, "O Canto e a Guitarra na Década de Oiro da Academia de Coimbra (1920-1930) " editado em 1986. Afonso de Sousa nasceu em Leiria em 24 de Junho de 1906 e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1930. Fez parte de uma geração académica, a que pertenceram alguns dos seus mais famosos cantores e guitarristas, com os quais fez, como acompanhador à guitarra e à viola, inúmeras digressões pelo país e pelo estrangeiro.


Neste livro escreve, a dado passo, Afonso de Sousa, referindo-se à voz de Lucas Junot, como cantor com inflexões ligadas ao sertão ou à planície sem fim do sertanejo Brasileiro, de onde era natural ainda que radicado em Coimbra desde tenra idade:
"...meditarmos na intuição lírica revelada neste poemazinho de sua imaginação, que adequou à melodia do Fado de Santa Clara, música de Francisco Menano, e que perdurará por gerações vindouras:
.
Eu ouvi de Santa Clara
gemidos de alguém que chora...
Era a Rainha pedindo
por mim a Nossa Senhora
."


A ver vamos quem vai ter de pedir 
a Nossa Senhora.
Se a Académica para não descer de divisão,
se o Benfica para ser campeão!

.

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2010/03/27

TEATRO DRAMÁTICO DO HOMEM E DAS ÁRVORES COMO SERES DA NATUREZA



A Rua Ramalho Ortigão, na zona de Vale de Lobos (LEIRIA), há dois anos atrás. Toda esta zona era uma área arborizada, com choupos, carvalhos, sobreiros, etc. ... Uma Reserva Ecológica, que se deveria preservar. As Árvores eram centenárias e gozavam de boa saúde ,segundo consegui observar. 
Porque não investir algum dinheiro para a preservar?


Eis o aspecto da mesma rua, hoje. Toda aquela zona verde de Vale de Lobos está a ser devastada para ser transformada em prédios e arruamentos. 
Ainda não tive acesso ao plano de urbanização em curso. 
A verdade nua e crua, porém, é que não foi poupada uma das centenas de árvores que existiam naquele local. Perturbante... Nem sequer meia dúzia de Quercus Robur, porte altivo e frondoso no Verão, ficaram de pé.

Dá-se o caso de eu, na altura em que tirei a fotografia acima, ter recolhido um espécime, ainda a desabrochar da bolota e o ter plantado no meu jardim/quintal. Tenho 63 anos de idade. Já não serei um dos usufrutuários das suas belas folhas e da sombra acolhedora das tardes escaldantes de Verão! Mas pode ser que outras gerações venham a tirar partido dessa árvore. Se resistir às alterações climatéricas cada vez mais visíveis à medida que o Homem se vai auto-destruindo conjuntamente com a barbárie que vem cometendo contra a Natureza!...


Esta perspectiva retrata o que é hoje o Largo Cónego Maia (*), em pleno Centro de Leiria. Repare-se nos choupos. Ao lado estão alguns acers.
Saibam os leitores (alguns hão-de lembrar-se da polémica que se gerou aquando da requalificação deste Largo de Leiria.)  que  estava previsto o abate puro e simples destes dois choupos, que seriam substituídos por acers.
Após muita discussão e pressão sobre a Câmara Municipal de Leiria, com ameaças de habitantes que se oporiam fisicamente ao abate daquelas árvores, lá se conseguiu que aqueles dois populus nigra fossem poupados à barbárie cega dos projectistas urbanistas do moderno, mesmo à custa da preservação da história e do património duma cidade tão antiga como Leiria. 
Valeu a pena lutar pelo ambiente e preservação do património público, não acham?


Ampliando-se esta imagem-texto, pode ficar-se com uma ideia do seu conteúdo, como excerto duma peça de teatro alusiva ao tema dos Parques de lazer e das árvores citadinas. O que vem mesmo a propósito do Dia que estamos a comemorar hoje:  
O Dia Mundial do Teatro.

Trata-se de "Árvores, Verdes Árvores", uma peça de teatro e uma fábula de intenções evidentes. Destinada ao palco a à leitura, escrita para crianças e para adultos, o "recado" que ela contém a todos nós diz respeito, seres da Natureza que somos, quer árvores quer homens, persistentes aliados na defesa urgente de um espaço natural, onde o respirar não seja um direito de difícil conquista.Aqui as árvores falam e quem lhes deu voz, o dramaturgo Jaime Salazar Sampaio (também engenheiro silvicultor), aliou-as a muitas outras vozes, algumas bem identificáveis ao longo da intriga, mas que serão no somatório, as de todos os leitores/espectadores desta peça de flagrante actualidade.
- Personagens: Engenheiro, Construtor Civil, Bombeiro, Mulher-à_procura-de-uma-folha-de-louro, Ele e Ela (casal de certa idade), Génio da Floresta, Dois corredores, 1ª Árvore (Olaia), 2ª Árvore (Loureiro), 3ª Árvore (Faia).
Plátano editora, SARL - 1980 (A sua actualidade é cada vez mais evidente).

Uma actuação firme e urgente de todos nós, impõe-se, no sentido da protecção das Árvores, dos Largos, dos Parques das cidades e de espaços verdes com dimensões adequadas.
Há que pugnar pelo equilíbrio indispensável para retomarmos alguma alegria de viver no interior dos espaços urbanos. Que não sejam só para dormir...ou para grandes superfícies comerciais ou urbanísticas descaracterizadoras da matriz de cada uma das nossas cidades...
-
(*) Observe-se como era este Largo em Julho de 2008. 
http://dentrodetioleiria.blogspot.com/2009/07/centro-de-leiria-em-29-2-2008.html
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2010/01/05

Um dia invulgar...para mim


O 5º dia da minha reforma (parcial) por velhice. Levantei-me cedo. O dia estava a preparar-se para prosseguir a sua caminhada invernosa destes dois últimos meses. No entanto, algures, o horizonte sobre a Serra da Sra. do Monte, Cortes - Leiria, apresentava-se com uma aberta luminosa, qual lenço diáfano sobre as nossas cabeças...Bom Dia, saudei eu!...


Passámos - eu, a Zaida, o Soares Duarte e a Luísa, sob a orientação do Padre Elísio e sua equipa técnica - a manhã, em Fátima, nas instalações dos Missionários da Consolata, a colaborar na catalogação no acervo de fotografias daquela instituição, particularmente ligado às vivências dos missionários daquela congregação religiosa. Estou encantado com a oportunidade que me está a ser proporcionada de aprender a lidar com a fotografia, sob um prisma interessantíssimo, que é o da organização duma base de dados multi-facetada e multi-disciplinar, com base nas milhares de fotos tiradas, desde o princípio do século passado, por muitos missionários em acção no terreno e em muitas colecções particulares oferecidas para este efeito.



Da parte da tarde reparti o meu tempo pelo trabalho (sim, que não vou encostar-me à sombra da bananeirazita com que o Estado diz que vai ser o meu Eldorado ao fim de 40 e tal anos de descontos para a Segurança Social) e por uma nova ida a Fátima para ir buscar os meus netos, filhos da Inês, a Mafalda e o Guilherme, que lá estudam no Colégio de S. Miguel. É que a Inês anda com a mãe a tratar dum problema de saúde que pode não se compadecer com delongas...


De permeio, a PSP aplicou-me duas multas por estacionamento indevido (em zonas onde à noite se pode estacionar completamente à vontade para se ir beber uns copos para os Bares que inundam a Zona Histórica de Leiria).
Aliás, a PSP de Leiria parece ter começado o ano muito activa a aplicar multas de trânsito a torto e a direito. Assim fosse tão pronta quando é chamada para responder a apelos para pôr cobro a situações de perturbação na via pública à noite como resultado dos exageros constantes de alguns frequentadores de Bares. Ruídos impeditivos de os cidadãos mais pacatos  (a maioria idosos) poderem dormir sossegados, por exemplo. E que patrulhasse com mais assiduidade e visibilidade as áreas da sua jurisdição para dissuadir os larápios (quantas vezes armados... até de marreta na mão, a partir montras e vidros de automóveis).

Amanhã, logo pela manhã, conto ir pedir uma informação sobre como é que se concebe que se multe duas vezes seguidas, intervaladas por pouco mais de duas horas, um pacato cidadão, que anda a fazer pela vida, que tem que contar com alguma compreensão da Polícia de trânsito na cidade, para poder trabalhar a cumprir horários rígidos, tipo para-arranca (no intervalo, vai multa). Tanto mais que até nem está a causar problemas de trânsito, apesar de ter contra si uma alínea qualquer do Código da Estrada.


Também tive que ir à Loja da PT, calhou-me o nº 371. Ia no 124. Esperei o suficiente para perceber que a média de atendimento era inferior a 10 pessoas por hora. Andei ali pelas redondezas a controlar o andar da carruagem. Horas depois, ia no 344. Vim até à porta, mesmo assim a olhar pelos vidros, a acompanhar a evolução dos números das fichas em que seguia o atendimento. Num ápice, dei com os olhos no nº 376. Inesperadamente, a numeração deu um pulo de gigante que me apanhou desprevenido, nem ouvi as chamadas, que, aliás, quando se aproxima a fora de saída do trabalho é muito mais acelerada. Nem dá para uma pessoa ouvir a tempo. Dirijo-me rapidamente ao guichet e peço ao senhor que lá estava que me atendesse logo que despachasse a sra. que me passou à frente. Que não, que havia a tolerância máxima de 3 números. Que só se as outras pessoas que estavam na bicha não se incomodassem é que podia fazer o "especial" obséquio de me atender. Logo a voz duma sra. se levantou a manifestar-se contra, retorqui-lhe com a maior delicadeza. Que não, que eu tivesse esperado, que ela já ali estava há mais de meia-hora, bla bla bla. Só faltou implorar, por Amor de Deus, que me deixasssem ser atendido, tanto tempo que já tinha passado desde que tirei a ficha. O snr. do balcão: que há mais tempo estava ele a trabalhar. O serviço dele, obviamente, que deverá trabalhar - e cara alegre - como qualquer cidadão, vulgar, 8 horas por dia -voltei a retorquir. Confesso que com esta troca de galhardetes, exaltei-me um bocadinho.
Resumindo, nada feito, por hoje... 
Gente simpática e nada egoísta, sem dúvida!...


Para fechar o dia fora de casa, em beleza: desentendimento com a condutora ao meu lado direito, numa rotunda. Essa condutora, entrou na rotunda ao mesmo tempo que eu. Colocou-se ao meu lado direito, ainda que - reparei -não fizesse qualquer tenção de mudar de direcção logo a seguir, na primeira saída da rotunda, como manda o Código da Estrada e Normas Reguladoras conexas. Começo a fazer pisca para a direita, que eu queria sair da rotunda, na terceira saída. Essa "condutora de trazer por casa" acelerou e encostou-se ainda mais ao meu carro. Saiu da rotunda na mesma saída em que eu pretendia fazê-lo. E apitou ferozmente, olhando na minha direcção com olhar de poucos amigos. Tive que fazer uma manobra de emergência para me afastar daquela "ás" do volante. Mais à frente, paramos a um sinal vermelho. Faço tenções de sair do carro. A Zaida pede-me para não arranjar mais sarilhos. Só queria ir dizer-lhe para estudar o que mandam as regras para se conduzir numa rotunda, ainda por cima com 3 faixas de rodagem e grande, talvez a maior de Leiria. Pressinto-a atrapalhada a trancar as portas do carro. É claro que não lhe ia fazer mal nenhum. Mas era bom que se tivesse apercebido da manobra indevida que fez e da apitadela despropositada que me dirigiu.


Bom. esperemos que as chatices do dia fiquem por aqui...


E com isto já me esquecia de me referir à segunda foto. A das duas árvores relativamente grandes. São dois choupos.
Para os que têm acompanhado as peripécias e outros percursos deste "dispersamente": lembram-se daquela história da reconversão do Largo Cónego Maia (o da foto), em Leiria? A ideia original era abater estes dois choupos, referências da zona histórica de Leiria, em bom estado sanitário. Pois. Depois de muita contestação popular (ou terei sido só eu e, mais tarde, o BE que se colou ao movimento, que já andava nos jornais e estávamos em campanha pré-eleitoral para as Autarquias) lá se conseguiu que reformulassem o projecto e deixassem as árvores em pé!
Até quando? Já ouvi uns zunzuns, que aqueles choupos estão doentes e carcomidos pelo tempo. Mentira, digo eu e dizem os (alguns, que a maior parte até nem se ralam muito com as árvores) habitantes de Leiria. Pelo menos os que já convivem com aquelas árvores há décadas.
Lá plantaram os tais aceres que vinham no projecto, mas deixaram os choupos. Já não é mau de todo.
Digamos que o Largo até nem ficou desengraçado de todo. Pudera, tendo em conta a javardice em que o tinham transformado nos últimos anos!


Bem. E fico-me por aqui. Desculpem lá esta crónica zangada!...


Prometo acalmar-me.
Até para ver se ainda consigo gozar algum tempo da minha reforma!?...
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2009/07/22

VIVA LEIRIA - Vivam os choupos do Largo Cónego Maia

VIVA LEIRIA

Um slogan sugestivo! Apelativo!

E temos razões para satisfação por vivermos em Leiria:

1) Hoje tivemos o privilégio de estar à conversa com Mia Couto, na Livraria Arquivo, em Leiria. Fiquei encantado com a sua candura, simplicidade e com a enchente de leitores seus admiradores. O espaço da Livraria estava todo tomado, até à escadaria e até ao rés do chão. Falou-se especialmente do seu novo livro: "JESUSALÉM".
Em dado passo, apreciei a sua forma fácil de explicar porque é que os Moçambicanos não sentem necessidade de contar anedotas sobre os Portugueses como acontece com os Brasileiros. É que os Brasileiros ainda não conseguiram cortar o cordão umbilical com Portugal. O Brasil é independente porque foram os portugueses, eles próprios, que deram início a uma nova Nação. Foram os Portugueses que iniciaram a construção da grande Nação Brasileira. E Viva o BRASIL!

2) Soube hoje, através duma entrevista que o Diário de Leiria(*) me fez, que a requalificação do Largo Cónego Maia vai ter início na próxima semana. O projecto inicial não sofreu alterações de fundo, mas houve a serenidade e consciencialização ambiental suficientes para permitir alterar um aspecto, para mim e muitas mais pessoas, fundamental.

NÃO SE VÃO ABATER OS DOIS CHOUPOS que já lá estão há quase 100 anos!

Por isso, repito: VIVA LEIRIA!

(*)(ler artigo aqui)

2009/06/29

CHOUPOS E URBANISMO


clic para ampliar - um choupo junto às paredes dum Hotel no Algarve

Vi, admirei os seus minúsculos frutos, aqueles que resultam da polinização que provoca o pairar no ar de flocos como que de algodão fossem, que dizem que provocam alergias e portanto há que os abater, que têm raízes que estragam o alcatrão, que deitam paredes de betão à prova de sismos abaixo, que não são compatíveis com as ideias de certos urbanistas. Portanto, há que os abater.
Mentira. Não são estes os motivos do seu abate quase sistemático em algumas cidades.
Diz-se que vão ABATER DOIS CHOUPOS NO LARGO CÓNEGO MAIA EM LEIRIA. já amanhã.
Por mim e se tiver quem me acompanhe, tudo farei para contrariar essa acção criminosa. Trata-se de dois choupos de referência, bem encorpados, saudáveis, bonitos de se ver e que proporcionam uma sombra agradável para quem passa a pé naquele local.
E não fazem mal a ninguém a não ser a certas mentalidades de gabinete, de régua e esquadro, de falta de sensibilidade para a defesa do ambiente, que é imperioso que se proporcione aos habitantes duma cidade.

Não matem árvores feitas só porque lhes apetece alterar o aspecto visual dum Largo!
NÃO!
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2009/06/17

Ainda os CHOUPOS do Largo Cónego Maia em Leiria

Na sequência do post anterior:
"Mais importante do que plantar novas árvores é saber manter as existentes e compreender que o abate de uma árvore com 100 anos não pode ser compensado pela plantação de duas novas árvores, por exemplo." (v. comentário na respectiva área do post anterior - "Sombra.Verde Pedro Nuno Teixeira Santos))
Será que ouvem os utentes das cidades, os que verdadeiramente mandam na Urbe, os que verdadeiramente detêm, em decisiva instância - a eleitoral - o poder de decisão? Infelizmente, os nossos procuradores (Câmaras, Juntas e outros que tais), a quem nós mandatamos para representar os nossos interesses, são pródigos em imitar os Ditadores desde os da Antiga Grécia. Em nome da Democracia rapidamente se transformavam em ditadores implacáveis. Surdos e Mudos mas à sombra da FORÇA.
Para nós plantam uns ácers pequeninos (que são mais consentâneos com o local. Agora, que em 2000, abateram uma quantidade deles no Largo da Sé, porque...porque...) para não incomodar certas pessoas que nós bem poderemos imaginar quem são. Logo que cresçam mais do que o previsto, cortam-se e voltam-se a plantar árvores pequeninas. Nós, os que andamos a pé na cidade, nós os que gostaríamos de recuperar o fôlego sentados nalguns bancos de "ferro" que se vão "plantando" por aí, nos dias de canícula, que aguentemos o calor abrasador.
Sombras? Ambiente agradável e fresco, para quê? Metam-se nos automóveis com ar condicionado. Assunto resolvido..

2009/06/15

CRIME: ABATE DE CHOUPOS em LEIRIA

.
ACTUALIZAÇÃO 17Jun2009:
in "Diário de Leiria"
Leiria
Leirienses ameaçam amarrar-se contra abate de choupos
Autarquia explica que choupos não são as árvores indicadas para o local, pelo que vai substituir espécie. Grupo de leirienses está contra e ameaça amarrar-se contra o abate ... [ler mais]

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"... os espaços verdes não se destroem, antes são acarinhados e, se possível, expandidos."

Paulo Araújo, "A ÁRVORE DE NATAL DO SENHOR MINISTRO - Crónicas Arborescentes"
Ed. Afrontamento-2009! viver é preciso
Expandidos, frisa-se bem. Não, sem razões ponderosas, substituídos. (acrescento eu, o autor deste blogue).
(clic para ampliar)
Estes CHOUPOS do Largo Cónego Maia, em Leiria, centenários, elementos integrantes da Zona Histórica de Leiria, estão em vias de ser abatidos. Posso garantir-vos que estão de boa saúde, que já constituem para várias gerações, imprescindíveis pontos de referência das suas vidas e que, só um cego é que não se dá conta que fazem parte do Património Histórico de Leiria.
A população da cidade de Leiria está a ser apanhada de surpresa com esta decisão e a iniciar numa corrida contra o tempo, uma luta sem quartel contra tal barbaridade. Já há quem garanta que se vai atar a um dos choupos (choupos cinzentos) no momento em que sentirem os preparativos para o seu abate, cobarde, traiçoeiro, anti-embiental e destruidor do Património da cidade.
Não é um projecto de requalificação daquele Largo desenhado num gabinete da Câmara Municipal de Leiria, por um Arquitecto/a Paisagista, que pode justificar esta barbaridade. E a população não é ouvida? O que faz a Oposição da Câmara? Os seus votantes esperam que, no mínimo, os vão informando do que se pretende fazer na Câmara Municipal de Leiria!...
Estão a ser enviados e-mails a todas as entidades que ainda possam pôr cobro a este CRIME!... E telefonemas. Se ainda formos a tempo vai-se fazer UMA MANIFESTAÇÃO de fazer parar a cidade.
E se já não conseguirmos evitar este atentado hediondo alguma coisa se terá que fazer.
Este CRIME CONTRA A CIDADE DE LEIRIA não pode ficar impune!
Ampliando-se a fotografia pode ler-se na cartolina presa à árvore, alvo do ATENTADO AMBIENTAL e PATRIMONIAL, acima descrito:

CRIME
NÃO NOS MATEM!


Entretanto, vejam como, em nome dos interesses partidários, vale tudo, até transfigurar completamente o único e verdadeiro jardim do centro de Leiria.
-
Notas:
Já vi o projecto para a requalificação deste lugar. A "ideia luminosa" é abater estes dois choupos e plantar 6 árvores jovens, provavelmente, tipo acer, como vem sendo muito usual nesta cidade de Leiria.
*
VER também o post no SOMBRA-VERDE.
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2009/03/30

Choupos em Leiria - Rio Lis



Choupo negro ou Populus nigra, na margem direita do Rio Lis em Leiria, junto à ponte do Arrabalde. Passeio pedonal muito utilizado pela população. Uma das áreas da cidade preferidas para se fazer marcha, corrida e ciclismo (nalguns troços com as devidas cautelas dada que a via é a mesma). Óptima também para passear com a família.
A mancha verde da cidade de Leiria está instalada fundamentalmente ao longo do Rio Lis, na encosta do Castelo, no Jardim Luís de Camões, na Praça da República (pinheiros mansos), nas instalações ajardinadas do Seminário Diocesano de Leiria (dotado de um autêntico jardim botânico e com bastantes árvores, particularmente choupos e tílias), em terrenos pertencentes à Prisão Escola de Leiria (pinheiro), quintas particulares e antigas (em vias de extinção?) designadamente a Quinta de S. Venâncio com a sua frondosa e antiga alameda de plátanos e ao longo das avenidas principais (Av. Marquês de Pombal, Av. 25 de Abril, Av. Dr. Sá Carneiro(*) - grevillea robusta e ameixoeiras de jardim, Av. Dr. Adelino Amaro da Costa(*) - Grevillea robusta e Jacarandá, Av. 22 de Maio(**) - Grevillea robusta e Jacarandá).
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(*) Respectivamente Primeiro Ministro e Ministro da Defesa Nacional de Portugal, mortos na explosão e queda dum avião civil (avioneta) ao levantar voo do aeroporto da Portela em 1980 (ainda hoje não se conhecem os contornos deste acidente, aventando-se várias hipóteses, incluindo a de atentado).
(**) Evocativa do dia do Município de Leiria. Esta avenida segue da rotunda do Arrabalde d´Aquem até à rotunda das Almoinhas e é a continuação da Av. Adelino Amaro da Costa, que vem desde a Rodunda das Indústrias, ao início da Av. Sá Carneiro.
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2008/08/09

Pela Terra! Contra a Guerra!

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E anda a besta humana aos tiros na Geórgia só por questões de orgulho nacionalista insolúvel!...
Estes pinheiros estão plantados dentro dum quartel em Portugal, Leiria. Por sinal prestei serviço militar neste quartel, de Abril a Junho de 1969. Já são uns anitos. E de lá fui para Moçambique, para aquela malfadada Guerra Colonial, a fingir que a íamos ganhar! Usaram desse sofisma para nos convencer. A nós, Povo carne para canhão, que éramos um Ignorantes, claro está. A defender a Pátria, dizia o de Sta. Comba Dão e outros que tais. Bem nos lixaram.
E agora, os governantes do nosso País pouco ou nada se ralam com os cada vez menos sobreviventes dessa guerra cruel, injusta e desgastante. Quantos de nós não regressámos psíquica e fisicamente alterados. E agora, nem sequer a remuneração do tempo de serviço militar conta para efeitos de cálculo da reforma! Imagine-se só: um indivíduo desse tempo, dos anos 60 e parte dos 70, tem 3,5 anos de serviço militar. Este tempo conta para efeitos da determinação do nº de anos de cálculo da pensão; e depois? Divide-se 0 (zero de remuneração) por esses 3,5 anos e o resultado acrescenta-se à média dos restantes anos de desconto para a Segurança Social. Ou seja: a reforma é calculada pela média de duas médias: 1) a média das 10 melhores remunerações dos últimos 15 anos; 2) mais a média das remunerações dos melhores 40 anos de descontos. Resultado: a média destas duas médias desce brutalmente sempre que se têm de considerar os anos do serviço militar para contar esses 40 anos (os que conseguem atingir este número). Não é justo nem aceitável, tanto mais que nós sabemos o que se passa em relação às pensões calculadas para os políticos.
Valha-nos, entretanto, que os quartéis em Portugal até se podem dar ao luxo de plantarem árvores nos seus terrenos, como é este o caso. Assim se passasse no resto do Mundo!
Podemos ver na primeira foto: um enorme pinheiro bravo em 2º plano; junto ao muro vários pinheiros mansos (que não existiam em 1969). Na 2ª foto podem observar-se os camiões do exército junto com pinheiros e choupos, bem bonitos e encorpados.
Pela Paz! Pela Terra! Contra a Guerra e as Injustiças, marchar, marchar!

2008/08/06

Sem dó nem piedade


(clic para ampliar)

Já devem ter ouvido falar da entrada em funcionamento para breve de mais uns 6 ou 7 novos hipermercados por esse país fora.
Aqui em Leiria, não faltam projectos, sendo que o do "Continente" (ampliação) já está em obras.
Como se pode reparar, as árvores que havia em todo o espaço de estacionamento e na zona junto à fachada principal do edifício foram abatidas sem excepção: choupos como o da foto (alguns já de grande porte), acers vários e pseudo-acácias. Como estas instalações já têm para cima de 15 anos, imagine-se o quão insensível se mostrou a Câmara de Leiria porquanto podia ter imposto, na aprovação do projecto, que todas essas árvores, em vez de cortadas cerce, fossem transplantadas. Claro que essa operação custava algum dinheiro que iria encarecer as obras...

No futuro vamos viver dentro dos Centros Comerciais? Não iremos precisar das árvores? Parece que esta está a transformar-se numa moderna corrente filosófica de vida.

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2008/06/07

O Verde e a Selecção

(ampliando-se a foto podem ver-se diversas árvores: euclaiptos, choupos, amieiros, freixos, uma nogueira e outras)

A Selecção Portuguesa de Futebol acaba de ganhar à Turquia (2-0) o jogo inaugural do Euro 2008. Pelo menos nestes momentos vamos esquecendo as agruras da vida!... É pena estas alegrias terem tão curta duração!
Mesmo assim o local da foto que fica mesmo na margem do Rio Lis, na zona dos Lourais, preparado com muito verde, relvados e árvores, aproveita o ensejo e apela ao negócio!
É um local paradisíaco para se passar uma boa tarde de fim de semana ou de férias.
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2007/12/27

Hospital de Sto. André - Leiria

Nas minhas andanças por Leiria e arredores, não resisti à tentação de captar este momento de cor e luz. Foi há poucos dias atrás. Terá sido uma premonição? Ontem e hoje praticamente toda a família mais chegada teve que enfrentar problemas gastro-intestinais a ponto de nos termos socorrido dos serviços médicos. Aventam-se várias hipóteses, a que começa a ganhar mais consistência ligada a um surto viral que poderá estar a efectar esta zona. A verdade é que sofremos um abalo físico muito difícil de suportar.


Já que aqui estava fotografei este contraste: o verde e o amarelo, o persistente e o caduco. Ou não estivéssemos nas instalações dum Hospital, onde tudo pode acontecer: Nascem novas vidas para o mundo; tratam-se feridos e doentes,que, persistentemente, vão resistindo; o hospital foi pintado exteriormente de novo, apresenta-se bem, mas, segundo se diz, os serviços e instalações não são as mais apropriadas para um estabelecimento desta natureza que é suposto servir o Distrito de Leiria, como Unidade Central. Apesar de não ter muitos anos de funcionamento será que está a ficar caduco?
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2007/10/23

Balada do encantamento...Leiria

..Junto à ponte do Arrabalde, o Outono 2007 a espreitar-se ao espelho, através do rio Lis.

Recantos encantados de Leiria. Ou não fosse a cidade do fado/canção:
Balada do encantamento...
Dentro de ti, ó Leiria
Vive uma moira encantada,
Não sabe ser minha amada,
E tem por nome Maria.

Leiria foste um ladrão
Leiria do rio Lis.
Roubaste-me o coração
E, vê lá tu, sou feliz.
(Letra e música de D. José Pais de Almeida e Silva)
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