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2013/03/12

Viva a freguesia da Barreira! Vem aí a UNIÃO!...

 
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10 de Março de 2013. Comemorou-se o 275º aniversário da fundação da Freguesia da Barreira – Leiria. Precisamente no ano em que, por força da reestruturação administrativa do território português se decidiu eliminar ou juntar (agregar, unir, sei lá…) muitas autarquias, por esse país fora. Mas só se olhou para o poder local das freguesias, aquele que mais facilmente se consegue domar. Mais facilmente, talvez porque se usou do sofisma e da tática do facto consumado. As pessoas andam anestesiadas pelas dificuldades da vida, vão aceitando as medidas de austeridade que nos estão a ser impostas. O medo de sermos pobres torna-nos dóceis e o poder central/global sabe disso muito bem. Até já nos ameaçam com uma guerra a sério na Europa!...
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De modo que a freguesia da Barreira lá participou numa sessão, no Salão Paroquial, meia dúzia de gatos pingados, na mesa, as “autoridades” administrativas, civis e militares e religiosas…
Nas próximas eleições autárquicas já não vai haver freguesia da Barreira.
Em seu lugar teremos a “União das freguesias de Leiria, Pousos, Cortes e Barreira”.
Os candidatos a este novo poleiro começam a perfilar-se…
@as-nunes

2012/04/14

Barreira, Junta de freguesia que vai deixar de ser Junta

 Na sequência da reforma administrativa em curso, a Barreira vai deixar de ter Junta de freguesia...bandeira a meia haste!
Lá se vai a minha freguesia com administração própria! E eu que já fiz parte da sua Junta!
Um dia de semana, sem direito a bandeiras hasteadas, solar do Visconde com um jardim frondoso e muito antigo, mas escondido dos olhares das pessoas passantes...
 Descendo pela Estrada de S. Pedro, quem vem da Barreira, em direção às Cortes. Paisagens panorâmicas de pasmar. Em contraste, uma poda radical de uma oliveira.
Do alto dos Capuchos, em Leiria. Ao longe, nos Campos do Lis, junto a Moinhos da Barosa, a paisagem é o mais bucólica possível, ainda que a ser assaltada pela urbanização incessante de todos estes terrenos de cultivo, por excelência.
Já tenho lido que poderá vir a constituir-se um Agrupamento de Freguesias com esta designação de Campos do Lis.
@as-nunes

2011/07/09

PORTUGAL, SIM! Cartazes eleitorais fora de tempo, não!

Jardim Luís de Camões em Leiria. Um mês e uns dias depois das eleições a que este cartaz aludia ainda lá está especado a entaipar o jardim da cidade.
Não há gente disponível (com tanto desempregado?!...) para se retirar este cartaz?
Tudo bem, que temos que dizer e fazer: "PORTUGAL, SIM". No entanto, estou em crer que se a Câmara Municipal de Leiria fosse dominada por um partido diferente, que não o PS, já este painel teria sido removido, muito provavelmente.
Já que os "serviços de campanha" do PS não tomaram a iniciativa de o fazer, como deveria ser a sua obrigação contratual (sim, que só pode ter sido colocado naquele local com autorização específica da autarquia), nesse caso a Câmara (ou a Junta?) deviam retirá-los e apresentar a conta ao Partido. 
Bem me lembro dos tempos áureos das Campanhas Eleitorais nas quais eu cheguei a participar (Ah força e entusiasmo da Juventude!) em que, volta e meia andávamos às turras com a Câmara que os mandava arrancar. Nós, logo a seguir, a colocá-los de novo, muitas vezes no mesmo sítio. Ou seja, uma Câmara ou Junta de Freguesia, têm a obrigação inalienável de zelar pelo Património público da sua jurisdição. Se é só para despachar expediente ou tratar  de assuntos que dão penacho, então teremos que ponderar sobre o interesse em se estar a despender tanto dinheiro público na sua manutenção orgânica!
Cá por mim, penso que nenhuma autarquia deveria autorizar a colocação de cartazes, independentemente do tamanho e finalidade, em locais públicos como o deste caso. Por exemplo, os "placardes" que, frequentemente, são colocados na Praça da República, mesmo nas barbas da Câmara e do Tribunal Judicial, não me parece que sejam locais apropriados para serem instalados. Aí, pelos vistos, é o BE e o PCP, que detêm o direito de superfície. 

Haja decoro e um pouquinho de sensibilidade para o básico, ao menos!


@as-nunes

2011/06/10

Dia de Portugal e a nossa Bandeira em farrapos?!


Esta foto, incrível, tirei-a ontem, aqui perto. Horrível. Uma incrível e desalentadora imagem que se transmite às pessoas em geral, que passam pela rua onde está a casa com esta bandeira na parede. Então, mas não há ninguém que se incomode com esta falta de gosto e com esta grave ofensa à dignidade que é devida à Bandeira Portuguesa? A rua tem muito movimento automóvel, atravessa a sede da freguesia, até tenho vergonha de identificar o local.


Haja lá santa paciência, mas não há nenhuma autoridade administrativa da Nação que ponha cobro a uma situação tão indecorosa?


Podemos estar a atravessar momentos muito difíceis, mas a imagem que temos de transmitir para o exterior e até a nós próprios, não pode ser esta! De modo algum!


Quantos casos como este não se vêm por esse país fora?
Embandeira-se tudo e mais alguma coisa sempre que a selecção de Portugal está em jogo. De Futebol, claro. Depois é isto!


Que irresponsabilidade! Que falta de ética!
Esta não pode ser a imagem de Portugal!


PORTUGAL      MINHA PÁTRIA

  LEGENDA
 de ANTÓNIO  BOTTO

                                                         
 Ó PÁTRIA, MIL VEZES SANTA
 MEU PORTUGAL MINHA TERRA ,
 ONDE VIVO E ONDE NASCI,
 NA TUA HISTÓRIA ME PERCO
 E NELA TUDO APRENDI.

AINDA QUE FOSSES PEQUENA
E EU TE VISSE POBRE OU NUA...
NINGUÉM AMA A SUA PÁTRIA POR SER GRANDE
MAS SIM POR SER SUA. 




Estava eu a acabar de compor esta entrada no blogue,
eis que o meu amigo Joaquim Soares Duarte me envia 
este maravilhoso e patriótico poema.

Posted by Picasa

2010/02/26

O velho problema da Zona Histórica de Leiria


O velho problema das zonas históricas, os núcleos de muitas das nossas cidades, Leiria íncluída.

Esta fotografia retrata a lastimável situação a que estão a chegar alguns dos edifícios do Centro Histórico de Leiria. Podem notar-se duas situações, qual delas a mais flagrante.
O edifício que se vê já  parcialmente demolido e com pré-licenciamento aprovado, mantém-se no estado revelado na foto, há vários anos. As obras já começaram e foram interrompidas algumas vezes. Os motivos de tal dislate, que constam publicamente,  prendem-se com burocracias e consequente desmotivação dos investidores para prosseguir com os trabalhos de reconstrução do prédio. E fica-se com a sensação de que não se está a actuar com a convicção necessária para levar por diante esta obra tão importante para o restauro da Zona Histórica de Leiria.
No plano imediatamente a seguir, de permeio a Rua Direita, existe outro prédio que consta está ambém para reconstruir. O entrave que está a levantar-se, neste caso, tem a ver com o desentendimento com um inquilino quanto ao montante da indemnização a pagar. Entretanto, repare-se no calamitoso estado do telhado do prédio, uma boa parte do qual está protegido por plástico em vez de telhas. Na extremidade encostada ao prédio ao lado, veja-se o autêntico relvado que se está a formar. Já imaginaram o que isso significa em termos de iminência de desabamentos e infiltrações de humidade?
Ou seja, ou as obras de recuperação deste prédio vão avante com a rapidez necessária, ou um dia destes, estamos a lamentar que naquele sítio haverá mais um "buraco negro" na Zona Histórica de Leiria.
É que estamos no Largo da Sé de Leiria. Um local a preservar a todo o custo, um dos locais da cidade que já foi dos mais frequentados pelos turistas de todo o Mundo.

Há dias desmoronaram duas casas no Centro Histórico de Viseu. Não houve desastres pessoais, para além dos bens que se perderam, mas podia ter acontecido uma desgraça, com mortes e feridos. E, quando assim é, fica toda a gente de consciência tranquila. 
Em muitos casos, entaipam-se os escombros e aguarda-se que saia o euromilhões para se fazerem obras. O problema é que acontece com muita frequência, que os proprietários dessas casas não têm capacidade financeira para restaurar esses prédios ou, quando o têm, deparam-se com a inevitabilidade de ter de indeminizar os inquilinos (Há décadas e décadas nessa qualidade) para poderem de seguida proceder às obras de manutenção indispensáveis.

Que fazer?
A solução ideal seria a promoção de financiamentos a longo prazo e a juros bonificados que permitissem a manutenção ou restauro dos prédios previamente sinalizados e em zonas devidamente demarcadas. 
Ao fim e ao cabo o que é que caracteriza e distingue as cidades actuais umas das outras, senão os seus Centros Históricos, com os seus edifícios representativos das várias épocas passadas e que simbolizam a evolução social, política e económica ao longo dos séculos? Sem esquecer a preservação de todo o ambiente paisagístico e de desenho da urbe que está na sua origem?

Claro que é preciso haver orçamento onde haja cabimento das verbas necessárias.
Por isso é cada vez mais premente que os Governantes e Autarcas tenham vontade política para que não se desperdicem sucessivamente as várias oportunidades que vão surgindo e não se desviem fundos para obras eleitoralistas em detrimento do que é útil, necessário e catalisador do sentimento de comunidade que deve reger a vida do Homem!
  
Posted by Picasa

2010/01/19

LEIRIA - Mas que má sina a deste Largo da Sé




Peço-lhe o favor de tirar o som para não se sujeitar à tortura de ouvir o apresentador deste vídeo (tem que se ter em conta que se trata de um estagiário nesta área da comunicação. Para a próxima promete que vai preparar um vídeo profissional).

Se, mesmo com esta recomendação, ouvir o narrador, rapidamente se aperceberá da vergonha que se está a passar nesta Zona Histórica de Leiria. Inacreditável que se tenha deixado degradar até este ponto uma das áreas mais representativas do que poderia ser o Centro Histórico da cidade de Leiria.
O mais grave é que parece que ninguém se manifesta publicamente contra este estado de coisas. 
Segundo consta, a actual Câmara Municipal, manifesta-se impotente para fazer algo de positivo para reavivar esta Zona da cidade. Diz que está sem dinheiro, endividada até mais não. 
Acredito que sim, que esteja endividada, que tenha recebido de herança um passivo incomportável para as contas do Município. Mas há um mínimo de obras de manutenção que têm que ser orçamentadas e executadas em conformidade. A não ser que esteja completamente falido e as receitas mal cheguem para pagar ordenados!...
Às tantas!...

2009/01/16

Desassossego nocturno no Centro Histórico de Leiria

Como já tive várias oportunidades de referir, o Largo da Sé é, para mim e a minha família, uma casa muito íntima, de família mesmo, tenho que o dizer. A casa com a fachada de azulejos azuis, a celebre "Pharmácia", aliás a primeira farmácia montada na cidade, pertence à família Paiva, desde meados do séc. XIX. Neste momento, por via dum contrato feito há já uns bons anos, foi instalado no r/c um Bar, Snack-Bar inicialmente. Hoje funciona nesse mesmo local, um Bar, na acepção de local mal insonorizado contra o barulho da música ao vivo e de ambiente a que acrescem os ajuntamentos exteriores com conversas até altas horas da madrugada. No primeiro andar funciona um escritório, em regra durante o dia. De qualquer modo, ao serão, é praticamente impossível trabalhar, não só pelo ruído mas também pelo fumo do tabaco.
Já outra pessoa de família, idosa, bastante idosa, para além de outros residentes no Largo da Sé, também idosos, sofrem a bom sofrer, os efeitos nefastos desses desmandos.
Estou a dar ênfase a este tema na ressaca do efeito duma crónica publicada no último "Jornal de Leiria" sob o título "Moradores queixam-se do ruído de frequentadores de bares". É do conhecimento geral que estes excessos provêm quase na totalidade, de jovens estudantes, dada a grande quantidade de Universidades e Institutos instalados em Leiria.
Sabem como é que a Polícia reage a estas denúnicas públicas? "A PSP desconhece "denúncias formais (exceptuando uma ou outra) que atestem a prática continuada de excesso de ruído". O chefe de Relações Públicas da PSP de Leiria esclarece que existe um policiamento assíduo na zona dos bares, com especial atenção aos horários de funcionamento".
Pois. O problema é que é precisamente depois das duas horas da madrugada que os excessos que impedem as pessoas que vivem nessa zona possam descansar durante a noite, não são controlados policialmente como se impunha. Sei que os telefonemas para a polícia a essas horas da madrugada são frequentes, mas a reacção da polícia não tem tido a eficácia desejada, até porque ou os bares fecham as portas com os clientes lá dentro ou as pessoas vêm para a rua, naturalmente toldados e faladores de voz alta e grossa.
Resumindo: o convívio entre os moradores do Centro Histórico e os Bares não está a revelar-se nada fácil. A Autarquia Leiriense também não tem tomado as melhores medidas com vista a se pôr ordem na cidade. Talvez seguir o exemplo de Tomar onde o Centro Histórico ficou salvaguardado da existência de tantos bares como em Leiria.
Doutra forma, o Centro Histórico corre o risco de se transformar numa zona desabitada e sem possibilidades de vingar como Grande Centro Comercial a não ser na área dos bares. Ou seja, passará a ser a zona nocturna e, ao mesmo tempo, soturna, da cidade.
É isto que se quer para o Centro Histórico de Leiria?!...

2007/08/25

Ninguém protege o ambiente?

Assim?! O lixo da primeira foto já ali está há, pelo menos 10 dias! Os painéis que apelavam à colaboração de todos estão por terra, pior, espalhados pelo areal a prejudicar seriamente a recuperação da flora protectora das dunas!
Para onde anda a olhar o presidente da Junta de Coimbrões - Leiria?!
E todos estes aspectos aqui publicados são uma pequena amostra da falta de empenho da autarquia e dos próprios utentes na necessária e absolutamente indispensável preservação de condições mínimas de decência com que se deve manter a única praia do concelho de Leiria: a Praia do Pedrógão!
Elementar, meus caros, elementar!...
Posted by Picasa (clic nas fotos para ampliar)