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2016/11/17

pelo meu jardim com Leonard Cohen - Suzanne


Enquanto o tempo não enjoa, que já vejo nuvens a Este, tocadas a vento, ligeiro por enquanto, vindo de norte, escuras, cinzento-escuro, no momento em que estou a fazer esta edição.
Por volta do meio dia dei um giro pelo meu jardim de máquina fotográfica na mão para uma sessão de fotografia. O tempo estava majestoso, sol a rodos, temperatura amena.
Lembrei-me de fotografar vários aspetos do chão, que tenho andado, ao longo destes últimos 25 anos, a construir pelas minhas próprias mãos.
Quando vim para aqui morar, casa comprada a prestações ao banco, ainda era tempo de juros que chegaram a atingir os 24%, todo o chão, aqui à volta, era em terra batida, simplesmente.
Um dia destes ainda aqui mostro uma fotografia de helicóptero que me tiraram à casa. Talvez em 1995. Vê-se um bocadito de erva/relva, o princípio dum caminho, nada mais.
Foi a melhor forma que encontrei para ouvir, mais uma vez, Leonard Cohen, na sua canção "Suzanne"...
... e recordo o Ateneu Desportivo de Leiria, com o que sobrou duma placa de sinalização dum jacarandá que ainda vive no Largo da Sé, em Leiria. Na altura, aquele Largo, assim como outros sítios da zona histórica, andavam em obras de repavimentação. Este painel andou aos rebolões pelo chão, quis entregá-lo aos serviços, não ligaram ao assunto, que tipo mais esquisito, para que serve esta coisa, vai daí, guardei-o, durante meses, ao fundo das escadas do prédio. Voltei a falar no assunto, ninguém se importou, coisa de somenos importância. 
E pronto. Acabei por o integrar no painel de caminhos e recantos calcetados do meu jardim...
Todos os que foram colocados na Praça Rodrigues Lobo, pelo menos esses, estão completamente apagados. As pessoas encostam-se às árvores e apoiam um pé, no painel, os anos passam e o desgaste é inevitável. É pena.
Por altura da colocação desses painéis identificativos no solo, junto a árvores e arbustos, pela cidade de Leiria, estávamos a comemorar 50 anos desde que o Ateneu Desportivo de Leiria foi criado. Mais precisamente, no dia 1 de Março de 1997.
Cheguei a fazer parte duma direção nos anos 80.

2011/03/13

Indo eu a caminho de Viseu



Aspectos da bela cidade do Lis e dum choupal junto à Ribeira do Sirol!...


Tão pouco tempo 
longe do Castelo de Leiria,
Já com saudades tamanhas
Eu que sou Viseense
Mas a sentir-me Leiriense,
também!...
-
preocupado com este país, com o imenso desfalque que o "sistema" permitiu que fosse feito, continuamente, ao longo de décadas, orçamento do Estado após orçamento, acumulando Déficits,  inexoravelmente, transformando-se numa monstruosa Dívida Pública, que estamos agora à rasca para resolver, não se sabe como, aqui d´el rey quem nos acode, pendentes do que vai anunciar ao país o Snr. Passos Coelho, futuro próximo Primeiro Ministro?!, que têm estes prestidigitadores políticos andado a fazer, a esquecerem-se que são uns meros funcionários públicos da República Portuguesa, que tão desaforadamente tem vindo a ser servida e a servir de palco para este circo diabólico, o moderno Adamastor que temos que ultrapassar!... 
©as-nunes
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2011/02/21

Leiria: Praça Francisco Rodrigues Lobo e Ateneu Desportivo de Leiria


As instalações do Ateneu Desportivo de Leiria(*) estão de cara lavada. As obras de requalificação no edifício onde funciona a sua sede foram realizadas em tempo reduzido, o que é, nos tempos que correm, uma bênção dos Deuses para o martirizado Centro Histórico de Leiria, que atravessa uma época de obras em simultâneo em vários pontos da cidade, o que está a paralizar completamente o movimento de peões e viaturas e, consequentemente, a asfixiar o débil comércio que poderia revitalizar esta zona nevrálgica e simbólica de Leiria.


Nas fotos pode-se ver:


1- Edifício restaurado, estátua a Francisco Rodrigues Lobo, poeta bucólico e figura de relevo das letras de Leiria. Em primeiro plano, a beleza das ameixoeiras em flor na Praça principal da cidade de Leiria;
2- Plano de pormenor da estátua ao Pastor peregrino evocado na obra poética de Francisco Rodrigues Lobo.

Nota:
(*)Muito me honra ter feito parte dos seus corpos gerentes nos anos 80.
(Copyright ©as-nunes)




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2007/11/10

Loureiro e poetas em Leiria

Na área ajardinada exterior à Escola Básica 1 em Leiria, na Rua Dr. António da Costa Santos(*) (Ao Largo da Rainha Sta. Isabel), brilhante poeta Leiriense, nascido em 6-6-1856 e falecido a 23-2-1896, encontram-se plantados estes dois espécimes de loureiro, devidamente identificados com placas colocadas aquando do cinquentenário da fundação do Ateneu Desportivo de Leiria, uma das Agremiações desportivas, recreativas e culturais de maior gabarito desta cidade.
Coincidências: o meu padrinho de crisma (religião católica) chama-se (presumo que ainda será vivo) António da Costa Santos. O de Leiria, nasceu numa casa desta rua e na respectiva fachada encontra-se uma inscrição alusiva; a EB1 está a ser frequentada por um dos meus netos e já o foi por outro; em tempos, anos 80, fui membro da Direcção do Ateneu Desportivo de Leiria.
Como se vê, temos aqui um belíssimo exemplo de como se poderiam identificar publicamente as árvores que ornamentam e avivam os nossos espaços públicos. Seria assim tão complicado?!
- Laurus nobilis L. é o vulgar Loureiro ou Louro. Árvore ou arbusto até 20 metros. É uma espécie nativa da região mediterrânica mas encontra-se naturalizado em vários outros locais nomeadamente da Europa. O loureiro, do qual eram feitas as grinaldas dos poetas nos tempos clássicos, é utilizado actualmente como condimento, quase obrigatório.
- Prunus laurocerasus L de nome vernáculo louro-cerejo ou loureiro-real. É originário desde o Sudoeste da Europa até ao Sudoeste asiático, daí dizer-se também que é o Loureiro da Índia. Muito utilizado como ornamental em parques e jardins. Arbusto perenifólio de até 8 m. (Guia de Campo - livro 09 - edição LPN de 2007).
(*) Será oportuno e de interesse referir duas curiosidades a respeito desta rua: 1) Aqui esteve instalada uma Estalagem, a chamada "Estalagem Velha", em cuja porta ainda lá se encontram cravados e bem à vista, duas argolas em ferro onde os utentes prendiam os cavalos e os burros em que se faziam deslocar; 2) na casa de nº 43 desta rua, mesmo defronte dos loureiros que originaram todo este enredo, está colocada uma placa toponímica em ferro esmaltado a azul, com a inscrição "Rua Dr. ANTÓNIO da COSTA SANTOS".
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