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2014/01/23

Leitura comparada de "A Capital" de Eça de Queirós e "Nome de Guerra" de Almada Negreiros



"Conversando Com" ... organização da Associação Cultural "SemprAudaz" em Leiria, ao Centro Cívico. Sessão de 21 de Janeiro de 2014 com Orlando Cardoso ...  (edição original no FB desta data )


21 de Janeiro da 2014: Na SEMPRAUDAZ - Associação Cultural realizou-se a sessão Vamos conversar com... Dr. Orlando C Cardoso. Tema: Almada e Eça - Romance a dois? Em debate a leitura comparada de "A Capital" de Eça de Queirós e "Nome de Guerra" de Almada Negreiros.



Sinopse
Sinopse: A Capital é o segundo volume de uma colecção que inclui as obras de Eça de Queirós, numa nova edição que oferece ao público textos fixados por um estudo comparativo das várias edições existentes. O leitor, terá assim acesso, em edições correntes, ao texto fixado pela edição crítica das obras de Eça de Queirós, levada a cabo pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. O Professor Carlos Reis é o responsável pela coordenação geral, assim como pelas introduções, prefácios e notas ao texto.

Obra que Eça deixou inacabada – em parte por recear que fosse demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos - A Capital só viria a ser publicada postumamente, numa edição com cortes e acrescentos de autoria de José Maria d’Eça de Queirós, o filho do escritor. Daí o interesse de que se reveste a presente edição, cujo texto é substancialmente diferente do que até agora circulava. Nele descobrimos o deslumbramento, mas também a mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos.
(in site da Wooks)
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Nome de guerra, romance de aprendizagem (Bildungsroman) de Almada Negreiros, foi escrito em 1925 e publicado em 1938. Para Eduardo Prado Coelho, inaugura “na nossa literatura um modelo de ficção-reflexão” (1970: 35) que só na segunda parte do século terá continuidade. 

Em termos de construção narrativa, o romance representa a luta entre a personalidade do indivíduo e as normas da sociedade por adquirir uma certa autonomia. Antunes, o neófito, rebela-se contra os padrões sociais: "amava a verdade acima de tudo", "quem pensa sozinho não quer senão a verdade, as justificações são por causa dos outros". 

O problema começa com a tentativa dos pais, da sociedade e dos modelos culturais e psicológicos de exercer a sua influência sobre o destino do protagonista: "É sempre assim, temos sempre que perder o nosso tempo em desfazer o bem que os outros fizeram por nós". 

Mais aqui , por ezemplo

2012/06/19

UNIÃO DESPORTIVA DE LEIRIA - Toque a reunir!...


UNIÃO DESPORTIVA DE LEIRIA

APELO URGENTE AOS LEIRIENSES

(retirado daqui)
Está na ordem do dia falar-se de futebol, mas não é só porque temos a Seleção Nacional de Futebol Senior empenhada a fundo no Euro 2012, que me leva a deixar aqui esta nota, em jeito de apelo. 
Estou a pensar particularmente na honra e glória do emblema da União Desportiva de Leiria, neste momento posto nitidamente em causa, e no  reconhecido interesse social e humano representado pela Academia  de formação de jovens no gosto pela boa prática do Futebol, sempre com o objetivo de complemento da sua formação como pessoas sociáveis e capazes de enfrentar e superar os desafios que a vida lhes vai colocar pela frente.

Como se sabe, a SAD da UDL tem sido um feudo, há muitos anos a esta parte, do snr. João Bartolomeu. A mim, como amante das coisas de Leiria, agora por maioria de razões, porque tenho vindo a acompanhar a carreira do meu neto e dos seus colegas e amigos, nos escalões de formação, neste momento nos iniciados, está-me a causar muita perplexidade o que se está a passar com a União Desportiva de Leiria, que tenho seguido desde que vim para Leiria em 1966, por acaso o ano da sua fundação como Clube.

E, pelo que noto, nem os próprios Leirienses, se estão a aperceber do enorme capital desportivo, humano, turístico e económico que está em causa e que se está a desbaratar com a crise que grassa em Leiria, ao nível dum clube com as tradições e potencialidades que lhe têm de ser reconhecidas. 
Incontestavelmente.

É profundamente lamentável o estado deplorável a que o snr. Bartolomeu levou o nome da União Desportiva de Leiria, ainda que pela via da SAD.

Durante a minha vida de quase 50 anos de Leiriense tenho participado, na medida das minhas possibilidades e limitações inerentes à minha atividade profissional, na maior parte das Associações Desportivas, Recreativas e Culturais desta região. Confesso que me acomodei, reconheço agora que em demasia, mantendo-me, nos últimos anos, à margem das vicissitudes por que vão passando as Direções destas Associações, concretamente a União Desportiva de Leiria.

Penso que é tempo de voltarmos - nós os que já nos estávamos a reformar e a preparar para descansar os anos do resto das nossas vidas ativas - à carga, e fazermos das tripas coração para darmos o nosso contributo com a experiência que a vida nos tem proporcionado e que, pelos vistos, nos está a solicitar com mais vigor ainda  através do nosso empenhamento decidido nos destinos do Clube que os deverá representar, nas suas ambições de momentos de alegria, de convívio e de fama.

Fica aqui este singelo repto aos Leirienses e aos amantes do Futebol em particular.
Não podemos deixar que a União Desportiva de Leiria acabe desta maneira inglória e desprestigiante, para que parece estar a ser empurrada.

Vamos engrossar as fileiras desta União à qual tantos Leirienses deram o melhor das suas vidas?

Pela minha parte respondo SIM.


nota:
A Seleção Distrital de Leiria, no escalão de iniciados, formada na base de jogadores da UDL, vai participar num torneio na Ilha de S. Miguel, Açores, durante a próxima semana. O Moura faz parte do lote dos convocados.
@as-nunes

2011/05/08

Assembleia Constituinte da Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo



Engº Domingos Simões Pereira - Secretário Executivo da CPLP
Um dos membros da Mesa de Honra com que se iniciou a Assembleia - Tertúlia
Os três vectores fundamentais na base da CPLP: a concertação político-diplomática, a cooperação e a promoção da Língua Portuguesa.

Foi aprovada por unanimidade e aclamação a Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo.


Eram cerca das 23 horas e 45 minutos de 6 de Maio de 2011, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu.


O Dr. Fernando Paula Baptista acabava de fazer o pronunciamento de tal deliberação. Uma delegação de Leiria (Soares Duarte, Zaida Nunes e António Nunes) estiveram presentes e fazem parte dos sócios constituintes desta novel e promissora Associação.
Façamos votos para que os seus objectivos possam ser alcançados, de facto.
O apoio da CPLP (conforme se pode ver na segunda foto), do Instituto de Camões, de todos os Institutos e Universidades de Viseu, da Câmara Municipal de Viseu, Governo Civil de Viseu e outras entidades, manifestou-se inequivocamente, no decorrer da sessão.

ENQUANTO HOUVER UM POETA DE LÍNGUA PORTUGUESA À SUPERFÍCIE DA TERRA E À LUZ DO SOL, JAMAIS FACA DE MORTE ALGUMA CONSEGUIRÁ CORTAR A ENERGIA FOTO-VOLTAICA QUE REVOLVE, DESDE A FUNDURA DOS ÉTIMOS, A «ALMA DAS PALAVRAS» E AS ENTRANHAS SUBLIMINAIS DA NOSSA MADRE LÍNGUA, OU MATAR A «COITA DE AMOR MORTAL» QUE ALIMENTA E PERPETUA ESSA LOUCA, INCANDESCENTE E PROMETEICA PAIXÃO DE FOGO CRIADOR!...



Foi com este entusiasmo contagiante e fé inabalável em que é possível a Defesa e Promoção «desta nossa doce língua» que Paulo Baptista, o grande promotor da iniciativa da criação duma Associação que, partindo de Terras de Viriato, há-de vir a constituir-se num movimento imparável de dimensões Planetárias, finalizou a sua explícita e entusiasmante comunicação à Assembleia!...
-
De notar - porque deve ter passado despercebido a muita gente -  que o dia 5 de Maio foi instituído como o "Dia da Língua e da Cultura" no espaço da CPLP.

ps.:
Mais material alusivo a este evento marcante será publicado neste blogue, em próximas entradas.

@as-nunes 

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2011/05/02

A Língua Portuguesa e Viseu

(clic para ampliar e melhor poder ler)


A nossa «Madre Língua» é a matriz cultural e identitária de todos nós, membros da CPLP e das comunidades migrantes da Diáspora Lusíada. O convite que a seguir se apresenta é dirigido a todos os nossos Concidadãos — Damas e Cavalheiros — que se identifiquem com o projecto da criação da «Associação de Amizade e Apoio à Língua Portuguesa no Mundo»: todos são, portanto, bem-vindos!... Camões fica feliz e agradece e a Língua Portuguesa fica mais forte, porque mais protegida!...

(Fernando Paulo Baptista)


Letra recolhida aqui

Viseu, Senhora da Beira


Parte I


Viseu, Senhora da Beira,
Eternamente bonita,
Fidalga e sempre romeira,
De uma beleza infinita!

Numa das mãos um rosário,
Na outra o fuso a bailar;
Ao longe a voz do Hilário
Cantando um fado, ao luar.

Refrão:

Viseu, linda cidade museu,
Onde Grão Vasco nasceu,
Um génio de pintor nato.

Alvor, do lusitano valor
Desse general pastor
Que se chamou Viriato.

Parte II


Viseu, das serras erectas,
Com seus castelos roqueiros;
És musa de alguns poetas,
Como foi Tomás Ribeiro.

Ai como eu gosto de vê-la,
Branca de neve e até
Sulcando a Serra da Estrela
De tamanquinha no pé.






Viriato


Hilário (a)
Grão Vasco (b)
Viriato (c)
Tomás Ribeiro (d)













Estas fotos também são daqui




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2010/10/24

Almofala de Cima - Figueiró dos Vinhos: Inauguração de um Museu especial


Um dos momentos da sessão solene de inauguração do Museu de Almofala. O Dr. Arménio  Vasconcelos no uso da palavra, ao seu lado direito o ilustre Académico Prof. Dr. Fernando Paulo, ao seu lado esquerdo, o Prof. Dr. António Maia Navais, académico de reconhecido mérito na área da museologia e que muito colaborou para que esta obra acabasse por ser o êxito que está à vista de todos (palavras de Arménio Vasconcelos). Por esse facto, foi descerrada uma lápide evocativa na entrada principal do Museu, "com gratidão ao prof. António Maia Navais em reconhecimento do seu valor". Na extrema direita da foto vê-se Adélio Amaro, dinâmico editor (Ed. Folheto), jornalista e Presidente da Associação de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria (AICAL) .
Dia 23 de Outubro de 2010. Almofala de Cima no concelho de Figueiró dos Vinhos.
Tive o privilégio de estar presente na inauguração oficial dum belíssimo Museu, da iniciativa do meu ilustre amigo, Dr. Arménio de Vasconcelos, contando com uma adequada requalificação das instalações familiares, habitação e de lavoura, que ainda hoje fazem parte da conceituada e reconhecida "Casa Agrícola Rego Vasconcelos".
Para além desta singela reportagem que aqui me proponho publicar, muito mais e com muito mais propriedade, é apresentado no sítio na internet, da autoria do próprio mentor deste excepcional projecto cultural, de endereço: http://museudealmofala.blogspot.com/
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Como ia a dizer, parti de Leiria, na companhia de José Vaz, mui sabedor e exímio praticante das coisas ligadas ao Folclore Regional (é, à data, Presidente da Direcção do Rancho da Região de Leiria), metemos caminho pelo IC2 até Pombal, daqui derivando para o IC8. Logo a seguir a Ansião, cortamos na direcção de Aguda até ao corte para Almofala. Chegámos cedo, afinal Portugal até é um País pequeno ainda que queiramos acreditar que somos um povo de Alma grande. Mau grado os agoirentos "Velhos do Restelo"!
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Os convidados foram chegando, muito bem recebidos - sem espanto algum, como é evidente - o Rancho Folclórico de Almofala de Baixo trajado a rigor, a cantar, a tocar  e a dançar pela Rua Principal na direcção da eira do museu, local privilegiado para a sua actuação. Um primor!
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Um dos pontos altos desta sessão foi a homenagem prestada ao grande pintor, Carlos Alberto Santos, de cuja obra está patente uma mostra de quase cem miniaturas de sua autoria (conforme se vê nas paredes da sala da foto onde, em primeiro plano se pode observar uma estatueta antiga e muito simbólica, conhecida por  "S.Pedro das Botas". A esta estatueta muito se referiu o Dr. Rui Silva, Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos que, na sua oportunidade de falar, também evocou José Malhoa (nasceu nas Caldas da Rainha mas viveu muitos anos e morreu em Figueiró), tendo referida a intenção de se fundar na sede do concelho um Museu em sua honra.
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O artista plástico Alcídio Marques, meu conterrâneo de Viseu, que também aparece no filme que integra este post, ofereceu ao Museu um quadro pintado expressamente para este evento, no qual ficou gravado em sobreposição, um poema alusivo, dito com todo o fervor por Libânia Madureira. A letra do poema pode ser   copiada por captura da frame correspondente do filme ou ser obtida por e-mail dirigido ao autor deste blogue.
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Libânia Madureira, José Vaz e Miguel Prates, declamaram, com a arte e vigor que lhes é reconhecido, belos poemas a que o público presente não regateou palmas.
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Por fim, usou da palavra o Chefe de Gabinete do Governador Civil de Leiria, Dr. Carlos Lopes, que teceu rasgados elogios a esta meritória iniciativa.
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Podem apreciar-se outras fotografias deste evento seguindo o link "YouTube" abaixo.
... Pode-se observar com tempo, imagem a imagem, clicando no Play/Stop.


Posted by Picasa (c) Fotografia e Filme de as-nunes

2010/04/15

Moçambique...aqui tão perto!


ACRENARMO - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DOS NATURAIS E EX-RESIDENTES DE MOÇAMBIQUE
LARGO S.PEDRO - JUNTO AO CASTELO DE LEIRIA
Ultimamente, tenho feito com alguma regularidade, o percurso pedonal, de manhã, entre a Avenida 25 de Abril (ao lado do célebre estádio Dr. Magalhães Pessoa) e o Largo da Sé, passando pelo Portão Norte do Castelo de Leiria, Largo de S. Pedro, acabando a descer as calçadas íngremes e sinuosas até à Sé.
No Largo de S. Pedro lá está a sede da ACRENARMO. Só hoje é que tive ocasião de a visitar. E tomei conhecimento da forma como esta associação funciona.
Eu, que tão intimamente ligado a Moçambique me sinto. Lá cumpri o serviço militar, de 1969 a 1971. Lá nasceu a minha filha Inês. De Nampula, Ilha de Moçambique e ex-Lourenço Marques (Maputo, hoje) tenho como que gravadas em pedra, gratas e eternas recordações.
Jamais te esquecerei, Moçambique!...
Ao descer em direcção ao largo da Sé, esta belíssima Tília tomentosa, a começar o seu novo ciclo de verde e cheiro característico.
Uma maravilha da Natureza!...
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2010/02/07

Leiria e as crises cíclicas

Os tempos que correm são de grande perturbação social como consequência da persistente crise económica e financeira em que o Mundo mergulhou desde 2008, particularmente.
No que ao nosso país diz respeito, vivem-se momentos de grande incerteza no Futuro de Portugal. O Partido Socialista, após 4 anos de Governo apoiado numa maioria absoluta, não conseguiu, nas Eleições de 2009, mais que uma maioria relativa no Parlamento.
A Dívida pública e o Deficit Orçamental estão a obrigar a que se tomem medidas cada vez mais drásticas e anti-populares.
Quando se imporia que os políticos unissem esforços no sentido da desejada e imprescindível recuperação da Economia e das Finanças Portuguesas, eis que, diariamente, somos confrontados com informações contraditórias que geram mais e mais confusão e uma grande balbúrdia.
E nós, “O Zé”, repetindo-se a história de todas as épocas, cá vamos continuando a ser o bombo da festa.
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Dá-se, entretanto, o caso de que, em Leiria, teve lugar no passado dia 30, sob os auspícios da ODA, Associação defensora do Centro Histórico de Leiria e da Junta de Freguesia desta cidade, um debate seguido da abertura duma exposição sob o tema “comércio tradicional no centro histórico de Leiria – início do séc. XX ao início do séc. XXI”. Esta exposição foi apresentada por Fernando Rodrigues, coleccionador Leiriense essencialmente dedicado às questões relacionadas com as actividades económicas de Leiria.
Foi assim que tive acesso à carta abaixo reproduzida (1) .

Nesta sequência, procedi a uma investigação tendo em vista relacionar o tom melodramático deste texto de 1924 com a situação política, económica e social que se viveria nessa época em Portugal. Estávamos em plena agonia da I República e o debate que a desgastou até ao extremo, foi - pasme-se – entre os defensores do regime de monopólio (2) ou de livre iniciativa no que respeita ao exercício da indústria tabaqueira. Já nessa altura, as forças políticas propagandeavam como bandeiras de actuação: reforma fiscal, programa de fomento, autonomia administrativa e financeira das Ilhas Atlânticas, equilíbrio de classes, desenvolvimento da província (3).

Consultando o livro “100 Anos – 1902-2002” editado pela “ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós” pode ler-se uma justificação para o conteúdo e estilo da carta a que se está a referir:
Em Novembro de 1923, encontrámos um veemente protesto dos comerciantes. A Voz do Povo refere que já há algum tempo se notava que companhias industriais, sobretudo de 
Lisboa, adoptavam oprocesso irritante e vexatório de exigirem o pagamento dos produtos das suas fábricas no momento que o comércio da província” fazia as suas requisições. Como tal, a mercadoria era entregue um ou dois meses depois de paga.
A notícia dizia que “aqueles senhores nababos para quem o comércio da província é apenas um farrapo” tinham por isso, sempre milhares de contos e podiam ter lucros fantásticos, empregando-os.”

.(clic na imagem para ampliar)
(1) Com autorização do dono do documento original
(2) Tema insistentemente abordado no decorrer do IV Congresso Nacionalista de Março de 1926.
(3) Província entendida como as regiões geograficamente afastadas de Lisboa.

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2009/09/13

Poesia em Alcanadas

clic para ampliar

E foi assim o Sarau de Poesia na CRA em Alcanadas - Batalha. Um grupo de crianças do ATL de Alcanadas abriu a sessão dizendo cada um, com a natural dificuldade de representar em palco, um verso dum poema. E conseguiram levar a tarefa até ao fim.

De seguida, sempre com a transmissão em directo, pela Rádio Batalha, actuaram, Zaida Nunes, Soares Duarte, José Vaz, João Baptista Santos ( o grande impulsionador desta sessão, apesar da sua idade), Maria do Reguengo do Fétal, António do Rosário Cerejo (nos seus 80 anos ainda participou com Maria do Reguengo numa desgarrada, tendo-se saído os dois muito bem) e o Jovem/criança Fábio (que até pediu, no final, para agradecer a oportunidade que lhe foi concedida pelo organizador, Snr. João Baptista. Reparem naquele seu penteado com que se vê na foto da montagem acima! Um rapaz todo desenvolto e, ainda por cima, um bom aluno na Esscola.)

Há que agradecer a colaboração de várias associadas da CRA que se prontificaram a confeccionar deliciosos petiscos com que presenciaram os assistentes e participantes, o que foi um óptimo pretexto de convívio entre os presentes.

Iniciativas como estas, simples, singelas, terão de dar os seus frutos, incentivando localmente ao gosto pela Poesia e promovendo a Cultura, directamente em pequenas comunidades, quantas vezes afastadas dos centros urbanos onde se realizam espectáculos e outras acções públicas de carácter Cultural, às quais não podem assistir, pela distância e falta de enquadramento logístico.

Os meus parabéns à organização e continuem.
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2009/09/11

POESIA em Alcanadas - Batalha


(post actualizado)
Esta sessão de poesia terá também a participação de Zaida Paiva Nunes e será transmitida em directo pela Rádio Batalha, na frequência de 104.8 Mhz ou on-line na Net seguindo o respectivo link.

São iniciativas como estas que nos ajudam a ter esperança que a Cultura em geral e a Lusofonia em particular têm o Futuro garantido. E que melhor via para atingir estes desideratos que não a magia da Poesia? 
Por coincidência, nesta data, fala-se em toda a comunicação social, de Jorge de Sena, um dos maiores escritores, prosa e poesia, de todos os tempos... (ver nota abaixo).
Para que seja dada a maior projecção possível, a este evento , a Rádio Batalha,  através do éter e da sua emissão on-line , prestará o seu inestimável contributo.

Neste endereço mais se pode ficar a conhecer sobre a actividade da CRA - Centro Recreativo de Alcanadas, concelho da Batalha.

NOTA: Será dita, por Zaida Paiva Nunes, de Leiria, uma poesia de Otília Martel, autora do excelente blogue de poesia e de outras iniciativas culturais, http://meninamarota.blogspot.com 
Um dos melhores blogues de poesia da blogosfera Portuguesa.
-
Jorge de Sena
(Hoje,  dia 11 de Setembro de 2009, finalmente, os seus restos mortais, 
foram trasladados da Califórnia, onde esteve exilado, 
para o cemitério dos Prazeres, em Lisboa)
 

Génesis

De mim não falo mais :não quero nada.
De Deus não falo:não tem outro abrigo.
Não falarei também do mundo antigo,
pois nasce e morre em cada madrugada.

Nem de existir,que é a vida atraiçoada,
para sentir o tempo andar comigo;
nem de viver,que é liberdade errada,
e foge todo o Amor quando o persigo.

Por mais justiça ...-Ai quantos que eram novos
em vâo a esperaram porque nunca a viram!
E a eternidade...Ó transfusâo dos povos!

Não há verdade:O mundo não a esconde.
Tudo se vê: só se não sabe aonde.
Mortais ou imortais,todos mentiram. 

 
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2009/06/30

OLHARES QUEIROZIANOS através DA FOTOGRAFIA

Quem consultar o blogue da ODA - Oscilação Dinâmica Associação, sita no Largo do Gato Preto, em Leiria, dá com este instantâneo, tirado pelo Eduardo Torres, aquando do dia da Recreação de "Olhares Queirozianos", já aqui referida várias vezes.
Dá-se um prémio a quem descobrir o fotógrafo de camisa vermelha, em primero plano.
-
NOTA: A este propósito leia-se este post aqui
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2009/06/18

LEIRIA - EÇA DE QUEIRÓS - Recreação histórica



No próximo dia 20 deste mês, Sábado próximo, venha a Leiria apreciar e participar em diversas manifestações relacionadas com Eça de Queirós.
Esta ideia partiu de contactos informais com comerciantes e outros leirienses da Zona Histórica de Leiria, designadamente, Largo do Gato Preto, Praça Rodrigues Lobo, Terreiro, Rua Direita, Largo da Sé, a que a Junta de Freguesia de Leiria deu o devido apoio.
Na organização destes eventos estão envolvidas diversas outras entidades nomeadamente, Câmara Municipal de Leiria, ODA - Associação Cultural com sede no Largo do Gato Preto, Acilis e outras instituições.
Pretende-se com esta iniciativa incrementar o conhecimento das actividades económicas e culturais do Centro Histórico de Leiria.

Mais pormenores podem ser recolhidos pela leitura da brochura "Olhares Queiroseanos - 20 de Junho de 2009leiria", ed. da Junta de freguesia de Leiria. Pode consultar-se na ODA no Largo do Gato Preto, na Junta e no Turismo, pelo menos.

Também serão colocadas mais informações no blogue "Dentro de ti ó leiria" e no da ODA - Associação Cultural.
Ler artigo de pág. inteira no "Diário de Leiria".
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2009/05/22

Dia de Leiria (Município)


(foto "controlKedições")
Hoje comemora-se o Dia do Município de Leiria
-
LEIRIA
.
A minha terra...Basta ser a tua
Para que mais nenhuma assim me agrade,
Na parte velha, a nossa mocidade
(A cegueira dos anos...) continua.
.
Ora me demorei vendo uma rua;
Talvez a mais antiga da cidade...
Conserva-te menina: ingenuidade,
Comedimento, a não ver Sol nem Lua.
.
Há bairros novos, casas de cimento,
Reparos brancos em ruínas, feira
mudada, restaurantes, movimento,
.
Outras línguas - política, suponho,
Recolhamos, afável companheira,
À capelinha rósea de meu sonho!
-
Acácio de Paiva
(1863-1944)
In Acácio de Paiva - Um Crésus perdulário
Américo Cortez Pinto - 1968
O autor deste blogue está a compor esta entrada, pressionado pela gestão do seu tempo disponível tendo em conta a época do ano e a necessidade premente de cumprir prazos implacáveis no âmbito da sua actividade profissional.
Pela janela do meu escritório de trabalho, vejo a Sé Catedral de Leiria com o seu Adro e o respectivo Largo. Do interior do templo ouvem-se, vagamente, os cantos de Grupos Corais. À esquerda, olhando mais para o alto, o Castelo de Leiria, a Torre Sineira, a rua empedrada que sobe até à Igreja de S. Pedro, ao Antigo Paço Episcopal e ao próprio Castelo, a figura mais emblemática da cidade de Leiria, a par do seu rio Lis, talvez dos rios mais escritos e cantados por poetas, músicos e prosadores.
Na casa onde me encontro, nasceu há 145 anos, o poeta autor deste belo soneto dedicado a Leiria. Aqui vivi e trabalho desde 1968. Aqui nasceu a Zaida (Paiva e... Nunes), também ela com uma veia poética, quantas vezes espontânea..., o meu filho Bruno (Paiva e Nunes)... Aqui continua viva a alma da família Paiva. Aqui pairam, a silhueta grandiosa de Eça de Queirós e ondas sublimes de inspiração do seu celebérrimo romance "O Crime do Padre Amaro".
Muito gostaria de, neste ensejo, escrever, escrever até que as mãos me doessem de tanto bater no teclado do computador, sobre o lídimo escritor, prosador e poeta, bucólico, humorista, dramaturgo, um dos mais crésus perdulários, com a sua extensíssima obra espalhada por todos os jornais e revistas da sua época. Acácio de Paiva(*). Muito gostaria de vos transcrever, aqui, agora, mais poemas de Acácio de Paiva. A falar, infatigavelmente, da sua amada Leiria, dos rios Lis e Lena, da Sra. da Encarnação, das Olhalvas e das suas ervinhas, da Sra. do Monte, da Rainha D. Isabel e dos seus ciúmes de amor provocados pelos muitos amores de D. Dinis, o semeador do Pinhal de Leiria, de S. pedro de Moel e do seu grande amigo, Afonso Lopes Vieira, da variada correspondência que trocavam entre si.
Sem esquecer a sua amada terra das Olivais (Ourém), onde faleceu na sua Casa das Conchas, e dos seus verdes prados, do arvoredo cheio de aves, quais diáfanas inspirações para muitos dos seus poemas bucólicos e de saudades múltiplas!...
- (*) Está em curso a organização de vários eventos em sua homenagem, durante o corrente ano, promovida sob a coordenação da AOD - Associação Oscilação Dinâmica, sedeada no Largo do Gato Preto, em Leiria (ver entrada recente).
...
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2009/03/12

SEXTA 13 Traz VÍRUS a LEIRIA

Sob o lema do azar e da sexta-feira 13, começa amanhã o mais sui generis e irreverente festival que, recentemente, surgiu na região. Falamos da VÍRUS 2009 - 2ª Mostra de Banda Desenhada, Ilustração e Cinema de Animaçãode Leiria, organizada pela ECO - Associação Cultural de Leiria.
in "Jornal de Leiria" - "Viver" de 12 de Março de 2009



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2008/05/10

Árvores de Leiria - Esclarecimento que se impõe

Na entrada anterior permiti-me questionar a ausência do site com o brilhante trabalho, "Atlas das Árvores de Leiria", referenciado com muita frequência em variadíssimas oportunidades nos blogues particularmente dedicados à ecologia, botânica em particular.

A observação que então anotei não teve qualquer intenção de criticar negativamente o facto da ausência inesperada daquele sítio na internet. É, de facto, uma pena.


Sei, entretanto - aliás basta consultar o endereço da Associação "Vertigem" - que aquele documento extraordinário e duma utilidade inquestionável, está em actualização. Boa notícia.

Pelo que depreendo, a "Vertigem" é uma associação de jovens e especialmente voltada para jovens. Óptimo! Eu sou um, como se diz na gíria - até me parece mentira mas é a verdade nua e crua - sexagenário. Só que, gosto de intervir com o meu quinhão, no sentido da preservação do ambiente, de colaborar com a organização das comunidades de interesse social, que nos envolvem e nas quais nós, todos nós, nos devemos envolver.

Por isso, caros amigos da "Vertigem", podem contar comigo para o que for preciso. E como eu, pressinto que anda por aí, na blogosfera nomeadamente, muito boa gente, com a mesma disposição.

Não se esqueçam, por favor, de fazer as devidas referências às árvores do Adro e do Largo da Sé de Leiria. Que me lembre e julgue saber: tília tormentosa e jacarandá, ambas estas árvores de porte monumental (O jacarandá da foto a começar a florir, no seu expectante azul lilás), padreiros logo a seguir (saudades minhas e de outros dos "acer pseudo-plátanus" que emolduravam, até, o Largo da Sé e albergavam centenas de pássaros, que nos alegravam a vida com o seu chilrear do amanhecer e do anoitecer...abatidos sem explicação pública), olaias, robíneas pseudo-acácia, melia azedarach.

A foto é de há momentos. Fui à janela, fazendo um intervalo no trabalho... Tirei a foto e, mais uma vez, tive ocasião de observar a incrível desarrumação e balbúrdia que vai aqui pelo Largo da Sé. E os bandos descontrolados, de pombos, anafadíssimos, ainda agora super-alimentados por uma senhora que vai propositadamente a uma loja de rações, aqui perto, comprar às sacadas de milho. Todos os dias. Ninguém põe ordem nisto?

2008/05/04

Feira de Leiria

Não, não estamos em Havana. Começou a Feira de Leiria, que se realiza, todos os anos em Maio (já foi noutros meses. Passou para este por causa das chuvas de Março e de Abril...). Curiosamente, nos últimos anos, a maioria dos feirantes de bijouterias e utensílios diversos, é de origem Africana ou Indiana, assim me pareceu).

Esta Associação foi fundada em 1999 e procura, dentro das suas possibilidades, melhorar as condições de vida de animais desprotegidos que são na sua grande maioria cães que foram abandonados pelos próprios donos quando se fartam deles. (mais info)

O dia estava convidativo. Sol e muito calor, a Primavera a convidar ao lazer. A Feira na outra margem do rio...

Se se ampliar a foto pode melhor observar o barco à vela telecomandado por uma pessoa sentada do lado de lá do Açude do Arrabalde, no rio Lis, uma centena de metros antes de se o deixar correr livremente em direcção ao mar (Praia da Vieira de Leiria).

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