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2014/02/16

A história trágica da capela das Chãs - Regueira de Pontes - Leiria







Demolida a capela eis os seus despojos, ao Deus dará, em frente à entrada para a nova Igreja!
- Mais aqui
Em tempo:(20-02-2014)
... (pode ler-se aqui)
É assim que a memória destes sítios rurais habitados, organizados, laborados e cultuados
 desde há mais de 5 mil anos desaparece com o cliché popularucho da «modernidade».
Chãs significa «terras rasas, planas». É o que fazem estes autarcas: em vez de conservar
r e restaurar, arrasam. Contra o «tempo da miséria»? Ora, eles e os políticos que os
cooptaram, com o gastar perdulariamente os dinheiros públicos e privados, é que levaram
 à miséria – doravante moderna - em que os portugueses vão entrando... mas empenhados
 no bom «look» e na fachada de rico.
Fonte: http://www.jornaldeleiria.pt/files/_Edicao_1358_4c4712b58c6e1.pdf
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É de todo o interesse ler atentamente o comentário, neste post, do Dr. Luís Lourenço...
@as-nunes

2011/10/07

Mangualde - Terras de Azurara


Reprodução de duas páginas de um livro com descrições histórico/geográficas, edição já antiga mas muito elucidativa da história social e geográfica de Portugal, da responsabilidade da Fundação Calouste  Gulbenkian, que contém apontamentos de extraordinário interesse. Fiquei com vontade de adquirir esta obra, em dois ou três volumes, se bem percebi. Li este, que aborda a zona centro, nas instalações do Solar dos Condes Costa Cabral, uma insígnia muito simbólica destas terras de Azurara. 

Não fossem estes sinais inequívocos de Outono, quem diria que, nesta altura do ano, em plena zona centro/área da influência natural da Serra da Estrela, com 32 graus de temperatura ambiente, não estaríamos, pelo calendário, em plena estação das castanhas, bem bonitas que elas se apresentam neste jardim do solar dos Azurara, no centro da cidade de Mangualde? 
Uma pequena cidade do centro de Portugal, é certo, mas bem recheada de património (solares, igrejas, casas senhoriais, quintas muradas com vários ha em pleno centro, árvores centenárias... e aqueles pasteis de feijão(*) fabricados e vendidos na pastelaria do Centro Paroquial...são, de facto, uma delícia divinal).



No horizonte próximo, a silhueta da Serra da Estrela, num dia de Outono estival.
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(*) BlueShell, foi mesmo de passagem...
@as-nunes
Posted by Picasa

2011/04/08

Leiria: A sua Sé Catedral e o Largo da Sé; referências incontornáveis do seu Centro Histórico

Uma goteira(*) da Sé de Leiria, visionada numa objectiva de 300 mm a partir da varanda da "Pharmácia Paiva", 1º andar. 


Pelo Largo da Sé passaram, de certeza,


Acácio de Paiva (aqui nasceu)
Eça de Queirós (aqui trabalhou e escreveu)
Miguel Torga (aqui perto foi médico e escreveu no seu "Diário")


E eu... 


(parece que, estes anos todos passados, ainda os consigo ver, vultos diáfanos, envoltos na palavra escrita, gravada em pedra eterna) 


aqui passo e poiso com frequência. 


Daqui acompanho muitas das evoluções dos pombos, 
de muitas obras ditas de requalificação da Zona Histórica, 
do Estaleiro em que está transformado este Largo, 
dos Áceres abatidos à serra eléctrica 
há uns anos, 
ninhos e poleiros que foram de centenas de pássaros 
(pardais, piscos, pintassilgos...) 
que enchiam os nossos sentidos 
com seus chilreios descontraídos 
e de variadas notas matinais e crepusculares, 
agora Jacarandás
calçada inadequada ao ambiente 
ancestral e místico 
deste lugar.
Também aquela sensacional tília tomentosa, 
as folhas agora a despontar, 
o Jacarandá centenário, 
à sua beira, 
à espera 
que a todo o momento 
as suas folhas lilás 
desabrochem, 
dum dia para o outro, 
só depois é que vêm as folhas rendilhadas...

e não só...
(*) A propósito deste adereço arquitectónico, mais correctamente conhecido por gárgulas, pode consultar-se 
http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/gotico_historico/quimeras_gargulas.htm
@as-nunes