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2016/01/10

S.Pedro Moel - jan2016





Dia ventoso, cinzento, chuvoso
seis e meia da tarde
S. Pedro de Moel
o espírito de Afonso Lopes Vieira
também vislumbro Acácio de Paiva 
nas suas visitas e troca de correspondência
sonetos a forma preferida...

jan2016
as-nunes

2015/12/21

O Perú dos Olivais - poema de Acácio de Paiva dito por Luís Gaspar dos estúdios Raposa.

......

Graças ao brilhante trabalho de Luis Gaspar, aqui partilho em modo áudio, o célebre poema de Acácio de Paiva. Para quem tiver interesse em ler o livro "Falando de Acácio de Paiva" da minha autoria, ed. Junta de Freguesia de Leiria, 2013, é favor entrar em contacto comigo através de mensagem neste FB ou pelo meu e-mail. A distribuição deste livro é gratuita. Ver mais em http://dispersamente.blogspot.pt/…/acacio-de-paiva-forma-de

2015/10/14

Capa da "Amparo" do romance de Eça de Queiroz: "O Crime do Padre Amaro"


"Capa de D. Leopoldina Amélia Carolina Telles, esposa do proprietário da Farmácia Paiva, situada no Largo da Sé, n.° 7, contemporânea de Eça de Queiroz, à data da sua estada em Leiria.
Foi esta senhora que inspirou a personagem de Amparo da Farmácia, referida na obra de Eça de Queiroz: "O Crime do Padre Amaro".
Oferta de D. Zaida Manuela Esteves Telles e Paiva Santos Nunes, bisneta de D. Leopoldina e sobrinha-neta do poeta leiriense Acácio de Paiva.
A Sempraudaz-Associação Cultural agradece desvanecida e sente-se muito honrada com o inestimável presente. 
Bem-haja, Zaida." (texto escrito no Facebook de Isabel Santos aqui)
-
Resposta de Zaida Paiva Nunes:
É muito recompensador a partilha de algo que pode ser de muito significado para esta cidade e, particularmente, para uma Instituição como a SemprAudaz. Eu é que agradeço toda a atenção que, de certo, vai ser prestada a esta peça indumentária tão representativa duma época de Leiria que para sempre ficará ligada à obra literária de Eça de Queiroz. ass.: Zaida Paiva Nunes
-


3 páginas do livro "Falando de Acácio de Paiva" de António Almeida Santos Nunes, 2013. (*)
Algumas notas explicativas da provável (não restam muitas dúvidas) ligação entre personagens reais que viveram em Leiria à época em que Eça de Queirós escreveu o seu romance "O Crime do Padre Amaro".
-
(*) Para quem tiver interesse em ter de sua posse este livro pode contactar-me por e-mail (nunes.geral@gmail.com)

2014/09/17

ACÁCIO de PAIVA. Forma de obter o livro.




Capa do livro
  A Junta de Freguesia de Leiria e a Folheto Edições apresentam, no dia 6 de setembro, pelas 21 horas, na sala "Celeiro" da Fundação Caixa Agrícola de Leiria, o livro "Falando de Acácio de Paiva", de António Almeida Santos Nunes. A apresentação será da responsabilidade de Orlando Cardoso e Arménio Vasconcelos. Haverá um trecho musical com Paulo Costa e um momento de poesia com vários poetas.

   
Acácio de Paiva: Poeta, cronista, jornalista, dramaturgo e, sempre, um Homem de princípios.

Os bons princípios quando germinam, crescem e frutificam no “campus” do homem válido, do homem vestido de sublimidade que lhe garante a ascensão ao humano que poucos atingem, são sempre invioláveis e eternos; havendo sempre a disponibilidade de um asilo onde viva, mesmo em exílio, a sua consciência. E quando tais princípios se juntam de parte em parte, de gota em gota, no espírito de um homem de valor, transformam-se numa enorme vaga, que nem a lei os reprime nem a inquisição os alcança; ou porque a vaga se desfaz longe da costa e sem estrondo se esvai e é pelas suaves ondas absorvida; ou a areia, com carícias, a recebe, salvaguarda e esconde. 

Tais princípios são eternos e imortais, porque encerram em si mesmos, alheios a preconceitos, o carácter, a energia e a substantividade de uma lei absoluta, imutável e universal. 

O que determina o seu inegável valor, a supremacia diante da força e do interesse, nas viagens que a sociedade desde sempre prossegue e seguirá, é a virtude reprodutora dos seus benéficos resultados e a inalienabilidade maravilhosa e marcante das aquisições que vai, no percurso, criando e incorporando para benefício de todos os que buscam aquele limiar do humano. 

E houve homens, ao longo de toda a História, tal como aconteceu com ACÁCIO DE PAIVA que só consigo próprios dialogaram e/ou, sempre que lhes foi permitido, só com Deus estabeleceram diálogos – estes,porém, não decifrados aos restantes homens - e, por isso, se acentuando, como é o caso, a frase de ANTÓNIO NUNES que, em certo ponto da sua missiva nos explicita estas palavras: “Só de facto um “Crésus Perdulário” poderia ter passado uma vida a produzir, sem a preocupação de que a sua obra ficasse imortalizada num livro...”. 

Mas, agora, há-de ficar,devido aos méritos de Acácio de Paiva e de António Nunes. 
O grande homem da Cultura, Fernando Paulo Baptista, escreveu (para que nós, com a devida vénia e reconhecimento, aqui o exararmos) em certa ocasião e para certa obra, o seguinte: “Numa palavra: o dinamismo textogónico e testofânico não deixa de brotar, de modo consciente ou mesmo inconsciente, do substante e identitário “território” corpóreo-mental, auto-biótico e existencial, com seus entornos sociais e seus constituintes de natureza cronológica,histórico-geográfica,civilizacional, filosófico-axiológica, cultural e artística que fundam e estruturam a “personalidade” do autor de um texto. E assim aconteceu, como não podia deixar de ser, com ACÁCIO de PAIVA.” 

Também ele, como o Joan Miró do famoso poema de Octavio Paz, “semeia pássaros no jardim do vento “, pássaros de insatisfeita, irresignada e desassossegada inquietação, mas, ao mesmo tempo, e com Ernst Bloch, “aurorais e apaziguadores pássaros de amor e de esperançosa utopia...” 

Estas palavras merecem ser gravadas no eterno Memorial de Acácio de Paiva, por serem a resplandente luz vinda do Sol, a qual, suplanta todas as demais e cobre como manto dourado toda a substância por si produzida na sua multifacetada actividade de Artista. 

Adoptar, portanto,e neste passo, tais palavras e pensamentos, explanando-os com o sentido que se lhes atribui é, para nós, uma elevada e dupla honra, por se conformarem plenamente com os valores de quem os escreveu e de quem os recebe: Fernando Paulo Baptista e Acácio de Paiva, baluartes notáveis da nossa Cultura. 

II 
ACÁCIO DE PAIVA foi Poeta lírico, Prosador, Cronista, Jornalista, Dramaturgo e Emérito humorista de reconhecido e superior espírito de cidadão. 
Autor com grande labor literário, sempre vestido de entusiasmo e de génio, sempre intervindo nas mais diversas áreas da cultura e da Cidade; Cruzando todos os estilos e ambientes; 
Interveio ele em jornais e revistas de marcada qualidade sempre acrescentada por si, dirigindo-os, orientando-os, deixando sempre plasmada nas suas páginas a sua elevada Cultura; 
Escreveu maviosos e copiosos versos;
Deixou-nos inesquecíveis trabalhos no campo do Teatro;
Criticou com subtileza e de um modo muito pessoal e original os desmandos da sociedade em que estava inserido;
Fez rir muitas pessoas, em riso franco, muitas das vezes as próprias criaturas caricaturadas nos seus escritos. 

Trabalhou ao lado de personalidades várias do nosso mundo cultural, as mais ilustres ao tempo, tais como António Ferro, Júlio Dantas, Rafael Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais, Stuart Magalhães, Rocha Vieira e tantos outros que o admiravam. 

Dirigiu, como se disse, diversos periódicos, deixando em todos a qualidade da sua passagem, realçando-se, neste ponto, o ícone documental “Ilustração Portuguesa”, “O Século Cómico”, “Suplemento de O Século”, neles publicando poemas, crónicas, ecos, temáticas originais e singulares, todas plenas de hilariedade; focando nomeadamente o quotidiano, tudo assinando com o nome próprio ou sob pseudónimos vários, como os de Belmiro, Máscara Azul, Manecas e outros. 

É de realçar tambem a sua mestria no burilar da palavra, onde a mesma se sucede e por vezes se confunde por meio de engenhosos trocadilhos. 

Fez uso de um hábil e contínuo jogo de palavras na sua prodigiosa arte de versejar. 

Foi notável a sua acção no campo da caricatura, bem como no desenho. O “Quim e o Manecas” são disso elevado e concreto exemplo. 

Possuía ágeis e versáteis recursos para obter efeitos didáticos e cómicos. 

Analisado com alguma atenção e cuidado o seu subtil humor satírico denuncia, de um modo especial e original situações e temáticas de índole social e política, não só da realidade nacional como de demais pessoas e países da Europa e do Mundo. 
Dotado de uma enorme, mesmo inigualável, capacidade de ironizar, sempre capaz de fazer gargalhar os outros, bastaria esta qualidade para de todos merecer a permanente e eterna homenagem. 

Mas será para sempre lembrado como um Insigne Poeta Leiriense, da Lusofonia, da “Poiêsis”. 

Realcem-se, aqui chegados, alguns dos seus poemas e as citações que mereceu dos seus confrades, e neste minguado espaço se darem a saber, as notas que os mesmos mereceram de modo a se atribuirem a ACÁCIO DE PAIVA, os encómios, que o alcandoram ao patamar dos grandes vultos da Lusofonia:
AS PAPOILAS, AS ROSAS, AS ANDORINHAS, O SONETO A LEIRIA, O SONETO DE 8 de Maio de 1936- VINHO! Coragem, Nervos, Luz, Amor; JOÃO FERREIRA DA ROSA, OLAVO BILAC, Dr. FERNANDES DE OLIVEIRA, Minº da Agricª, AS DUAS COLHERES e tantos e tantos outros que o tornaram inequivocamente um dentre “os pássaros semeados no jardim”, “pássaros de amor e de esperançosa utopia “. 

Quanto às citações deduzidas pelos seus admiradores, grandes vultos da Cultura de então, basta lerem-se, na presente obra, as de Adelino Mendes, Américo Cortez Pinto, Afonso de Sousa (meu saudoso Amigo), Adelaide Felix, Afonso lopes Vieira, André Brun, Augusto de Castro, Augusto Gil, Ernesto Rodrigues, João Colaço e outros, os quais, em vida, reconheceram de modo iniludível o seu valor. Valor que será reconhecido perpetuamente, reitera-se, a Bem da Verdade e da Cultura Lusófona. 

III 
A Obra de ANTÓNIO NUNES. 
Nobre propósito norteou o meu admirado Amigo. 
Com inultrapassável nobreza, coragem, dedicação e sentimento atingiu ele o cume até agora inexplorado, rico de tesouros variegados e só agora conhecidos, possibilitando que tantos regalos e pérolas culturais pudessem, a partir de agora, ser usados e usufruídos por todos os Leirienses, por todos os estudiosos Portugueses, por todos os que têm a ver com a Lusofonia, e não só. 
Para o Autor, António Almeida Santos Nunes: “BEM HAJAS, ANTÓNIO!”… 
Porque na esteira da legenda Aquiliana “Quem porfia sempre alcança”, tiveste dentro de ti a força, a vontade, o engenho, a arte e o valor imprescindíveis para que aquele buscado cume fosse atingido e de todos sabido e conhecido, disso beneficiando toda a humanidade e a sua Cultura.
Manifesto, neste passo final, o meu regozijo por o Autor ter conseguido estes tão belos resultados que ultrapassam, certamente, o que por si foi sonhado.

No Rio e em Almofala, Junho de 2013 
Arménio Vasconcelos 
Presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas

   António Nunes

António Almeida Santos Nunes é natural de Viseu, onde nasceu no lugar de Casal, freguesia de Ribafeita, a 13 de Fevereiro de 1947. Reside nos Lourais, freguesia da Barreira – Leiria.
Em Outubro de 1966 veio para Leiria a fim de lecionar disciplinas do 6.º grupo na então Escola Industrial e Comercial de Leiria (actual Escola Secundária Domingos Sequeira). 
Em 1968 casou em Leiria com Zaida Manuela Paiva. Tem dois filhos e quatro netos.
Cumpriu o serviço militar obrigatório como Alferes miliciano, no período de 1968 a 1971, tendo sido mobilizado para Moçambique (a sua filha Inês nasceu em Nampula). Em Leiria tem exercido a profissão de Contabilista, Consultor de Gestão e Professor do Ensino Secundário. É Radio-amador, categoria A, licenciado pela ANACOM, desde 1982, cuja Estação emissora opera sob o indicativo internacional CT1CIR.
Fez parte da Assembleia de Freguesia da Barreira-Leiria, mandato de 2005 a 2009, tendo sido membro da sua Junta no mandato anterior, de 2001 a 2005. Também fez parte da Assembleia de Freguesia de Leiria imediatamente a seguir às primeiras eleições pós 25 de Abril de 1974.
É coautor de “José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, uma Época, uma Cidade - 1917-1994”, Folheto, Leiria, 2004 e autor de “Caminhos Entrelaçados na freguesia da Barreira-Leiria”, Ed. da Junta, 2005. É editor de várias páginas e blogues na Internet, desde o ano de 2000, nomeadamente “Viver em Leiria” e “Dispersamente”.

(Texto retirado daqui)

2014/06/17

O meu livro sobre Acácio de Paiva


http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=623013c0-302f-4050-9d4a-542aa49a1674

Seguindo este link encontra-se uma notícia completa acerca da proximidade da data do lançamento do meu livro "Falando de Acácio de Paiva" - Setembro de 2013.

Fiquei espantado por a notícia ter elementos tão pormenorizados, tais como o Prefácio completo de Arménio de Vasconcelos e a minha biografia, tal como vem na badana do livro.

Interessante. Descobri esta referência através duma consulta no Google, com o meu nome completo.
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De qualquer modo aqui transcrevo, para meu arquivo de blogue:
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Poeta, cronista, jornalista, dramaturgo
    António Nunes apresenta em Leiria livro "Falando de Acácio de Paiva"
      

    Capa do livro
      A Junta de Freguesia de Leiria e a Folheto Edições apresentam, no dia 6 de setembro, pelas 21 horas, na sala "Celeiro" da Fundação Caixa Agrícola de Leiria, o livro "Falando de Acácio de Paiva", de António Almeida Santos Nunes. A apresentação será da responsabilidade de Orlando Cardoso e Arménio Vasconcelos. Haverá um trecho musical com Paulo Costa e um momento de poesia com vários poetas.

      
    Acácio de Paiva: Poeta, cronista, jornalista, dramaturgo e, sempre, um Homem de princípios.

    Os bons princípios quando germinam, crescem e frutificam no “campus” do homem válido, do homem vestido de sublimidade que lhe garante a ascensão ao humano que poucos atingem, são sempre invioláveis e eternos; havendo sempre a disponibilidade de um asilo onde viva, mesmo em exílio, a sua consciência. E quando tais princípios se juntam de parte em parte, de gota em gota, no espírito de um homem de valor, transformam-se numa enorme vaga, que nem a lei os reprime nem a inquisição os alcança; ou porque a vaga se desfaz longe da costa e sem estrondo se esvai e é pelas suaves ondas absorvida; ou a areia, com carícias, a recebe, salvaguarda e esconde.

    Tais princípios são eternos e imortais, porque encerram em si mesmos, alheios a preconceitos, o carácter, a energia e a substantividade de uma lei absoluta, imutável e universal.

    O que determina o seu inegável valor, a supremacia diante da força e do interesse, nas viagens que a sociedade desde sempre prossegue e seguirá, é a virtude reprodutora dos seus benéficos resultados e a inalienabilidade maravilhosa e marcante das aquisições que vai, no percurso, criando e incorporando para benefício de todos os que buscam aquele limiar do humano.

    E houve homens, ao longo de toda a História, tal como aconteceu com ACÁCIO DE PAIVA que só consigo próprios dialogaram e/ou, sempre que lhes foi permitido, só com Deus estabeleceram diálogos – estes,porém, não decifrados aos restantes homens - e, por isso, se acentuando, como é o caso, a frase de ANTÓNIO NUNES que, em certo ponto da sua missiva nos explicita estas palavras: “Só de facto um “Crésus Perdulário” poderia ter passado uma vida a produzir, sem a preocupação de que a sua obra ficasse imortalizada num livro...”.

    Mas, agora, há-de ficar,devido aos méritos de Acácio de Paiva e de António Nunes.
    O grande homem da Cultura, Fernando Paulo Baptista, escreveu (para que nós, com a devida vénia e reconhecimento, aqui o exararmos) em certa ocasião e para certa obra, o seguinte: “Numa palavra: o dinamismo textogónico e testofânico não deixa de brotar, de modo consciente ou mesmo inconsciente, do substante e identitário “território” corpóreo-mental, auto-biótico e existencial, com seus entornos sociais e seus constituintes de natureza cronológica,histórico-geográfica,civilizacional, filosófico-axiológica, cultural e artística que fundam e estruturam a “personalidade” do autor de um texto. E assim aconteceu, como não podia deixar de ser, com ACÁCIO de PAIVA.”

    Também ele, como o Joan Miró do famoso poema de Octavio Paz, “semeia pássaros no jardim do vento “, pássaros de insatisfeita, irresignada e desassossegada inquietação, mas, ao mesmo tempo, e com Ernst Bloch, “aurorais e apaziguadores pássaros de amor e de esperançosa utopia...”

    Estas palavras merecem ser gravadas no eterno Memorial de Acácio de Paiva, por serem a resplandente luz vinda do Sol, a qual, suplanta todas as demais e cobre como manto dourado toda a substância por si produzida na sua multifacetada actividade de Artista.

    Adoptar, portanto,e neste passo, tais palavras e pensamentos, explanando-os com o sentido que se lhes atribui é, para nós, uma elevada e dupla honra, por se conformarem plenamente com os valores de quem os escreveu e de quem os recebe: Fernando Paulo Baptista e Acácio de Paiva, baluartes notáveis da nossa Cultura.

    II
    ACÁCIO DE PAIVA foi Poeta lírico, Prosador, Cronista, Jornalista, Dramaturgo e Emérito humorista de reconhecido e superior espírito de cidadão.
    Autor com grande labor literário, sempre vestido de entusiasmo e de génio, sempre intervindo nas mais diversas áreas da cultura e da Cidade; Cruzando todos os estilos e ambientes;
    Interveio ele em jornais e revistas de marcada qualidade sempre acrescentada por si, dirigindo-os, orientando-os, deixando sempre plasmada nas suas páginas a sua elevada Cultura;
    Escreveu maviosos e copiosos versos;
    Deixou-nos inesquecíveis trabalhos no campo do Teatro;
    Criticou com subtileza e de um modo muito pessoal e original os desmandos da sociedade em que estava inserido;
    Fez rir muitas pessoas, em riso franco, muitas das vezes as próprias criaturas caricaturadas nos seus escritos.

    Trabalhou ao lado de personalidades várias do nosso mundo cultural, as mais ilustres ao tempo, tais como António Ferro, Júlio Dantas, Rafael Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais, Stuart Magalhães, Rocha Vieira e tantos outros que o admiravam.

    Dirigiu, como se disse, diversos periódicos, deixando em todos a qualidade da sua passagem, realçando-se, neste ponto, o ícone documental “Ilustração Portuguesa”, “O Século Cómico”, “Suplemento de O Século”, neles publicando poemas, crónicas, ecos, temáticas originais e singulares, todas plenas de hilariedade; focando nomeadamente o quotidiano, tudo assinando com o nome próprio ou sob pseudónimos vários, como os de Belmiro, Máscara Azul, Manecas e outros.

    É de realçar tambem a sua mestria no burilar da palavra, onde a mesma se sucede e por vezes se confunde por meio de engenhosos trocadilhos.

    Fez uso de um hábil e contínuo jogo de palavras na sua prodigiosa arte de versejar.

    Foi notável a sua acção no campo da caricatura, bem como no desenho. O “Quim e o Manecas” são disso elevado e concreto exemplo.

    Possuía ágeis e versáteis recursos para obter efeitos didáticos e cómicos.

    Analisado com alguma atenção e cuidado o seu subtil humor satírico denuncia, de um modo especial e original situações e temáticas de índole social e política, não só da realidade nacional como de demais pessoas e países da Europa e do Mundo.
    Dotado de uma enorme, mesmo inigualável, capacidade de ironizar, sempre capaz de fazer gargalhar os outros, bastaria esta qualidade para de todos merecer a permanente e eterna homenagem.

    Mas será para sempre lembrado como um Insigne Poeta Leiriense, da Lusofonia, da “Poiêsis”.

    Realcem-se, aqui chegados, alguns dos seus poemas e as citações que mereceu dos seus confrades, e neste minguado espaço se darem a saber, as notas que os mesmos mereceram de modo a se atribuirem a ACÁCIO DE PAIVA, os encómios, que o alcandoram ao patamar dos grandes vultos da Lusofonia:
    AS PAPOILAS, AS ROSAS, AS ANDORINHAS, O SONETO A LEIRIA, O SONETO DE 8 de Maio de 1936- VINHO! Coragem, Nervos, Luz, Amor; JOÃO FERREIRA DA ROSA, OLAVO BILAC, Dr. FERNANDES DE OLIVEIRA, Minº da Agricª, AS DUAS COLHERES e tantos e tantos outros que o tornaram inequivocamente um dentre “os pássaros semeados no jardim”, “pássaros de amor e de esperançosa utopia “.

    Quanto às citações deduzidas pelos seus admiradores, grandes vultos da Cultura de então, basta lerem-se, na presente obra, as de Adelino Mendes, Américo Cortez Pinto, Afonso de Sousa (meu saudoso Amigo), Adelaide Felix, Afonso lopes Vieira, André Brun, Augusto de Castro, Augusto Gil, Ernesto Rodrigues, João Colaço e outros, os quais, em vida, reconheceram de modo iniludível o seu valor. Valor que será reconhecido perpetuamente, reitera-se, a Bem da Verdade e da Cultura Lusófona.

    III
    A Obra de ANTÓNIO NUNES.
    Nobre propósito norteou o meu admirado Amigo.
    Com inultrapassável nobreza, coragem, dedicação e sentimento atingiu ele o cume até agora inexplorado, rico de tesouros variegados e só agora conhecidos, possibilitando que tantos regalos e pérolas culturais pudessem, a partir de agora, ser usados e usufruídos por todos os Leirienses, por todos os estudiosos Portugueses, por todos os que têm a ver com a Lusofonia, e não só.
    Para o Autor, António Almeida Santos Nunes: “BEM HAJAS, ANTÓNIO!”…
    Porque na esteira da legenda Aquiliana “Quem porfia sempre alcança”, tiveste dentro de ti a força, a vontade, o engenho, a arte e o valor imprescindíveis para que aquele buscado cume fosse atingido e de todos sabido e conhecido, disso beneficiando toda a humanidade e a sua Cultura.
    Manifesto, neste passo final, o meu regozijo por o Autor ter conseguido estes tão belos resultados que ultrapassam, certamente, o que por si foi sonhado.

    No Rio e em Almofala, Junho de 2013
    Arménio Vasconcelos
    Presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas

       António Nunes

    António Almeida Santos Nunes é natural de Viseu, onde nasceu no lugar de Casal, freguesia de Ribafeita, a 13 de Fevereiro de 1947. Reside nos Lourais, freguesia da Barreira – Leiria.
    Em Outubro de 1966 veio para Leiria a fim de lecionar disciplinas do 6.º grupo na então Escola Industrial e Comercial de Leiria (actual Escola Secundária Domingos Sequeira).
    Em 1968 casou em Leiria com Zaida Manuela Paiva. Tem dois filhos e quatro netos.
    Cumpriu o serviço militar obrigatório como Alferes miliciano, no período de 1968 a 1971, tendo sido mobilizado para Moçambique (a sua filha Inês nasceu em Nampula). Em Leiria tem exercido a profissão de Contabilista, Consultor de Gestão e Professor do Ensino Secundário. É Radio-amador, categoria A, licenciado pela ANACOM, desde 1982, cuja Estação emissora opera sob o indicativo internacional CT1CIR.
    Fez parte da Assembleia de Freguesia da Barreira-Leiria, mandato de 2005 a 2009, tendo sido membro da sua Junta no mandato anterior, de 2001 a 2005. Também fez parte da Assembleia de Freguesia de Leiria imediatamente a seguir às primeiras eleições pós 25 de Abril de 1974.
    É coautor de “José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, uma Época, uma Cidade - 1917-1994”, Folheto, Leiria, 2004 e autor de “Caminhos Entrelaçados na freguesia da Barreira-Leiria”, Ed. da Junta, 2005. É editor de várias páginas e blogues na Internet, desde o ano de 2000, nomeadamente “Viver em Leiria” e “Dispersamente”.

    2014/02/06

    Acácio de Paiva, Rodrigues Lobo e Afonso Lopes Vieira - Programa e Metas Curriculares de Português-Ensino Secundário






    Pode-se ler uma reportagem aprimorada sobre o tema atual do novo PROGRAMA E METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS PARA O ENSINO SECUNDÁRIO, lendo o trabalho de Graça Menitra nas pp 4-6 do "Jornal de Leiria" de 6 de Fevereiro de 2014.

    2013/10/01

    Romance da vida em Leiria em 1916-25

    Escrevi em 26 de Setembro de 2013, no "facebook", o que abaixo transcrevo. O feicefuque não me deixa partilhar duma forma direta, neste blogue, ao contrário do que acontece no inverso...
    Estarei certo ou errado? Será que eu é que ainda não percebi como o fazer a não com a função do Windows, do copiar/colar?


    António AS Nunes
    Estou a reler, agora com atenção redobrada, um livro que Marques da Cruz (Zeca) publicou em 1995, "Alta Estremadura - Romance Gastronómico", com Prefácio de José Hermano Saraiva, capa de Jorge Estrela. Já lá vão quase dez anos. Para quem gostar de se inteirar do que era a vida em Leiria, no meio mais burguês e intelectual, dos anos de 1916-25, aconselho vivamente a sua leitura. Neste romance (ficção com base na realidade, arrisco-me eu a dizê-lo) perpassam personalidades, sítios e edifícios de referência de Leiria da época, como José Saraiva (prof. do Liceu de Leiria), Tito Larcher, Acácio de Paiva, Afonso Lopes Vieira, Hernâni Cidade, José de Figueiredo, Horácio da Silva Eliseu, Acácio Leitão, Américo Cortez Pinto, Regimento de Infantaria 7 (com um Batalhão mobilizado para a I Guerra Mundial), Teatro Dona Maria Pia (com o seu fantástico "pano de boca" (mandado pintar expressamente em Milão), Convento de Sant´Anna, Rossio, Júlio Estrela e a sua fama (e proveito) de apreciador da gastronomia, ... e receitas, muitas receitas dos pitéus que se comiam e ainda comem em Leiria... Um regalo! 
    -
    em tempo:
    - Realce-se um tema muito candente na altura e que subsiste na atualidade, que era a real localização dos terrenos onde se travou a tão badalada "Batalha de Ourique". É que existe uma terra chamada "Ourique" ali perto das Fontes do rio Lis. E este tema foi muito discutido e alvo de estudos apurados quer de José Saraiva, quer de Tito Larcher. E pôs-se em causa se essa batalha terá sido travada a Sul do Tejo ou, mais precisamente, aqui perto de Leiria... 
    Tudo indicia que seria praticamente impossível que ela tivesse ocorrido no Alentejo como consta dos registos oficiais para a História de Portugal. Só que, pelos vistos, tal evidência não tem sido tomada em conta pelos historiadores...
    Gosto ·  · Promover · 

    2013/09/29

    Biblioteca Municipal de Alcanena: 11º Aniversário

    28 de Setembro de 2013: 11º aniversário da Biblioteca Municipal de Alcanena. Juntaram-se, por feliz coincidência, dois eventos numa sessão de Poesia e Cultura. O Dr. Óscar Martins a abrir a sessão de poesia com Hélia Correia.
     Um aspeto da assistência, também participantes ativos.
     Outro aspeto dos participantes.
     Bolo de Aniversário e uma tarte de maçã feito a primor pela Zaida. As maçãs que foram utilizadas na confeção são do nosso jardim/quintal na Barreira - Leiria.
    Óscar Martins a preparar o ambiente para se cantar "Parabéns a Você" em companhia da Luísa Soares Duarte ao telefone, por causa dos problemas de saúde do marido e nosso companheiro, ausente/presente...

    Também se voltou a falar de Acácio de Paiva e do livro "Falando de Acácio de Paiva"... 
    (Afinal em Estremoz também há uma rua com o seu nome)

    Um abraço, Soares Duarte!... 
    @as-nunes

    2013/09/21

    ACÁCIO de PAIVA - Diversos apontamentos

    Vai este verbete servir de suporte para aqui deixar o registo de diversas notas e apontamentos que me ocorrerem, entretanto, já depois do lançamento do livro "Falando de Acácio de Paiva", 6 de Setembro de 2013:

    1 - José Marques da Cruz publicou em 1995, ed. A 10ª Musa EDITORES, o livro "A Alta Estremadura - Romance Gastronómico", prefaciado por José Hermano Saraiva (registo 1299 na az-biblioteca particular) em que a pág. 51 se refere a Acácio de Paiva e à sua esposa num momento em que a personagem central do seu romance, José Saraiva, pai de José Hermano Saraiva (poder-se-á dizer, ficção baseada em factos reais) entra, para jantar, em 1916, numa pensão em Leiria, "A Pensão do Manuel dos Santos", onde hoje existe a Pensão Leiriense, ali ao pé do Arco da Misericórdia. É apresentado, nesta fase do seu romance, como "distinto funcionário das alfândegas e plumitivo de créditos já firmados". 
    -
    Ler, no mesmo livro, pp 61a 63, onde se conclui da ligação de Acácio de Paiva à Vieira, em cuja Alfândega era funcionário.
    Aqui se fala do célebre ensopado de peixe da Vieira.
    -
      ...
    (Há-de continuar...)

    2013/09/15

    Acácio de Paiva nos Serões Literários de Cortes - Leiria

    No decorrer da sessão, vários livros, entre os quais, se deu realce ao "Falando de Acácio de Paiva", que o seu autor se incumbiu de apresentar.


    Antes, 20 horas, no recinto das Tasquinhas das Cortes, instalações modelares, depois de um repasto à base de bacalhau à lis e ensopado de borrego dei uma vista de olhos à Lua em quarto-crescente, com um telescópio ali montado e à disposição dos populares. Muito interessante...

     Os enfeites luminosos com a Lua, no alto, em missão de observação sobre a Terra...
     No decorrer do serão...
    Luís Vieira da Mota, depois de nos ter mostrado todo o seu entusiasmo pelo cariz sarcástico de um soneto a Sotto Mayor banqueiro (na época dos anos 10 do séc. XX) escrito por Acácio de Paiva na coluna ""Em Foco" do suplemento "O Século Cómico". 

    O próximo serão terá lugar no dia 12 de Outubro.


    2013/09/12

    Acácio de Paiva: Vim agora mesmo de Leiria

    Ontem à noite, umas 10 horas, a Lua em quarto crescente... lembrei-me de Acácio de Paiva.

    VIM AGORA MESMO DE LEIRIA

    (...)
    Fui também à capela da Senhora
    Da Encarnação, e vi pertinho os montes
    Que o sol ao levantar-se logo doura
    Para no sítio a que lá chamam Fontes
    Abençoar o rio em sua origem:
    E, entretanto, vi milagres às centenas
    Em promessa à Virgem.
    A demonstrar o fim de muitas penas,
    Menos das minhas, porque então, por mais
    Que prometesse e me apegasse às santas,
    Confiado em seus dons celestiais,
    Outra menina (foram tantas, tantas!)
    Me desprezou, cruel e desdenhosa,
    Insensível às velas e aos painéis,
    Porque aos meus versos preferia a prosa
    De cem contos de reis…
    E mais vi… Mas não devo adiantar-me,
    Pois esta referência em baixo estilo
    É uma espécie de sinal de alarme
    A dizer que se avanço descarrilo.
    Desta vez, como devem ter notado,
    Deu-me para o lirismo. Bem, se tento,
    Porém, ser engraçado,
    O efeito que tirei do sentimento,
    Das belezas, enfim, que descrevi,
    Desfaz-se como fumo pela altura.
    Nada!… É melhor parar aqui,
    Nada! nada! É melhor parar aqui,
    Não se borre o diabo da pintura…

    Acácio de Paiva
    (Tinha voltado para Lisboa)


    @as-nunes