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2011/03/24

Rádio Batalha: uma rádio em serviço público

O meu querido amigo Soares Duarte, no seu programa na Rádio Batalha, de hoje, "Conversas e Ideias", abordou, essencialmente, a temática da necessidade de uma adequada programação dos tempos de antena da rádio - uma rádio dita local, neste caso - tendo em conta os seus objectivos e premência na luta pela qualidade, audiência e, sem contestação nenhuma para uma rádio não financiada como Fundação ou Instituto Público, pela sua rentabilidade económica e financeira.
Muito se disse, vários foram os depoimentos de ouvintes, em determinada altura como que ouvi as suas lágrimas de comoção , a correrem-lhe pela face, que quase lhe «calaram o pio». Uma senhora, pareceu-me que estaria nos primeiros anos de actividade em rádio, tantas palavras de elogio lhe dirigiu, relativamente à sua já longa e meritória carreira de radialista, que o meu amigo teve que deixar passar uma pausa na emissão para lhe agradecer a amabilidade. Que é merecida, como bem sabemos, os seus ouvintes.
A verdade é que a Rádio como meio de comunicação social é uma Arte. Incontestavelmente. Só sendo encarada com esse espírito, a Rádio conseguirá atingir os seus objectivos, a começar pelo seu público alvo. Que tem de estar sempre na mente de quem programa a actividade da Estação.
A Rádio tem de ser capaz de dizer coisas às pessoas, de transmitir Cultura, para além da necessária Informação sempre em linha com os acontecimentos e da indispensável Música, criteriosamente seleccionada.
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Passando para a minha participação no programa, que muito me honra com a sua confiança, era inevitável falar, ainda que sumariamente, nos acontecimentos políticos em Portugal, dos últimos dias, melhor, do que se passou ontem no Parlamento.
Que me desculpem os ouvintes da Rádio Batalha, mas faço questão, na rubrica de que fui incumbido "Opinião", de exprimir a minha opinião, que não será, logicamente, a mesma de muitos dos ouvintes.
No entanto, uma coisa temos que convir. É da diversidade democrática das opiniões que pode e deve sair a síntese indispensável à escolha do melhor caminho para a nossa vida colectiva.
Quem me estiver a ler, pode ficar com uma ideia da orientação que tentei imprimir às notas breves que lancei à consideração dos ouvintes, ampliando a fotografia acima (estava eu na boa companhia do meu computador portátil e duma folha de papel de apontamentos) e lendo o que se consegue vislumbrar na dita folha de papel.
Resumindo: ainda acredito que o nosso Presidente da República não vai aceitar o pedido de demissão como Primeiro Ministro do Engº José Sócrates; ainda o teremos à frente do Governo, pelo menos até ao fim do Verão. 
Haja calma, se for imprescindível para uma melhor governação do País, substituir o actual Governo, não sejamos precipitados. 
Por amor de Portugal e consideração para com os portugueses!
Se atentarem nas consequências, estrondosamente visíveis, hoje, corte de dois lugares no rating Fitch de Portugal, subidas dramáticas das taxas de juro da nossa Dívida Pública, declarações de reputados e influentes dirigentes Europeus e da OCDE...perceber-se-á a razão destas minhas reticências...e vamos lá a ver onde é que esta tragédia vai parar. 
@as-nunes
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2011/03/14

Radio Batalha - Conversas e Ideias: PEC IV - Mais austeridade

(clik para ouvir a Rádio Batalha)

Soares Duarte e
António Nunes

Hoje, 14 de Março de 2011, entre as 17h10 e as 17h30, na Rádio Batalha, 104,8 Mhz
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Vou tentar fazer uma síntese da nossa conversa via rádio, animada e preocupada ao mesmo tempo.

Decididamente nós, o Povo da rua, aquele que quer é viver a vida do dia a dia, com dignidade, à custa do esforço do seu trabalho, estamos a atingir um ponto de saturação  tal que já não podemos acreditar em mais de 10% do que vamos ouvindo na comunicação social, seja pela boca dos políticos que nos governam 
-Atenção, muita atenção, estamos a ser governados, não só pelo Governo oficial do PS minoritário, mas também pelo Presidente da República, pelo PSD e pelos restantes partidos da Assembleia da República seja pela própria comunicação social.

As notícias vindas a lume são contraditórias, actualizáveis ao minuto. Mas, acima de tudo, muito desanimadoras. Perturbadoras, teremos mesmo que o dizer.

Durante décadas convencemo-nos que estávamos a viver num tempo de vacas gordas. Que toda a gente podia comprar casa (port vezes até com piscina), carro novo, mobílias novas, viajar para países exóticos. E se não tivéssemos todo o dinheiro necessário imediatamente disponível (que era o caso geral) não havia azar. Os bancos emprestavam-nos esse dinheiro, sem grandes burocracias e a taxas de juros baixas.
E assim fomos andando e nos deixámos embalar no canto da sereia.

Todo este regabofe tinha que dar mau resultado, obviamente. A dívida individual foi aumentando exponencialmente, ao mesmo tempo que com as contas do Estado acontecia o mesmo.

Sabendo nós e sentindo na própria carne, as consequências daqui advindas, damos connosco a perguntar:
E agora?

Tentando fazer uma ligeira recapitulação do que se tem vindo a passar e que nos afecta a vida, cada vez com mais premência, retomemos a história, na altura, em que os juros da nossa Dívida estavam em alta declarada. O Primeiro Ministro e o Ministro das Finanças trazem-nos notícias de Bruxelas:
- Acordo europeu para aumentar para 440 Mil Milhões de Euros a chamada FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira);
- Que passará para 500 Mil Milhões em 2013;
- Flexibilizar a utilização destes fundos para serem utilizados na compra directa da Dívida Pública dos países em dificuldades e assim reduzir a pressão dos mercados externos para evitar a subida insustentável das taxas de juro.

Só que, entretanto, foram-nos impostas novas medidas de contenção e austeridade nos países periféricos como o nosso. É aqui que surge o já chamado PEC IV, que tanta celeuma está a levantar.

E o que é este PEC IV?

O Governo comprometeu-se na Sexta-Feira passada em avançar com novas medidas de austeridade:
- Aumento do imposto automóvel para reduzir o volume das importações;
- Corte nas pensões a partir de 1.500€ num montante médio (progressivo a partir de 3,5% até aos 10% para as mais altas;
- Revisão das Taxas do Iva;
- Revisão das condições de atribuição do subsídio de desemprego.

Entretanto, Passos Coelho, pressionado pelos gurus do seu partido e pela previsível impopularidade destas medidas, só possíveis com a sua aprovação, já que não acredito que o Governo se abalance sozinho neste difícil cruzada, já veio declarar que o Governo não pode contar com o PSD para as pôr em prática.

Face à nossa dramática situação, vamos a ver se Passos Coelho não vai ter de refrear os seus correligionários.

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Segundo as últimas informações, os juros da Dívida Pública estão a descer drasticamente e a Grécia a ficar mais aliviada.

Será que a União Europeia, efectivamente unida, irá conseguir ultrapassar este Tsunami financeiro que está a atacar a estabilidade do Euro e da própria União?

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2010/07/01

APERTA O CINTO, Zé!...Mais...Mais...

Na montra duma loja em Leiria, hoje, 1 de Julho de 2010. 
(clic para ampliar)

Dia P (PEC2, Preocupações, Precipitações...)
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Quer saber mais pormenores das medidas excepcionais aprovadas na Assembleia da República (PS+PSD)?
Clic aqui e prepare-se para ler e franzir o sobrolho (se, entretanto, não lhe der um ataque de nervos!...).
Note-se que a Lei foi publicada no dia 30 de Junho para entrar em vigor imediatamente no dia seguinte.

2010/03/10

PEC 2010, Que futuro, Portugal?...


PEC 2010


Embora com PEC e mais PEC
A vidinha continua
Também tivemos um PREC
Mas continuamos na "Lua"


Somos Povo de sonhadores
Solução vamos achar
Co´as ideias dos "Senhores"
Havemos de nos levantar?!


O Doutor e o Engenheiro
Vão à proa espaventados
Nós nem vemos o padeiro
Sentimo-nos desenganados


Mesmo assim há que olhar
Em frente e com coragem
Ninguém nos há-de tirar
A portuguesa miragem


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nb: comprei mais espaço à Google. 20 Gb por 4,96€/ano. Para bem me/vos servir. Por carolice!...
Pode ser que as fotos acima ainda apareçam a tempo!...De qualquer modo vou colocá-las no blogue: http://dentrodetioleiria.blogspot.com