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2021/12/15

RETALHOS da VIDA do SONHADOR-FAZEDOR João Vasconcelos (1975-2019)

 



Ontem, dia 14 Dezembro 2021, foi feita a apresentação do livro acima, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, em Leiria.
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 A sessão foi muito concorrida e muito sentida por toda a assistência. O Dr Armenio Vasconcelos improvisou uma apresentação do livro e natural (e merecido elogio) de seu falecido filho João Vasconcelos, que reteve toda atenção e solidariedade dos presentes. Na mesa usaram da palavra, também: a Dra. Anabela Graça (vereadora e vice-Presidente) da Câmara Municipal de Leiria); Engª Catarina Vieira (filha do Engº Ribeiro Vieira (pode-se ler uma sua cativante e sentida mensagem no livro, a pág. 339); António DAlmeida Nunes (deixo registo do que disse, abaixo); e o escritor e grande amigo Luis Vieira da Mota .
(há fotos que deverão ser publicadas em primeira mão pelos jornais "Região de Leiria" e "Jornal de Leiria"). (há fotos que deverão ser publicadas em primeira mão pelos jornais "Região de Leiria" e "Jornal de Leiria").

Fotos da autoria de Fernando Rodrigues


Aspecto da assistência


Mesa da sessão
(Catarina Vieira, Anabela Graça, Arménio Vasconcelos, António Nunes)

Arménio Vasconcelos



Vereadora da CML - Anabela Graça

Catarina Vieira

António Nunes


Vieira da Mota





2017/06/09

José Manuel Soares, Mestre pintor, em exposição da sua pintura na Galeria do Mercado de Santana em Leiria


Fotografia do meu amigo Rui Pascoal, no decorrer da exposição. O autor deste blogue à conversa com Luís Pinto, amigo de longa data, a recordar tempos de militância na JS.

Outras fotografias de Rui Pascoal:

 Luis Vieira da Mota a apresentar a exposição.
Uma das pinturas do Mestre em abono da cidade de Leiria.
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"José Manuel Soares, para muitos, e em Pinhel agora também, o Mestre José Manuel Soares, pintor, não de paredes, que também pintou algumas, mas com a mesma arte, nasceu em São Teotónio, Odemira, Alentejo, província da qual pintou paisagens agrestes e secas ou doces de ribeiros, pormenores da duríssima vida rural, ou monumentos históricos, as que vendeu, vendeu, as que não quis vender estão agora, não em Odemira, mas em Pinhel.
O mestre Soares foi muito novinho, adolescente, para Lisboa, com o lápis na ponta dos dedos e as imagens na alma. Ilustrou banda desenhada, revistas de humor, livros de lazer e escolares, fixou-se em Lisboa, foi galardoado várias vezes em concursos e exposições, pintou pormenores de rua, pormenores de vidas, monumentos, sítios já desaparecidos, de tudo o que pintou e não quis vender, não está agora em Lisboa, está em Pinhel.
O mestre Soares amava a Costa da Caparica e aí alugou, e depois comprou, onde residir. Ele ainda lá está, há quase dez anos imobilizado, apenas os olhos vivos e alguns movimentos de lábios inaudíveis. Mas o que restou dos seus retratos de pescadores, de faina piscatória, dos pormenores das arribas, dos recantos das casinhas populares, não ficaram na Costa, nem em Almada, estão agora em Pinhel.
Nos últimos anos da década de setenta do século XX o mestre Soares veio a Leiria, a convite duma galeria, a primeira galeria privada da cidade, expor dos seus trabalhos. E encantou. Paisagens alentejanas, ribatejanas, lisboetas, os pescadores da Costa, os portais dos monumentos, ou artesãos de ofícios desaparecidos. Tudo com pormenor impressionante. Não impressionista, mas impressionante. E encantou-se, como se a “balada do encantamento” de D. José Pais de Almeida, popularmente “dentro de ti, Ó Leiria”, o tivesse enfeitiçado. Comprou um pequeno apartamento na Rua do Coronel Artur Paiva e começou a pintar Leiria. De dia, de noite, a toda a hora. As horas mortas dos outros eram as suas mais vivas. Leiria e arredores. Recantos das Cortes, das Fontes e da Batalha. Exposições históricas em datas centenárias. A monumental exposição, no Dia da Cidade, em 1986, onde todos os quadros representavam Leiria com todo o seu encanto de solidão nocturna. O castelo em quase todos, que de todos os lados se vê o castelo em Leiria, e as fontes e os recantos mais recônditos e românticos. As entidades oficiais da época, e as seguintes, embora tendo sido alertadas para o facto, não se interessaram pelo espólio do mestre Soares. Nem um exemplar figura em qualquer museu público da cidade. Estão, agora, em Pinhel.
Soares nunca foi a Pinhel. O mais próximo que pintou de Pinhel foi Monsanto. E também com paixão e pormenor impressionantes. Idanha-a-Nova ainda tentou adquirir o espólio. Mas a tentativa falhou. Meda candidatou-se a seguir, organizou uma exposição grandiosa, inaugurada por PELO Presidente Cavaco Silva e também desistiu. 
Pinhel quis, preparou as instalações, muito dignas instalações e inaugurou, no passado dia 25 de Agosto, seu Dia da Cidade, o Museu José Manuel Soares. Agora Pinhel, porque os responsáveis da cultura da Cidade não “cederam” a opiniões de críticos de arte, que não pintam senão paredes, avançaram com a obra e agora têm lá todo o espólio do romântico Mestre Pintor José Manuel Soares, a biografia, fotografias de “família”, a banda desenhada, os quadros com recriações das mais significativas batalhas e heróis da nossa História, desenhos mais perfeitos que fotografias de monumentos nacionais, os bois, as árvores, os lagos, os pescadores, o mar. E têm-nos porque fizeram por os merecer, porque são de textura impressionante. Todas as outras cidades, que tinham o dever de adquirir, pelo menos a parte que aos seus sítios dizia respeito, não o fizeram por isso mesmo: por serem de “tessitura” impressionante e não impressionistas, modernistas, surrealistas, cubistas, “ectcetristas”, conforme os críticos aconselham a quem queira comprar arte ou… instalar museus novos. 
De qualquer modo, o espólio de Mestre Soares, emigrando, seguiu as normas actuais do país: deita-se fora o bom e recolhe-se a caca. Também, quando mãe é madrasta, é melhor ser bem adoptado. Ou, como diz o povo, guardado está o bocado para quem o há-de comer. Pinhel tem agora um museu aonde quer levar os alunos das escolas para “verem” a História.
Por falar em fotografias e pintura realista. Ângela Vimonte, esposa de José Manuel Soares, pinta principalmente naturezas mortas. Em Castelo Rodrigo fotografei uma hortênsia, a flor “natal” de Ângela Vimonte. Depois, em casa, comparei a minha fotografia com um quadro dela. Fiquei triste e muito abalado: na minha representação de hortênsias faltava o orvalho da sua saudade."
Luís Vieira da Mota
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Escrevi um e-mail aos membros dos "Serões Literários das Cortes" nestes termos:

Caros amigos e companheiros de Tertúlia
dos Serões Literários


Gostaria de partilhar convosco esta composição, só possível graças à inspiração da poesia de Carlos Lopes Pires e da música e voz de Pedro Jordão.
Repare-se nas hortênsias do vídeo.
Hoje tive o privilégio de assistir à sessão de apresentação duma exposição na Galeria do Mercado de Santana em que Luís Vieira da Mota nos brindou com três excelentes intervenções.
Ao lado das pinturas de fino recorte técnico e de imagens fabulosas de Leiria à noite nas décadas de 60/80 tivemos a ocasião rara de apreciar alguns quadros que nos representavam hortênsias nos contrastes das suas cores tal como as estivéssemos a apreciar ao vivo.
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Sugiro que apreciem a reportagem fotográfica que o nosso companheiro Rui Pascoal fez da exposição referida:

2016/09/11

Culinária Medieval: sobremesa com Almojávenas



Serões Literários das Cortes, encontro do dia 10 de setembro de 2016. 
A Zaida foi a "estrela" de serviço apresentando o tema "Culinária Medieval" em que nos presenteou com vários acepipes tendo em conta a forma como se comia em momentos de banquete. Algumas entradas e a sobremesa. Esta era constituída por "Almojávenas".
Na foto também se pode ver o casal Vieira da Mota. A propósito, Luis Vieira da Mota  leu um texto ao seu estilo peculiar e de qualidade excecional, que ainda vou ver se consigo transcrever neste espaço.
Desnecessário seria dizer, mas é de justiça acrescentar que, como sempre, o jornalista/Investigador/Editor Carlos Fernandes, coordenador-mor destes Serões Literários, teve intervenções interessantíssimas.
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Segue-se a receita para as almojávenas:


--- Mais fotos: de Clara Marques ---
in Facebook de Carlos Fernandes 




2015/05/11

Serões Literários das Cortes: no XVI Aniversário







A Zaida a apresentar o seu trabalho " A Cibernética e a Informação"


´o poema esverdeado foi escrito sobre o aniversário (se tivesse que ter um título chamar-se-ia "confissão aos amigos dos Serões")..`

Carlos Lopes Pires


Dava-se o caso que precisamente neste serão se comemorava o 16º aniversário do "Serões Literários das Cortes".

2013/09/15

Acácio de Paiva nos Serões Literários de Cortes - Leiria

No decorrer da sessão, vários livros, entre os quais, se deu realce ao "Falando de Acácio de Paiva", que o seu autor se incumbiu de apresentar.


Antes, 20 horas, no recinto das Tasquinhas das Cortes, instalações modelares, depois de um repasto à base de bacalhau à lis e ensopado de borrego dei uma vista de olhos à Lua em quarto-crescente, com um telescópio ali montado e à disposição dos populares. Muito interessante...

 Os enfeites luminosos com a Lua, no alto, em missão de observação sobre a Terra...
 No decorrer do serão...
Luís Vieira da Mota, depois de nos ter mostrado todo o seu entusiasmo pelo cariz sarcástico de um soneto a Sotto Mayor banqueiro (na época dos anos 10 do séc. XX) escrito por Acácio de Paiva na coluna ""Em Foco" do suplemento "O Século Cómico". 

O próximo serão terá lugar no dia 12 de Outubro.