Tachistas,
Oportunistas
E
outros istas
Subservientes,
rasteiros.
de
gesto fácil p´ra vénia…
Atentos
como rafeiros,
nojentos
como a ténia.
Pululam
por todo o lado.
Partem,
repartem o bolo,
comendo
o melhor bocado,
passando
o sábio por tolo.
Não
têm credo, política,
do
que a vontade somítica
de
D. Pedro ou D. Lacerda…
Um
só lema, um facho :
a
conservação do tacho !
Uf
! Que nojo. Que merda.
Silva
Resende
Povo
Meu Poema, 1977
-
Comprei este livro, há dias, num alfarrabista.
A foto acima retirei-a do mensário "Correio da Barreira", nº 16, de Janeiro de 2003.
Era seu Diretor e Fundador, o Barreirense (Casal da Mourã), Adélio Amaro. Colaborei neste periódico com alguns artigos, designadamente, na coluna "Digo Eu".