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2007/11/10

Loureiro e poetas em Leiria

Na área ajardinada exterior à Escola Básica 1 em Leiria, na Rua Dr. António da Costa Santos(*) (Ao Largo da Rainha Sta. Isabel), brilhante poeta Leiriense, nascido em 6-6-1856 e falecido a 23-2-1896, encontram-se plantados estes dois espécimes de loureiro, devidamente identificados com placas colocadas aquando do cinquentenário da fundação do Ateneu Desportivo de Leiria, uma das Agremiações desportivas, recreativas e culturais de maior gabarito desta cidade.
Coincidências: o meu padrinho de crisma (religião católica) chama-se (presumo que ainda será vivo) António da Costa Santos. O de Leiria, nasceu numa casa desta rua e na respectiva fachada encontra-se uma inscrição alusiva; a EB1 está a ser frequentada por um dos meus netos e já o foi por outro; em tempos, anos 80, fui membro da Direcção do Ateneu Desportivo de Leiria.
Como se vê, temos aqui um belíssimo exemplo de como se poderiam identificar publicamente as árvores que ornamentam e avivam os nossos espaços públicos. Seria assim tão complicado?!
- Laurus nobilis L. é o vulgar Loureiro ou Louro. Árvore ou arbusto até 20 metros. É uma espécie nativa da região mediterrânica mas encontra-se naturalizado em vários outros locais nomeadamente da Europa. O loureiro, do qual eram feitas as grinaldas dos poetas nos tempos clássicos, é utilizado actualmente como condimento, quase obrigatório.
- Prunus laurocerasus L de nome vernáculo louro-cerejo ou loureiro-real. É originário desde o Sudoeste da Europa até ao Sudoeste asiático, daí dizer-se também que é o Loureiro da Índia. Muito utilizado como ornamental em parques e jardins. Arbusto perenifólio de até 8 m. (Guia de Campo - livro 09 - edição LPN de 2007).
(*) Será oportuno e de interesse referir duas curiosidades a respeito desta rua: 1) Aqui esteve instalada uma Estalagem, a chamada "Estalagem Velha", em cuja porta ainda lá se encontram cravados e bem à vista, duas argolas em ferro onde os utentes prendiam os cavalos e os burros em que se faziam deslocar; 2) na casa de nº 43 desta rua, mesmo defronte dos loureiros que originaram todo este enredo, está colocada uma placa toponímica em ferro esmaltado a azul, com a inscrição "Rua Dr. ANTÓNIO da COSTA SANTOS".
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2007/10/05

Árvore do gelo - Leiria


Fotografias actuais da chamada "Árvore-do-gelo" existente no Jardim Luís de Camões, em Leiria. Quem não tiver visitado esta zona da cidade há mais de dois anos, há-de verificar que a estátua do autor de "Os Lusíadas" está deslocalizada em relação à sua posição inicial. Que mania de mudar as estátuas e monumentos de lugar!!!..."Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"...
O nome científico desta árvore é Braychychiton populneus e é da família das ESTERCULIACEAE. É de origem Australiana, cresce até aos 18 metros de altura e é muito resistente ao gelo e à poluição urbana.
Vale a pena observar os seus pormenores, por ampliação das fotografias, clicando em cima.
Tenho acompanhado a evolução desta árvore, com fotografias regulares, há mais de um ano.
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Luís Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança,
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem – se algum houve - , as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e enfim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía.
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2007/09/30

Quinta do Hespanhol


Há dias fui a um casamento que teve lugar nas instalações da célebre Quinta do Hespanhol, para os lados de Torres Vedras. Todo o cerimonial e banquete esteve excelente, mas não é propriamente este o motivo que me levou a colocar este post.
Não conhecia esta zona e posso dizer que fiquei encantado pelo enquadramento paisagístico, em termos ambientais e, principalmente, das árvores que lá encontrei. Não tive grandes ocasiões de me demorar na tomada de fotografias, pelo que a reportagem não é nada significatica. No entanto, uma árvore deixou-me intrigado, porque não consegui que ninguém me desse informações precisas sobre o seu nome.
Os pormenores mais significativos que consegui fotografar são os que estão expostos nas duas últimas fotos. Consultei vários livros, tais como: Botanica - The illustrated A-Z of over 10.000 garden plants and how to cultivate them (ISBN 3-8331-1253-0, edição de 2004; Árvores de Portugal e Europa - Guia Fapas; Portugal Botânico de A-Z; Árvores e Florestas de Portugal -09- Guia de campo, ed. LPN e outros e também "dias-com-arvores.blogspot.com" e "sombra-verde.blogspot.com".
Lancei aqui, neste blogue, o apelo (*) abaixo transcrito e consegui chegar a esta conclusão: Consultando melhor (após as dicas dos amigos na zona de comentários) o "dias-com-arvores" (), parece-me que cheguei ao nome desta árvore. Será então um pitósporo do género Pittosporum undulatum. (ver comentários).
Esta quinta tem uma longa e interessantísima história, contada com todo o pormenor num desdobrável bem concebido pela empresa, um ramo da própria família, que actualmente detém aquelas instalações.

(*) Apelo inicicial: Não obtive, com garantias mínimas de não errar, dados sobre esta árvore, que me pareceu mais que centenária, ainda que de porte pequeno. Será uma Malus ornamental crab., "Golden Hornet"?

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Creio ser relevante, como fonte inicial de estudo, o seguinte fragmento de texto:
"NOME: Quinta do Hespanhol / Solar dos PerestrellosFREGUESIA: Dois PortosLOCALIZAÇÃO: Junto a Carreiras (Carvoeira)DESCRIÇÃO: Por cima da porta de entrada, um medalhão com a data de 1542 apresenta o instituidor do Morgado, João Lopes Perestrelo, neto de Fillipo Pallastreli, fidalgo italiano. Este veio para Portugal no tempo do Rei D. João I, que lhe doou, entre outras, estas terras que vieram a ser conhecidas como “do espanhol” em virtude do epíteto que o povo concedeu a Pallastreli, identificando a sua língua natal com o castelhano.Uma descendente deste fidalgo veio a ser esposa de Cristóvão Colombo, que também terá passado por esta quinta.Cronologia, segundo a DGEMN: 1333 a 1385 - doação régia das terras a Filipo Pallestrelli, a quando da sua vinda para Portugal; 1513 - os edifícios originais forma destruídos por calamitoso terramoto; 1542 - até à data a posse da terra permaneceu com os donatários, o representante da família, João Lopes Perestrelo, vinculou a propriedade em morgadio do qual foi o primeiro administrador. Reconstrução do solar actual; 1755 - o edifício manuelino desmoronou com o terramoto. Reconstrução do edifício e ampliação do mesmo para dois andares; 1861 - plantação da alameda, existe placa comemorativa com data assinalada, 1940 - construção do jardim no local que corresponderia a parte da antiga horta.ÉPOCA: séc. XVINOME: Quinta do Hespanhol / Solar dos PerestrellosFREGUESIA: Dois PortosLOCALIZAÇÃO: Junto a Carreiras (Carvoeira)DESCRIÇÃO: Por cima da porta de entrada, um medalhão com a data de 1542 apresenta o instituidor do Morgado, João Lopes Perestrelo, neto de Fillipo Pallastreli, fidalgo italiano. Este veio para Portugal no tempo do Rei D. João I, que lhe doou, entre outras, estas terras que vieram a ser conhecidas como “do espanhol” em virtude do epíteto que o povo concedeu a Pallastreli, identificando a sua língua natal com o castelhano.Uma descendente deste fidalgo veio a ser esposa de Cristóvão Colombo, que também terá passado por esta quinta.Cronologia, segundo a DGEMN: 1333 a 1385 - doação régia das terras a Filipo Pallestrelli, a quando da sua vinda para Portugal; 1513 - os edifícios originais forma destruídos por calamitoso terramoto; 1542 - até à data a posse da terra permaneceu com os donatários, o representante da família, João Lopes Perestrelo, vinculou a propriedade em morgadio do qual foi o primeiro administrador. Reconstrução do solar actual; 1755 - o edifício manuelino desmoronou com o terramoto. Reconstrução do edifício e ampliação do mesmo para dois andares; 1861 - plantação da alameda, existe placa comemorativa com data assinalada, 1940 - construção do jardim no local que corresponderia a parte da antiga horta.ÉPOCA: séc. XVI"
in http://www.oestediario.com/oestediario/artigo.asp?cod_artigo=107033
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2007/07/01

Por terras d´Algodres


Na sequência do casamento duma minha sobrinha, na Igreja de S. Tiago de Belmonte, mesmo ao lado do panteão dos Cabrais, no qual estão depositados restos mortuários de Pedro Álvares Cabral(*), acabámos por, hoje (dia seguinte), na companhia do amigo-guia e bloguista Al Cardoso, participar do III Encontro de Gastronomia de Muxagata, ali perto, para os lados de Fornos de Algodres.
O local do encontro, lugar ermo, serrano, como não podia deixar de o ser, tem uma ermida dedicada a Nª Senhora dos Milagres. Estava organizado em moldes muito típicos, comeu-se e bebeu-se segundo os sabores e cozinhados tradicionais, ao ar livre, em contacto directo com a Natureza e as crenças religiosas da região.
Aproveitei para visitar a capela, de cujo interior, através dos vidros da janela da zona do coro, tirei uma das fotos, aqui apresentadas. Por curiosidade, também fotografei uma perspectiva da dita capela, em primeiro plano uma árvore igual às que, há uma década, foram arrancadas do Largo da Sé, em Leiria (ainda hoje não me conformo com essa decisão arbitrária tomada pela Câmara Municipal da altura).
Não me alongo em mais pormenores sobre este festival porque sei que, quer o
alcardoso, quer o arqueologomoura, se lhe vão referir e ao seu contexto histórico, com muito mais propriedade da que eu seria capaz de lhe transmitir.
»» Aproveitaria para pedir a opinião de quem se sentir disponível para o efeito: a árvore do plano da capela será um "Plátano bastardo, padreiro", classificação científica "Acer pseudoplatanus"?
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2007/06/06

Amieiros do Lis e do Lena


Um amieiro (alnus glutinosa) junto à ponte dos Caniços, em Leiria. Muitas outras variedades de árvores se podem apreciar naquela zona do rio, no seu próprio leito, em tempo seco e nas suas margens: salgueiros, amieiros, choupos, plátanos, freixos e outras, até pinheiros.
Toda a zona marginal do Rio Lis(*), desde S. Somão até às Almoinhas, passando pelo centro ribeirinho da cidade, foi alvo de obras de requalificação no âmbito do chamado "Programa Polis". Ao longo de todo esta marginal foram construídas vias e pontes pedestres (ao mesmo tempo ciclo vias, talvez seja de regular a difícil convivência entre estas duas vertentes de fruir os tempos livres) que estão a começar a ser muito procuradas pela população. Também foram instalados muitos bancos de jardim estrategicamente colocados de modo a que as pessoas possam apreciar o leito do rio, em dois pontos da cidade transformados em autênticos lagos/espelhos de água.
O resultado é deslumbrante! Para já!
Asim a água não falte ao Lis!...E se preservem outras vertentes ambientais, de modo a que a Natureza não nos desampare!...
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(*) Também no Rio Lena. O Lis e o Lena correm, de mansinho, um ao encontro do outro, até que se abraçam e fundem-se, num só, à entrada das terras de Ulmar. E lá vão, os dois, juntinhos, num derradeiro devaneio esforçado, até ao mar da Vieira!...
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...
Rio que se fez tinta,
em versos para sempre repetidos
por ventos nas ramadas dos salgueiros,
por gemidos nas noras embaladas.
...
Lis & Lena (Saga Imaginária)
Ed. Folheto 2007, ISBN 978-972-8821-77-7
Luís Vieira da Mota
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2007/03/21

Dia mundial da Poesia e da Árvore

Há quem argumente que as árvores dentro do Castelo de Leiria, estão a destoar, que não será aquele um habitat apropriado a tantas e frondosas árvores. Ainda que se possa admitir que aquela área do Castelo teria sido, em tempos recuados, uma zona de cabeço árido, sinto em mim um doce enlevo quando olho para aquele excepcional ponto de referência de Leiria e vejo todo aquele arvoredo, matizado de várias cores, sob o encantamento do cantar de aves de todas as espécies, desde o pintassilgo, passando pelo melro e pelo rouxinol. Uma moldura da Natureza a alindar ainda mais o ex-libris desta cidade.
-
“Balada do encantamento”

Dentro de ti, ó Leiria
Vive uma moira encantada,
Não sabe ser minha amada,
E tem por nome Maria.

Leiria foste um ladrão
Leiria do rio Lis.
Roubaste-me o coração
E, vê lá tu, sou feliz.

Letra e música de
D. José Pais de Almeida e Silva

... ............................ ...


O meu Jardim Encantado

Vou-vos contar um segredo
Que não quero mais esconder
Ele é tão belo, tão belo
A todos o vou dizer.
.
Tenho no meu coração
Um jardinzinho encantado
E nele há lindas flores
Que com muito amor eu guardo.
.
Uma rosa linda e esbelta;
Um cravinho bem escorreito;
E um botãozinho tão lindo
Verdadeiro amor-perfeito.
.
São autêntica preciosidade
Da mais rara e da mais fina!
Os meus netinhos Guilherme
Mafalda e Carolina.

A avó Zaida
21mar2007

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Dança do vento

O dia estava tão triste!
O sol tinha fugido,
O dia estava a chorar!

E eu no jardim sentada
Com aquele dia sofri
Com ele pus-me a chorar.

O vento passou por mim
E com espanto eu ouvi
Doce música a tocar.

Com o “dançarino do vento”
O vento se foi juntar
E a música que eles tocavam
De anjos me fez lembrar.
E juntos eles dançavam
Um ballet belo e profundo
E eu percebi que bailavam
Com as energias do Mundo.
Ali me deixei ficar
A ouvir a sua música
A ver os dois a dançar.

E quando em mim reparei
Eu já não estava a chorar.
Já não me sentia triste
E dei comigo a cantar.


Zaida

2007

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Um contributo singelo do "Dispersamente"...


Aos Poetas de todo o lado:


Leiam o CONVITE e REGULAMENTO da I Antologia de Poetas Lusófonos!

2007/01/05

Um bilião de novas árvores em 2007. Pelo menos!

(Vêem-se pinheiros a nascer...atrás, árvores já bem crescidas. A terra, que se nota mexida recentemente. Do lado de cá foi construído um cemitério, há dois/três anos o que obrigou ao abate de algumas árvores. Em contrapartida, como resultado da necessária movimentação de terras, aí estão novas árvores, com condições para viverem por longos anos. Assim o Homem as ajude na sua função, preservando-as. Estamos na freguesia da Barreira - Leiria).
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A Floresta e a Vida

As florestas proporcionam não somente protecção ambiental, mas também significativas fontes de rendimento e meio de subsistência a mais de um bilião de pessoas, que delas dependem em todo o mundo.
As árvores são a fonte de uma enorme variedade de produtos (madeira, fruta, medicinais, bebidas, alimentos) e são fundamentais para o controlo do anidrido carbónico na atmosfera, dão-nos sombra tão útil e agradável em dias de canícula, embelezam a paisagem, controlam a erosão dos solos, fertilizam a terra.
Sem as árvores a vida humana seria insustentável.
As florestas também desempenham um papel importante na cultura e nas actividades espirituais e recreativas de muitas sociedades. Em alguns casos elas são o sustentáculo e determinam a sobrevivência de culturas tradicionais indígenas.
As florestas e árvores são simbolicamente importantes para a maior parte das principais religiões do mundo. As árvores simbolizam a continuidade histórica, elas fazem a ligação entre a terra e os céus e, para muitas tradições, elas são a casa quer dos espíritos bons quer dos maus e ainda das almas dos nossos ancestrais.
As florestas também desempenham um papel importantíssimo nas sociedades modernas. Elas são incontestáveis e poderosíssimos símbolos universais, a expressão física da vida, crescimento e vigor para os seres vivos, particularmente os nossos semelhantes habitantes das zonas urbanas, rurais e das próprias florestas. Produtos medicinais retirados das árvores ajudam na cura de doenças e no incremento da fertilidade.
As árvores são plantadas quer como o berço duma criança quer em locais representativos do fim da vida física; os cemitérios.

(Tradução livre do artigo "Trees and Humanity" do site da
UNEP-United Nations Environment Programme.)
No âmbito da maior campanha mundial de fomento da plantação de árvores, que tem em vista a plantação de, pelo menos, um bilião de árvores, durante o ano de 2007.
É feito o convite expresso às pessoas individuais, comunidades, comércio e indústria, organizações não governamentais e às próprias instituições governamentais para colocarem nos seus sites na Internet o logotipo desta campanha como forma de divulgar e ampliar este apelo.

2006/09/10

FAIA/CHOUPO? - Sombra refúgio para trabalhar (ver também actualizações e poema - ao fundo)

Em Leiria, no Largo Cónego Maia. Com as requalificações de toda aquela área, será que esta árvore vai sobreviver? Outra, talvez com a mesma idade já foi derrubada no decorrer das obras de requalificação do Jardim Luís de Camões. Recentemente. Aquela que ficava junto à estátua aos Combatentes do Ultramar, quem seguia para a Avenia Heróis de Angola. Sei que há um projecto, que foi aprovado, que talvez ninguém tenha reclamado nos tempos e termos legais, mas não concordo que, no centro duma cidade da actualidade, não se adaptem os projectos às árvores já existentes, algumas há mais de 100 anos.
É um choupo? As faias são choupos? Confunde-se bastante quando se diz que um determinada faia é um choupo ..., mas vou rever esta matéria.
De qualqer modo se quiser deixar um comentário sobre este tema agradecemos, o editor e os leitores deste blog.
Este post foi colocado com a intenção deliberada de provocar. Podem-nos esclarecer? Talvez os serviços da Câmara Municipal de Leiria que têm um mapa com as árvores da cidade devidamente(?) catalogadas.
Será possível alguém prestar a informação requerida por esta via?
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  • ACTUALIZAÇÃO: 10/9/06 - 22H35
Este link proporciona informações interessantes sobre as faias. Da sua leitura fiquei com a ideia que a árvore deste post será um choupo.
Um outro sítio na Net sobre este tema é http://dias-com-arvores.blogspot.com
Muito interessantes os posts aqui colocados.
  • ACTUALIZAÇÃO: 10/9/06 - 23h50
Onde se poderá encontrar este célebre ATLAS das Árvores de Leiria?
Alguém nos pode informar pf?
Mostrem-se rapazes! Digam coisas sobre as árvores de Leiria.
Parecem-me ser muito jovens, não desanimem! Vejam se sabem porque é que substituiram as árvores centenárias que viviam no Largo da Sé, por Jacarandás, que podem ser muito azulinhos quando estão em flor mas que JAMAIS substituirão as árvores que já lá estavam e que tinham direito a continuar a viver, a dar albergue a centenas de pássaros dos mais variados, de pequeno porte, mas que enchiam o Largo e a alma das pessoas que lá viviam, com os seus gorjeios, trinados e VIDA.
  • ACTUALIZAÇÃO: 11/9/06 - 19h00
Confirmando as informações que fui colhendo parece-me que não restam dúvidas que estamos na presença dum choupo. Há vários choupos em Leiria.
Acontece que entre Leiria e a zona da BoaVista, existe uma zona a que se chamam, desde sempre, a "Cova das Faias". A verdade é que sinal de faias só as haverá do lado direito da variante auto-estrada que liga Pousos ao IC2, desembocando numa rotunda aérea (Esse troço, de 2 km, tem o traçado de auto-estrada, mas tem a velocidade limitada a 90 Km. Resultado. Quando a GNR decide que está na hora de cobrar umas multas é só assentar arraiais por ali, normalmente na Rotunda aérea. Quem vem dos Pousos, é certo e sabido que aí uns 95% dos condutores são apanhados com excesso de velocidade. Muito naturalmente dado o tipo de via que se vai a usar. É quase impossível circular a menos de 90 Km!... Enfim!).
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POEMA às ÁRVORES
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As árvores morrem de pé

Da minha janela eu via-as

Eram lindas com suas ramadas verdes
Pululantes de cantares e passarinhos;
Eram majestosas com seus troncos
Esculpidos pelo tempo, já velhinhos.

Eram sombra apetecida e procurada
Por muitos, que em devota oração,
A Leiria vinham e ali mesmo esperavam
Para ver passar a procissão.

Mas um dia alguém pensou que aquelas árvores,
Talvez por serem velhas de cem anos,
Já não tinham mais direito à vida
E que apenas lenha, eram seus troncos e seus ramos.

E vieram os homens e as máquinas
E às árvores, sem dó nem piedade,
Infligiram golpes e mais golpes
Num ritual de morte e saciedade.

Das árvores escorria-lhes a seiva
Quais lágrimas de tristeza e de dor!
E os homens continuavam a cortar
Isentos de bom-senso ou amor.

Também pela minha cara me escorreram
Lágrimas de revolta, sofrimento e dor
Pelas árvores que morriam a meus olhos
No meio de um espectáculo de horror.

E quando ainda hoje pela janela eu olho
Fico triste e por vezes choro até
Por pensar que os homens não deixaram
As Árvores morrer de pé!
-
Zaida