2017/09/04

O arrojo de falar da poesia de Carlos Lopes Pires

Apresentação do livro de poemas de Carlos Lopes Pires em 1 abril de 2017 no auditório da Casa-Museu João Soares.
(pelo sim pelo não talvez tenha interesse ver o meu vídeo https://youtu.be/42x9zVdWVYU )

A este propósito e porque me permito, às vezes, o arrojo de
me referir à poesia do meu amigo e "irmão" Có-Có Carlos Lopes Pires
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ato de contrição (para o Carlos Pires) Uma campainha soou e o som não era um simples toque eram palavras estranhas que não podia ignorar diziam coisas de alarme que queriam dizer coisas que eu teria de decifrar e não ficar na eterna ignorância e falavam estranhamente de formigas e de muito céu e de maçãs e de tardes azuis estariam a interrogar-se sobre um livro de poemas e de como o tratar naquela sua capa de adeus com letras em branco e silfos e um menino verde e azul e uma formiga a ajudar-nos a ver como era Deus a minha ignorância talvez seja poesia também mas «a minha poesia é uma ignorância» é um livro bonito com uma poesia infinitamente maior que toda a minha ignorância Esta é a minha penitência mas não me sinto penitenciado o suficiente ... antónio n

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